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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Tdah e Casais

Relacionamentos de casais.








Não é difícil que os sintomas do TDAH (DDA) leve um casal à separação, onde geralmente sobra emoção e falta razão. Principais itens:
Impulsividade - A comunicação compulsiva, sem filtro para colocações inadequadas, ofensivas, pode deixar marcas e mágoas irreparáveis. A impulsividade pode manifestar-se também no comer, falar, trabalhar, comprar, fazer sexo, jogar ou uso de drogas.
Desatenção - O déficit de atenção nos adultos compromete muito sua memória, principalmente nos fatos recentes. Atrasos freqüentes, esquecimento de promessas feitas, do que falou ou ouviu nos últimos dias, esquecimento de datas importantes, compromissos, podem irritar muito o parceiro que sente-se desconsiderado: "- Se me amasse de fato não esqueceria". Acaba sendo rotulado como egoísta, auto-centrado. Na verdade sua distração deixa-o alheio ao mundo exterior, ocupado com tanta auto estimulação mental.
Dificuldade em ouvir - É outra característica resultante da desatenção e da impulsividade: ou nem ouve quando o chama (está muito ocupado e distraído em seus devaneios), ou interrompe o parceiro quando este começa a colocar-se, sem deixá-lo terminar o raciocínio.
Desorganização - A "bagunça" e desordem que pode fazer em sua casa, seus papéis, suas roupas, é outro fator estressante.
Necessidade de fazer tudo "do seu jeito, no seu tempo" - A pessoa com TDAH (DDA) pode até ter auto estima comprometida mas na hora de executar algo ou decidir o que deva ser feito, dificilmente seguirá conselhos, perguntará ou compartilhará seus pensamentos, projetos e ações: ele faz e depois comunica ao parceiro que poderá sentir-se completamente ignorado e desqualificado, principalmente se a decisão for sobre algo importante.
Necessidade de estímulo constante - O cérebro que tem TDAH (DDA) vive num ritmo alucinante, está sempre em busca de coisas novas, desafios, fortes emoções... É muito curioso e detesta o tédio. Dificilmente esse tipo de comportamento se adequará à rotina de uma convivência estável. Muitas vezes o portador busca fora de casa outras atividades como esportes, novos amigos ou dedica-se mais ao trabalho, distanciando-se cada vez mais da família.
É comum a pessoa com TDAH (DDA) ter mais do que um casamento.
Tendência a vícios - é muito difícil conviver com uma pessoa que passa horas, noites na Internet, alguém que bebe, que joga, que se droga...
Instabilidade de humor - O adulto com TDAH (DDA) irrita-se muito com um problema que seria facilmente contornável por uma pessoa sem o transtorno. Com sua natural impaciência, pode "fechar o tempo" em função de um engarrafamento por exemplo, jogando toda sua raiva no parceiro. Essa irritabilidade e agressividade ficam mais acentuadas se a depressão estiver associada ao TDAH (DDA).
Instabilidade sexual - Problemas sexuais podem acontecer numa hipo ou hipersexualidade. Há queixas de desinteresse sexual, falta de libido, de orgasmo... em função da incapacidade da pessoa com TDAH (DDA) concentrar-se no ato sexual. Dificilmente haverá muito prazer na relação sexual se a mulher estiver pensando na compra do supermercado do dia seguinte ou se o homem estiver preocupado em cobrir o “rombo” em sua conta bancária devido ao seu descontrole nos gastos.
Por outro lado pode haver também uma hipersexualidade como uma forma de estimulação, de concentração. O sexo pode levar ao prazer do orgasmo e ao prazer de estar absorvido, concentrado.
Muitas vezes essa libido exacerbada (quase compulsiva) pode gerar um conflito com o parceiro de libido moderada: este pode irritar-se com tanta procura (chegando às vazes à aversão sexual), fazendo com que o primeiro sinta-se rejeitado, desista, e vá buscar fora paceiros(as), que dêm conta de sua demanda sexual.
Todos esses sintomas do TDAH (DDA), desatenção, esquecimento, impulsividade, desorganização, instabilidade, irritabilidade, busca incessante por novidades, inconstância sexual, irritam e magoam muito o cônjuge que acaba depreciando o parceiro com TDAH (DDA). Este por sua vez se retrai e afasta-se mais da relação, muitas vezes isolando-se, outras vezes buscando outras fontes de estimulação. Essas atitudes só alimentam mais ainda o descontentamento e reinvidicação do parceiro por um tratamento mais atencioso e, quanto mais cobra mais o parceiro com TDAH (DDA) se retrai e se afasta da relação, num círculo vicioso sem fim.
Essa desastrosa roda viva pode mudar após o diagnóstico: é fundamental que os dois conheçam muito bem o transtorno, conversem sobre ele para se ajustarem e trabalharem em conjunto de forma produtiva. Caso contrário a distância entre ambos pode crescer tanto a ponto de se tornarem dois estranhos ou pior, dois inimigos.



por Kelly Castelucci
Fonte de pesquisa do blog citado abaixo
http://universotda.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Tdah/Transtorno afetivo bipolar



O TRATAMENTO CONJUNTO PODE SER A MELHOR OPÇÃO


Apesar de serem condições cientificamente validadas no mundo inteiro, o TDAH ou transtorno de deficit de atenção e hiperatividade ainda é muito pouco conhecido e consequentemente, pouco diagnosticado e adequadamente tratado. Adultos com TDAH em sua forma pura tem os sintomas de desatenção e impulsividade melhorados com o metilfenidato (Ritalina, Ritalina LA e o Concerta). O problema é que em cerca de 70% dos casos, o TDAH apresenta comorbidades, ou seja, outros transtornos psiquiátricos que aparecem junto com o TDAH e agravam o problema e dificultam o tratamento. De igual modo, as famílias precisam ser tratadas também, pois elas geralmente não entendem e não aceitam o transtorno como uma doença a ser tratada e muitos familiares insistem em achar que é molecagem, que já virou vício, que é pirraça, falta de vontade, preguiça ou porque o portador só quer mesmo é uma mansa e "viver na sombra e água fresca"...
O número de desavenças conjugais auemnta muito, muitos pais saem de casa, passam a morar em outro bairro ou cidade próxima ou alguns somem de vez... por não aguentarem uma carga tão grande de conflitos e culpas. A família muito frequentemente se desestrutura, os conjuges culpam o outro conjuge, que revida em contra-partida... Quando as crianças vao ficando adolescentes e adultos jovens, o estrago na vida daquela familia pode ser total. A comparação é inevitável, e a autoestima daquele jovem fica realmente destroçada. Muitos pais acabam por optar que o filho more sozinho, tamanho o sofrimento que reina na família. No caso do transtorno bipolar, doença grave, séria e que pode cursar com fases depressivas e de euforia, o caso é mais sério ainda. E o TDAH e o Transtorno Bipolar podem cursar ao mesmo tempo, inclusive como comorbidade. Sob alguns pontos, os dois problemas se parecem muito. O tratamento com psicofármacos e psicoterapia pode ajudar em ambos os transtornos vem como como a terapia com os familiares se torna imprescindível. É como se o psiquiatra, o paciente e a família estivessem todos em um barco e todos tivessem que remar. Se a força de cada um não ficar em sintonia com a dos demais, o barco nao vai navegar satisfatoriamente, pode até ficar andando em círculos. O grupo precisa ser homogeneo e o perfil de cada participante deve ser parecido com os dos outros, para que o trabalho renda melhor.


Fonte de pesquisas
http://evelyn-tdah.blogspot.com/
Escrito pela Drª Evelyn

Ritalina em criança, a droga da obediência para TDAH /DDA


Há 30 anos atrás, quando eu comecei a atender crianças hiperativas, não se tratava o TDAH com a ritalina. Essas crianças evoluíam dentro da sua hiperatividade, que internalizava na puberdade como um sentimento de aflição no peito, e iam vivendo a duras penas, evoluindo com outras doenças em paralelo.
Fiquei chocada, passada, com o conteúdo do artigo. Estamos em plena era do avanço das neurociências, dos estudos sofisticados de Neuroimagem, farmacogenética, onde vemos o cérebro em pleno funcionamento, suas áreas hipoativas, velocidade de perfusão sanguínea, espessura de córex cerebral e muitas outras coisas. Para não falar do desenvolvimento galopante da neurogenética, chegando cada vez mais perto das alterações neuroquímicas que ocorrem no cérebro a cada instante... Soa pra mim como o ditado popular de "cuspir no prato em que se come". Já foi tempo em que se tratava síndrome do pânico somente no divã de Freud! Eu fico triste pelas crianças, adolescentes e adultos que são portadoras de doenças mentais ou emocionais, tamanho o desconhecimento da sociedade em relação a elas. Quanto aos laboratórios, vamos pedir a Deus, nosso Pai, que eles continuem investindo na Neurociência, área tão atacada por tanta gente. Só quem tem um filho que não consegue aprender ou que sofre de uma depressão ou algo do gênero é que pode entender como o homem precisa descobrir a chave do segredo. Fala-se em FRAUDE. Que fraude? Remédios tomados em excesso. Aonde? Até bem pouco tempo se achava que criança não sofria de problema emocional. Coitadinhas!!!... E agora, que estamos engatinhando em busca de uma luzinha no fim do labirinto e algumas crianças começam a se beneficiar de medicamentos adequados e específicos, começam a dizer que tudo isso é uma FRAUDE!? Fala sério. Discordo plenamente. Continuo dizendo que a vida segue o seu curso e a gente tem que acompanhar. Senão, fica demodê e é excluído do sistema. Enquanto os olhos piscam a Neurociência avança e muitas descobertas podem ser alcançadas. Ou será que a pessoa ainda acredita que todo obeso é feliz e come até explodir porque quer? Que a criança, coitada, não aprende porque não quer nada com a hora do Brasil? Ah, não posso acreditar... Será que alguém quer ficar burro simplesmente por querer? Preguiça? Fala sério! Será que alguém acredita que ritalina deixa criança letárgica? Essas crianças conseguem ser donas de suas próprias vontades, ter o controle dos seus impulsos em suas mãos e ainda se diz que o remédio e o tratamento são perversos? Triste daquele que tem uma doença que não tem remédio

Fonte da Pesquisas via google e Imagem:
Por evelynvin
Autor : Caetano Cardoso
Links importantes :
http://www.tdah.org.br
http://www.tdahemfoco.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Socorro! Estou perdendo meu aluno.


São freqüentes as queixas de crianças muito inquietas, com excesso de energia, estabanadas, descuidadas, que vivem correndo e subindo nos objetos, interrompem todos, não esperam a vez na fila, se esquecem sempre das regras de comportamento e das tarefas cotidianas. Enfim, são crianças que perturbam muito o andamento escolar e familiar, dando trabalho e exigindo mais atenção de pais e professores.
Crianças sadias geralmente têm esses comportamentos de impulsividade, impaciência, desinibição e descuido. À medida que crescem é esperado delas a capacidade de realizar com autonomia as atividades desinteressantes ou que exigem mais esforço intelectual, já que começam a compreender a importância dos processos para alcançarem um objetivo futuro.
A continuação desses comportamentos pode indicar imaturidade que deve ser superada em determinada fase do desenvolvimento da criança, mas quando persistem, prejudicando-a nos contextos familiar, escolar e social, é momento de avaliar o que realmente está acontecendo. Esses aspectos podem apontar para a presença do Transtorno do Déficit de Atenção-Hiperatividade (TDAH).
O TDAH é uma das disfunções mais estudadas por neuropsiquiatras em todo o mundo, o que indica que o TDAH não é uma ficção nem um modismo, e sim um transtorno real do comportamento que como qualquer transtorno mental deve ser diagnosticado por médico ou psicólogo em minuciosa avaliação clínica e neuropsicológica, incluindo relatórios constando as observações dos pais ou cuidadores e dos professores sobre os padrões de comportamento da criança.
É importante a escola contribuir para o diagnóstico precoce e iniciar logo as intervenções para diminuir os danos à auto-estima, matéria prima para o tratamento e o sucesso futuro da criança. Precisamos entender que a crianças com TDAH tem um potencial difícil de acessar, mas quando posto em funcionamento os resultados são extremamente positivos.
Uma criança mal diagnosticada e não tratada corretamente corre o risco de ter sua vida marcada por fracassos e frustrações. Na maior parte dos portadores de TDAH os sintomas podem adquirir novas características, mas o acompanharão até a idade adulta, evidenciando a desigualdade entre inteligência e desempenho profissional, podendo causar no indivíduo importantes prejuízos na sua vida acadêmica, profissional e social e, com isoo, desvantagens quanto ao sucesso na realização de projetos.
Uma criança frequentemente muito agitada e/ou desatenta leva pais e professores a acreditar que se trata de falta de limite e de educação. É comum se perguntarem onde erraram e o que não está dando certo. Infelizmente, na maioria das vezes, a reação aos problemas de comportamento é impensada, levando pais e professores a tomar atitudes inadequadas como culpar a criança, castigá-la e até mesmo excluí-la.
Já bem pequenas, as crianças com TDAH percebem que não conseguem inibir suas ações somente pela vontade, daí o sentimento de desorientação e incompetência: mais do que não querer, elas não podem se controlar.
Por serem muito censuradas desde pequenas, passam a acreditar que são um peso para a família e para a escola, aumentando sua intolerância à frustração. Essas crianças precisam mais do que outras de constante reforço positivo e motivação para iniciar os comportamentos adequados. Em lugar usar estratégias exclusivamente punitivas, recomenda-se a recompensa com elogios que fortalecem os pontos fortes da criança, além de premiações que podem ir de um presente até um tempo extra de atenção, assim ela entenderá melhor o princípio de conseguir os direitos na medida em que os deveres são cumpridos.
Estratégias educacionais inadequadas para alunos com TDAH contribuem para o agravamento de comportamentos indevidos e consequentemente incentiva um quadro de alunos apáticos ou agressivos, hiperativos ou destrutivos. Desse modo, os educadores devem saber que algumas manifestações extrapolam o comportamento quando os alunos começam a apresentar reações como tiques, dificuldades de coordenação de idéias, pensamentos sem sequência lógica, devaneios, atenção dispersa entre outros.
A escola e o professor são importantes para o sucesso de um aluno com TDAH e podemos afirmar que o ideal é uma escola cuja direção, orientação pedagógica e professores sejam abertos à discussão sobre o transtorno, e que tenham disponibilidade para receber e educar alunos com comportamentos e reações pouco comuns. Essa escola deverá:
- considerar o desenvolvimento global da criança,
- favorecer a comunicação casa-escola abertamente e
- receber profissionais ou especialistas dispostos a discutir a melhor forma de adaptar o aluno com TDAH ao programa educacional e metodologia adotada.
Devemos lembrar que não existe uma única técnica ou abordagem pedagógica capaz de anular as conseqüências do TDAH.


Fonte de pesquisas
http://tdahfono.blogspot.com/

Obrigada por sua visita!!

TDAH É ...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Depoimento sobre a falta de diagnóstico





Alguns especialistas e médicos têm contestado a validade do diagnóstico do TDAH. Parecem recear que a criança seja rotulada como "aquele hiperativo" e/ou passe ajustificar seus atos pelo transtorno.
Acredito que o diagnóstico correto e criterioso é importante e necessário para que todos os envolvidos com a criança possam compreender a tríade clássica do TDAH: hiperatividade, impulsividade e desatenção. A partir daí, podem começar a pensar na intervenção o mais precoce possível.
Sofri muito com o desconhecimento de pediatras sobre o TDAH. Em geral, após ouvirem meu relato sobre o comportamento inexplicavelmente difícil de minhas filhas, se limitavam a dizer ironicamente:
"- Ah, mãe, essa agitação toda indica que elas têm muita saúde! É melhor ter crianças assim muito levadas do que entrevadas na cama..."
Insatisfeita com a "explicação", eu marcava consulta com outro pediatra, e foram tantos entre alopatas e homeopatas... Todos diziam o mesmo e finalizavam a consulta com uma afirmação que considero covarde e injusta:
"- Se para cuidar de uma criança já é muito difícil, imagina cuidar de duas!!! Você não está dando conta das meninas e por isso põe a culpa nelas. Vou prescrever um leite em pó para elas para facilitar um pouco. Você precisa de uma boa babá para ajudar."
Percebi que ser mãe de gêmeas passou a ser a panacéia dos pediatras que não sabiam o que dizer ao ouvir minhas queixas. Eu realmente precisava de ajuda, mas não de pessoas para cuidar das minhas filhas e sim de alguém para me auxiliar a entender o que estava acontecendo com as meninas.
Vaguei de consultório em consultório durante anos. Uns diziam que era problemas no ouvido das crianças e eu corria para o otorrinolaringologista, outros afirmavam que era o intestino e eu marcava consulta com o gastroenterologista, depois sugeriam que era alergia e eu telefonava para o alergista...
Anos se passaram sem que os sinais da hiperatividade fossem realmente observados e analisados pelos médicos consultados. Anos se passaram sem que eu tivesse um mínimo de orientação de como lidar com aquela situação. Esses anos marcaram em mim um profundo sentimento de culpa: eu não tinha competência para criar minhas filhas. Vencida, procurei uma psicóloga; afinal já estavam me convencendo de que eu era a raíz de todos os problemas... Começava nesse momento uma nova fase na minha vida que me trouxe muitos frutos.


Fonte da Pesquisa do texto e Imagem
http://tdahfono.blogspot.com/

Ps. Caso real retirado do blog citado de pesquisa
Arnete de Almeida

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Processo Diagnóstico do TDAH em crianças




Diagnosticar uma criança como portadora de TDAH não é tarefa fácil, pois o diagnóstico é fundamentalmente clínico. Além do número de sintomas apresentados por mais de seis meses, o clínico deve considerar a história de vida da criança e o comprometimento resultante de tais sintomas.
Em geral, o diagnóstico deve ser realizado por médico em equipe interdisciplinar composta por psiquiatra/neuropsiquiatra/, pediatra, psicólogo, pedagogo, psicopedagogo em minuciosa avaliação clínica que inclui relatórios constando observações de pais, cuidadores e professores sobre o comportamento da criança.
A desatenção, a hiperatividade e a impulsividade como sintomas isolados podem ser decorrentes de vários problemas como por exemplo dificuldade na relação com os pais, colegas e amigos; sistemas educacionais inadequados; alterações sensoriais e também podem estar associados a outros transtornos comuns na infância e na adolescência.
O Manual de Estatística e Diagnóstico (atualmente DSM-IV), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, é um sistema classificatório largamente usado porque descreve o TDAH segundo três tipos, cada qual com uma predominância de um ou outro padrão. São eles: tipo predominante desatento, tipo predominantemente hiperativo/impulsivo e tipo combinado.
No tipo desatento, popularmente conhecido como aquele que vive "no mundo da lua", observa-se com frequência a falta de atenção a detalhes e a criança sempre comete erros por descuido; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas distraindo-se com qualquer estímulo; parece não escutar quando lhe dirigem a palavra como se não ouvissem bem; dificuldade de organizar atividades, seguir instruções e terminar deveres e tarefas; recusa de envolver-se em tarefas que exigem esforço mental constante; costuma perder objetos e brinquedos e, principal queixa de pais e professores, parece esquecer de tudo o que escutou alguns minutos depois de receber a informação.
No tipo predominantemente hiperativo/impulsivo, conhecido como aquele que tem um "bicho carpinteiro", observa-se com frequência agitação de pés e mãos, movimentação constante na cadeira e dificuldade de permanecer sentado por mais de uns minutos; corre e escala tudo o que vê pela frente; fala demais e muito rápido; tem dificuldade para brincar ou se concentrar em atividades; não aguarda a vez na fila e nem na conversa, intrometendo-se assim nos assuntos alheios.
O tipo combinado, como o próprio nome indica, é uma combinação dos sintomas dos dois tipos anteriores.
Em qualquer dos casos, esses indivíduos apresentam dificuldades para se organizarem e planejarem suas atividades e tarefas, causando a impressão de que seu desempenho está sempre abaixo do esperado para sua inteligência.
Para cada tipo ressaltam-se comprometimentos específicos. Os do tipo desatento são mais retraídos e possuem maior prejuízo escolar; os hiperativos/impulsivos tendem a ser mais agressivos e com isso geram impopularidade e rejeição pelos colegas; os do tipo combinado apresentam maior comprometimento no funcionamento global.
Os sintomas do TDAH podem se manifestar desde o berço com sono agitado, choro fácil, intensa atividade motora, excessiva irritação em qualquer ambiente, causando assim preocupação dos pais e prejuízo significativo no desenvolvimento da criança.
É importante ressaltar que sempre haverá algum grau de desatenção, hiperatividade e impulsividade em todo portador de TDAH.
O TDAH pode causar no indivíduo um impacto na funcionalidade do planejamento: os sintomas atrapalham o desempenho de atividades resultando em desvantagens educacional e profissional, o que causará prejuízos importantes na vida da pessoa.

Fonte de Pesquisas
Imagem e texto
http://tdahfono.blogspot.com/