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sábado, 5 de novembro de 2011

SAÚDE x DOENÇA - GERAÇÃO Z & TDAH


Caro Mário, irmão de caminhada, em resposta a seu convite de comentar a interessante reflexão sobre o déficit de atenção e a geração Z em seu blog: http://tdahnoadulto.com/2011/09/05/geracao-z-tdah/ , penso o seguinte:


Suas análises sempre me surpreendem! Mas nesse caso não comentarei a genialidade e profundidade da sua pessoa, mas o tema em si. Percebo há algum tempo que existe uma “fábrica” de doenças que se esconde por trás de algumas siglas: TDAH, PMD, TAB, HAS, DM, síndrome do pânico e síndromes afins. Que tal se as enquadrássemos todas em um termo único, algo como Síndrome da falta de educação ou Síndrome da consciência pouco desenvolvida?


Muitas dessas “coisas” são produtos de uma sociedade “moderna” e doente nos seus hábitos, sejam eles alimentares, comportamentais ou mesmo dissociativos midiáticos, se me permite o neologismo. Os aparelhos eletrônicos são geradores de doenças, a quantidade de informações a que somos expostos são geradores de doenças, a começar pela ansiedade que promovem na forma ostensiva de publicidade, na inconseqüência das informações e assim vai... Acho que TDAH e suas siglas irmãs, não são transtornos propriamente, mas uma resposta natural do corpo ao que a sociedade contemporânea está oferecendo às pessoas! O corpo está nos ensinando que a direção para a qual estamos indo não é legal! Não devemos apenas anestesiar o corpo com medicamentos, mas escutar o que ele nos está falando!


Cada vez mais virtual, não importa mais gostar ou não do que faz, o homem está obsoleto, não consegue mais processar informações. A criança diante de brinquedos de plástico e do videogame toma decisões rápidas e na frustração de não superar a máquina, molda seu futuro. Como você sabe, algumas companhias já oferecem, após a morte, serviços de criopreservação para cérebro apenas ou corpo todo, de acordo com quanto o cliente esteja disposto a pagar. Já se fala em downloads de cérebro num novíssimo e atualizado corpo humano virtual que seja capaz de viver a partir dos desejos e sonhos do outro... Fundamental aqui parar para lembrar as palavras do sábio Inácio de Loyola:


"Não é o muito saber que sacia e satisfaz a alma, mas o sentir e saborear as coisas internamente”


Finalmente pergunto: tudo isso para quê? Para sustentar uma estrutura comercial que produz supostas substâncias que podem melhorar estes sintomas?!?! Aprendi cedo na medicina que muitas vezes, tratar sintomas é risco de enganar ao paciente e se enganar como médico. Claro que aqui é preciso o bom senso de analisar cada caso e eventualmente medicar quando necessário. O fato é que a real necessidade de medicar é mínima frente à grande necessidade de conscientizar, dar significado à existência, promover sentido na vida do dia a dia.


Finalmente, se faz fundamental resgatar a simplicidade no viver, indiscutível medicamento que vai além do corpo, chega até a alma da pessoa, onde ela pode se lembrar, em termos socráticos (vide: Mênon, na República de Platão), daquilo pelo que ela veio à vida!


“Saúde é Consciência” e oportunidade para a vida plena. Acredito cada vez menos em siglas de doenças e cada vez mais na lucidez no viver. Uma lucidez que ajude a pessoa a se preparar a cada dia com mais seriedade e serenidade para o grande dia, o dia em que deixará o corpo físico, o dia de sua morte. Falar e pensar na morte não é mórbido; aliás se a tivéssemos como conselheira, certamente pensaríamos melhor antes de fazer certos acordos, veja por exemplo o filme “Encontro Marcado” com Anthony Hopkins. Quanto mais leveza e quanto mais coerência no viver, menos seremos reféns das circunstâncias e truques da atualidade que oferecem soluções medicamentosas que não promovem consciência, mas pelo contrário, a obscurecem.


Veja você, Mário, que o medo hoje move o mundo. Observe as notícias, veja que toda a idéia de seguros e segurança se baseia no medo! As pessoas que acabam de ter filhos, como vários amigos meus, são visitadas por outras que vendem seguros para mascarar o medo de que algo possa comprometer o futuro da criança. Esquecemos do presente para viver no futuro! Isso só pode gerar ansiedade e distúrbios afins, é normal, só um doente apático não responderia com ansiedade ou depressão. A ansiedade e a depressão estão nos ensinando algo e nesse sentido não devem ser combatidas, mas compreendidas e sanadas em suas raízes sociais. Você já leu o livro de dois autores alemães: “A doença é o caminho”? Nele, os autores desenvolvem de forma criteriosa este pensamento que compartilho com você.


Acho que o pensamento Steineriano é uma saída honesta para o que se apresenta atualmente, veja você este texto escrito por ele em 1910:


"É preciso erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem. É preciso adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro. É preciso que olhemos para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir. Precisamos pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria. Isto é parte do que temos de aprender nesta era, a saber: viver em pura confiança. Sem qualquer segurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual. Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar. Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites."
(Rudolf Steiner - Bremen 27.11.1910)


Não será preciso aumentar impostos para a fábrica de doenças se os governantes se derem conta de que são necessários apenas pequenos ajustes nos meios de comunicação, em suas próprias condutas e na conscientização pelo exemplo de nossa imensa população de analfabetos funcionais (que se formam sem terem aprendido nada), na direção da saúde. Doença e Saúde são conceitos distintos e dissociados entre si, e dizem respeito à forma como se escolhe viver. Note que hoje existem inúmeros planos de doenças, que salvo raras exceções, estão falindo em conjunto com a saúde pública, mas nenhum, até onde eu sei que seja plano de saúde conforme o nome propõe! Ou você já viu algum plano orientando pessoas saudáveis quanto a conselhos para um bom viver? Eu nunca vi! Aliás, fica aqui a dica para os empreendedores, dos quais não cobrarei nada pelo sucesso que os aguarda, podem usar a idéia... Nesse sentido cabe a nós profissionais, produtos da ciência, doutorados e pós graduados, apontar para quem não viu o que sustenta esse universo, um pouco de sua realidade...

Para quem quiser mais, veja também: http://revistatrip.uol.com.br/revista/203/reportagens/geracao-ritalina.html


Bem, é isso o que penso. E você, Dr. Mário e leitor, o que acha disso tudo?


Fonte de Imagem texto original:
http://saudeconsciencia.blogspot.com/2011/09/saude-x-doenca-geracao-z-tdah.html
Ricardo José de Almeida Leme

Geração Z e o TDAH




Dr Mario Peres é médico neurologista, com pós-doutorado na área de cefaléia nos Estados Unidos, Philadelphia, autor do livro: Dor de cabeça: o que ela quer com você?





Dr Mario Peres, médico neurologista, escreve sobre a ligação entre o TDAH e a chamada geração Z.

O que é a Geração Z?

Geração Z é a geração daqueles que nasceram com a internet já difundida. Z vem de zapear, pode ser chamada também de geração i de internet, ou m de mobile (nome para o telefone celular em inglês).

Não devemos nos fechar aos termos que definem povos, regiões ou gerações, pois podemos reduzir, simplificar e por fim superficializar a discussão sobre o assunto. Mas as chamadas gerações X, Y e Z tem ligação com o TDAH.

A Geração X substituiu os yuppies dos anos 80, preferindo mais uma roupa confortável, bermudão e chinelos do que o terno e a gravata. Recentemente, o mercado publicitário saudou a maioridade da Geração Y, formada pelos jovens nascidos do meio para o fim da década de 70, que assistiram à revolução tecnológica. Oposto aos antecessores, os adolescentes da metade dos anos 90 eram consumistas, principalmente de novidades eletrônicas. Falamos agora da Geração Z, os nascidos em meados da década de 80.

O Z de zapear é fruto deste grupo ter nascido com um arsenal tecnológico e uma avalanche de informações sem precedentes. Quantos discos LP ou CD tinha em média um representante da geração X? Não dá nem para calcular o número de discos e a disponibilidade das músicas dos Zs, pois a carga é tanta que não é possível nem ouvir a todas. Quantos canais de televisão temos hoje? Passamos de menos de 10 há cerca de 20 anos para atualmente dezenas ou até mesmo centenas. Só Zapeando mesmo… A velocidade da informação cresceu exponencialmente e a digestão deste material nem sabemos qual é. Os Zs mudam rapidamente de uma fonte para outra, televisão, internet, telefone celular, mensagens de textos, e por vezes todos eles ao mesmo tempo!

Seriam as garotas e garotos da Geração Z naturalmente TDAHs? Não se pode nem pensar um mundo sem computador, telefone celular, e agora, tudo em um só aparelho, ainda tirando fotos, filmando e trocando imediatamente as experiências. Os Zs então não se deslumbram tanto quanto os Ys com os aparelhos, pois a tecnologia foi absorvida na mamadeira. Os Zs não tem barreira geográfica, pois seu mundo já começou globalizado. Lembro da minha infância imaginando como seria a Europa, hoje temos google maps, google street, viajamos o mundo com as imagens da internet. Se deslocar de um ponto a outro é quase um teletransporte, basta um GPS e pronto. Mapa? o que é isto?

As escolas americanas com a visão futurista estão abolindo as aulas de caligrafia, pois a escrita esta toda nos teclados de computadores e celulares.

Com tantos e-mails, músicas, filmes, programas de tv, sites, a informação ilimitada gera a necessidade de priorização, pois o dia continua com 24 horas. De tudo isto que se apresenta, continua o cérebro tendo que selecionar, pois a absorção pode até ser maior, mas a carga é tão avassaladora que temos que esecolher o que ver, ouvir, sentir. Me lembro de uma charge que diz:

Um filho pergunta ao seu pai: Pai, na sua época de escola o que você usava, se não tinha celular, computador e internet? e pai respondeu: Filho, eu usava a cabeça!

A geração Z é a geração T, de TDAH! Quem não souber priorizar, selecionar, focar, concentrar, vai sofrer com a sobrecarga de informações e formatos de viabilizar a informação. Serão os garotos Z mais inteligentes ou mais atrapalhados? Estudos americanos mostram que a porcentagem de pessoas com TDAH está crescendo, cerca de 10 % das crianças preencheram critérios para o diagnóstico, ou seja 1 em cada 10 vão tropeçar na tecnologia e na alta carga de estímulo, este é um grande desafio para os pais, educadores, pesquisadores e profissionais da saúde.







http://tdahnoadulto.com/2011/09/05/geracao-z-tdah/

domingo, 30 de outubro de 2011

Tdah Informativo !


O Déficit de atenção, com ou sem hiperatividade, é uma das doenças mais subdiagnosticadas da psiquiatria.

Inúmeras pessoas sofrem com os seus sintomas diariamente e, por ser uma doença tão sutil, chegam mesmo a passar décadas, senão a vida inteira, sem um diagnóstico preciso firmado…

Além disso, justamente por tratar-se de uma doença sutil e de difícil diagnóstico, muitos pacientes se perguntam se realmente têm a doença, muitas vezes até saindo de uma consulta sem a resposta bem definida…

O que se observa frequentemente é um paciente que passa a alternar entre vários médicos e psiquiatras durante alguns anos até conseguir encontrar um especialista não só em psiquiatria infantil, mas em TDA/H, ainda desconhecida ou mal – interpretada por vários profissionais.

A pessoa passa a vida inteira ou grande parte dela com sintomas sutis, como por exemplo dificuldades frequentes na escola (grande dificuldade todo ano para passar nas provas finais), impulsividade latente (dificuldades para enfrentar filas esperar sua vez, sempre comendo ou andando com rapidez excessiva) ou perda de objetos como carteira, celular, etc. até que descubra, tardiamente, tratar-se de transtorno com diagnóstico e tratamento estabelecido!

Muitas vezes, os pais, por não saberem tratar-se de uma doença, passam ajudar o paciente a estudar, como tutores, ou que melhora parcialmente o valor das notas tiradas, mais ainda não é o tratamento completo de que ele necessita.

O Fluxo intenso do pensamento, tão característico do portador do transtorno, faz com que muitos cheguem até mesmo a gritar sem uma causa estabelecida, levando a grande preocupação por parte dos pais.


Dr Paulo André Pereira


http://tdahnoadulto.com/

Depoimentos : TDAH


Bem recolhi alguns depoimentos de pessoas portadoreas de Tdah.Para evitar constrangimento ficarão em anonimos.Grata pela atenção.


1º Caso:

Eu tenho TDAH e sempre sofro preconceito por isso…. sempre fui motivo de piada….e ainda pra ajudar sou loira e dizem as tais piadinhas agradaveis!!! …tinha que ser loira mesmo!!!….. eu tenho vontade de agredir pessoas que fazem isso….tive muito problemas na familia e relacao a comportamento agressivo…e talvez eu tenha herdado isso tambem!!….Esqueço tudo com muita frequencia, mas tenho dons a habilidades fora do normal ….. como habilidades fisicas e artisiticas…. Qd estou realizando essas tarefas me sinto altamente concentrada e feliz….mas quando realizo qualquer outra tenho frustraçao por cometer erros por desantençao..tenho variaçoes repentinas e humor, com 100% de frequencia troco palavras, ou ‘como’ palavras e letras em uma digitaçao ou escrita por exemplo!Isso faz com que eu seje infeliz na maior parte do tempo!


2º Caso:

Infelizmente o tdah é uma doença neurológica que torna muito difícil a vida do portador da doença e dos seus familiares. sem querer ofender,mas sinceramente falando, mesmo com medicamento de última geração que são bastantes caros(cerca de 400 reais mensais), a pessoa nunca terá uma vida normal. pode até melhorar, mas sempre será em algum momento inadequada,o que lhe causará problemas em todos os campos da vida para sempre. meu conselho é para que se informem ao máximo sobre a doença,para que o sofrimento se atenue e as consequencias sejam menoos desastrosas.tenho 3 familiares diretos com o transtorno,e se soubesse disse antes fugiria para o mais longe que conseguisse..desculpem a sinceridade.estudo sobre isso e já consultei os melhores especialistas no caso para tentar ajudar minha família.sei o que estou falando.


3º Caso

Olá, sou do Rio de Janeiro capital, não consigo mais suportar os efeitos do que creio eu ser o TDAH tenho extrema dificuldade de concentração, organização e administração do meu tempo. Tenho precisado estudar assuntos relativos a minha área profissional mas não consigo, sou capaz de passar um dia inteiro, como já aconteceu, diante do computador e não conseguir produzir coisa nenhuma, tenho sentido uma frustração e tristeza muito grandes e isso acaba culminando em um estado de depressão.
Tenho dificuldade de relacionamento principalmente com os mais próximos pois sou muito acelerado e acabo cobrando das pessoas que funcionem da mesma forma que eu.
Preciso de ajuda, preciso encontrar algum local no RJ onde eu encontre alguém que possa me ajudar nisso.
Agradeço qualquer ajuda

4º caso:
Fui diagnosticada em maio de 2008 depois de um surto, como TDAH, fiz exames próprios, mapa cerebral começando com um neurologista específico no assunto, e em seguida encaminhada para um neuro psiquiatra, tenho 52 anos, tive perdas tremendas, casamento, amizades, momentos de uma raiva insana por pessoas que amava, luto com isto cada dia, tomo trileptal, Venlafaxina, rivotril e dormonid. Tenho fases de tranquilidade e estabilidades que penso, estou curada, mas repentinamento acontece o BUM, e tudo vai por água abaixo. Li muitos livros (Dr Bacley) e sugiro um recente Lidando com o TDAH adulto. Mas mesmo assim continuo perdendo documentos importantes, esquecendo compromissos e só me atenho no que gosto de fazer: ler. A leitura tem ajudado-me a compreender as situações adversas, e conformei-me com esta síndrome, as vezes sinto-me irresponsável faço coisas que não deveria, mas depois entendo que faz parte e sigo em frente. Aconselho aos portadores desta doença que procurem estudar, ler e conhecer, isto nos torna mais sociáves, menos arrogantes e felizes, pois é uma forma estranha de olhar para o mundo, mas de ver o que muitos não vêem.


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