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segunda-feira, 29 de abril de 2013

O TDAH E A ESCOLHA DA INFELICIDADE











 O TDAH ULTRA SENSÍVEL.

Ao fim da discussão, ambos os debatedores se declararam ateus. A leitora A123 encerrou a discussão com a seguinte sentença: " ao meu ver ateísmo + TDAH, infelicidade eterna. Infelizmente."
Essa declaração soa como uma condenação. Ou pior, uma danação eterna. Mas, será que precisa ser assim? Esse é o único caminho?
Já fui ateu. Hoje não sei mais. Acho a crença em Deus muito frágil, uma crença que não se sustenta quando analisada friamente. Mas crença é como amor, não se explica, se sente.E aí reside a fragilidade do ateísmo: procurar razão onde não existe. O ateu é capaz de amar? Claro, mesmo no auge do meu ateísmo eu amei e amei profundamente. E por que não crer?
Mas, no seu vaticínio A123 tem razão, ao ESCOLHER o ateísmo optamos pela infelicidade eterna. A crença é lenitivo, é muleta, é apoio, é a força que nos mantém em pé quando tudo parece desmoronar à nossa volta. Quem é ateu está só. Não existe Deus, os entes queridos se foram eternamente, não há vida após a morte, céu ou inferno. Há somente o nada, o fim. Nem em vida possuímos pessoas que apoiam nossa escolha, são pouquíssimos os ateus, principalmente os que se assumem ateus.
Ao escolher o ateísmo somos discriminados ( e isso é verdadeiro), ateu + TDAH, é escolher ser duplamente discriminado. Além de descrente é doido! Muita gente talvez sinta pena: coitado, é ateu por que é doido. E nem sei qual o pior sentimento, discriminação ou pena.
Mas é possível ser ex ateu?




 Vale a pena ser ex ateu?
Claro que é possível ser ex tudo. Vale a pena? Depende. Eu não acordei um dia e disse: deixei de ser ateu a partir de hoje. Aos poucos, a vida foi me levando em direção oposta à que eu seguia. Tanta pancada, tantos problemas, e principalmente, tanta sorte na vida, começaram a me descortinar um mundo de novas possibilidade. Ou novas possibilidades para o mundo. Comecei a questionar se minha descrença não era uma forma de arrogância, de enfrentamento. Nada mais arrogante do que enfrentar a Deus; ainda que ele não exista, ele É, na vida da enorme maioria das pessoas. Ao desafiá-lo eu desafiava quase a humanidade inteira. Nada mais TDAH do que desafiar a tudo e a todos. Por muito tempo pensei sobre isso. Ciente dessa possibilidade comecei a abrir minha mente e minha alma à OPÇÃO  de crer. Simplesmente crer. Sem análises ou debates. Assim como amar; ama-se sem questionamentos. A partir do momento em que se questiona o amor, não se ama.
O eixo da minha crença mudou, ou está mudando. Ainda não creio de forma absoluta. Ainda há dias em que questiono a Deus e à humanidade, mas não estou mais condenado à infelicidade eterna. Ao meu lado já caminham milhares de outras almas que me apoiam e dividem comigo suas dúvidas.
Ainda não tenho certeza de nada, mas tenho a esperança de que estou no caminho certo; e a vantagem desse caminho, é que se eu estiver errado jamais saberei. Só posso saber após a morte, e se nada houver após a morte, nunca saberei.

Pode ser fruto do tratamento do TDAH?

 Não sei, mas desafiar é uma ótima forma de se isolar, de se sentir forte ou exacerbar o sentimento de inadequação e diferença em relação aos 'trouxas'. Pode ser que ao me saber TDAH e passar a me conhecer melhor eu tenha naturalmente mudado meu caminho, pode ser que seja fruto do tratamento, ou da idade (a proximidade do fim diminui a coragem do ateu), ou simplesmente a soma de tudo isso. O que sei, é que a vida é feita de escolhas e, entre elas, está A ESCOLHA de amar sua esposa/marido/família, amar a Deus, amar a seu próximo, ou nada disso. Amar e crer são opções que se fazem na vida; se você fechar seu coração e sua mente você não amará a nada nem a ninguém.
Portanto, ame!



ttp://www.tdah-reconstruindoavida.com.br/

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