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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Outra Visão sobre TDAH


Este trabalho vem ajudar todos aqueles setores da educação que enfrentam o desafio de construir experiências significativas para alunos com déficit de atenção e hiperatividade, mostrando a importância de conhecer e saber como intervir.
O aluno na maioria das vezes só é percebido que pode apresentar problemas na escola, porque para os pais ele é muito inteligente, por isso não para quieto e não aceita que seu filho pode ter TDAH.
Logo, vejo que, suspeitas de comportamentos acontecidos de forma rotineira devem ser avaliadas por equipes multidisciplinares, não com o objetivo de punir, mas de acompanhar e ajudar. Essas equipes costumeiramente são compostas de profissionais que farão com que as pessoas envolvidas sintam-se acolhidas e não investigadas.
Todo esse cuidado também não significa que o problema realmente exista, apenas relaciona possibilidades que com essa conduta podem melhorar ou descartar a reclamação - problema. Além de levar ao reclamante mais informações ou sugestões mais agradáveis.
O professor pode tomar a iniciativa e pesquisar primeiro para depois que registrar com cuidado, notificar as pessoas diretamente interessadas entregando-lhes seu registro como um documento de observação, deixando um espaço aberto ao acompanhante e o diálogo com a impressão de apoio e não de julgamento ou rótulo.
A partir da observação dos alunos, percebi que eles precisam de atenção especial por parte do educando, o qual possa trabalhar com atividades diversificadas que preencham o seu tempo e que os mesmos criem regras a serem seguidas, bem como as punições se não o fizerem.
Penso que a presença de professores compreensivos e que dominem o conhecimento a respeito do transtorno, a disponibilidade de sistemas de apoio e oportunidades para se engajar em atividades que conduzem ao sucesso na sala de aula são imperativas para que um aluno com TDAH possa desenvolver todo o seu potencial.
Porém, a formação de um educador é um processo e não um fim. O mundo é muito vasto, muito já se pensou, escreveu e criou em diferentes áreas do conhecimento. Não há limites para a leitura, a pesquisa e a reflexão. No espaço que dispunha, apenas busquei entender o que é a hiperatividade e como separar de outros problemas pesquisei bibliografias e profissionais especializados que indicaram caminhos a serem seguidos.
Fica então uma sugestão para pesquisa; como chegar próximo do mundo misterioso e simbólico da criança? Conseguimos captar, aprender a alma da criança? Como fazer isso? Como voltar o olhar, a observação das imagens que a criança traz e da sua percepção?
Para aqueles que desejam continuar refletindo, pesquisando, trilhando enfim caminhos para sua formação, deixo uma reflexão, pois, nós educadores, costumamos abraçar a teoria que nos dá apoio e temos dificuldades de olhar para dentro de nós mesmos e para as crianças com as quais convivemos diariamente, não as crianças dos livros das teorias, mas aquelas de carne, osso e alma que vêm a nós, que nos escolheram para aprender alguma coisa e para ensinar-nos outras tantas lições se pudermos ouvi-las. Fica aqui uma fala do psicólogo Herbert de Souza, para que ela nos faça repensar a nossa prática educativa. “Se não vejo na criança uma criança, é porque alguém a violentou antes e o que eu vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado”.
4 Psicólogo, diretor do centro de neurologia, aprendizagem e comportamento em Salt, Lacke, City, Utar, USA, autor de inúmeros livros sobre TDAH
Referências
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Neiva Terezinha Chaves Leite: Graduada em Pedagogia e Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela FACIAP/UNIPAN de Cascavel –Pr. E-mail: neivaleite@pop.com.brJosiane Peres Ferreira: Doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS – Início: 2006. Mestre em Psicologia Social e Personalidade pela PUCRS – Conclusão: 2002. Especialista em Orientação Educacional (2000) e Graduada em Pedagogia (1998) pela UNIPAR de Umuarama-Pr. Coordenadora do Curso de Pedagogia da FACIAP/UNIPAN de Cascavel-Pr desde 2005. Professora do Curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional da FACIAP e orientadora do Artigo.

Fonte

http://reginapironatto.blogspot.com/2008/06/outra-viso-sobre-tdah.html