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segunda-feira, 7 de março de 2011

O papel da familia e da escola na agressividade infantil


A agressividade das crianças e dos adolescentes é um tema que preocupa pais, educadores e a sociedade em geral. Casos como o ocorrido anos atrás em Brasília, em que um grupo de adolescentes colocou fogo em um índio que estava dormindo em um ponto de ônibus, chocam as pessoas e suscitam perguntas sobre por que isso ocorre.

Para entender a agressividade, é necessário olhar um pouco para o desenvolvimento da criança e como ela aprende a se comportar agressivamente. Por volta dos três ou quatro anos, é bastante comum as crianças apresentarem condutas agressivas em relação aos adultos e às outras crianças, como morder, bater, dar chutes, etc. Qualquer mãe ou professora de crianças dessa faixa etária sabe muito bem disso. Nessa fase, diz-se que a agressividade é essencialmente manipulativa, isto é, a criança agride os outros para alcançar determinados fins, como, por exemplo, ganhar um brinquedo ou defender-se (é comum a criança dar tapas nos pais quando eles lhe chamam a atenção). Essa conduta é a forma que a criança encontra de controlar o ambiente, ou seja, é a forma mais eficaz de satisfazer suas necessidades.

Evidentemente, a agressividade não desaparece por completo com o passar do tempo. O que ocorre é que a criança aprende com os adultos que há outras formas de se defender e obter aquilo que deseja. Quando os pais ou professores ensinam que não é necessário tirar dos colegas os brinquedos, mas que é possível pedir para brincar com eles ou chegar a um acordo sobre como dividi-los, eles estão ensinando à criança estratégias sociais que podem substituir condutas agressivas. Se esse tipo de estratégia se mostrar eficaz, gradualmente a criança aprende a negociar e, se o ambiente dela (escola, família, grupo social) valorizar essa atitude, aos poucos, a conduta agressiva passa a ser menos freqüente que outras formas de controlar o ambiente. É por isso que as brigas e as disputas violentas são menos freqüentes com o passar do tempo e só acontecem em situações extremas, como, por exemplo, em caso de ofensas muito graves.

Isso nos mostra que a agressividade não é algo próprio da "natureza" das crianças. É um tipo de comportamento que tem uma função no desenvolvimento delas e, assim como é aprendido (se a criança bate no colega é porque teve oportunidade de observar esse comportamento em outras pessoas), também pode ser substituído por outras condutas.

Às vezes, porém, as condutas agressivas tornam-se um padrão freqüente de comportamento e persistem com o tempo, podendo se transformar em um problema mais sério na adolescência e na vida adulta. A agressividade torna-se a forma preferencial da criança ou do adolescente para resolver qualquer dificuldade. Várias pesquisas mostram que o desenvolvimento desse padrão de comportamento começa na infância e tem relação, principalmente, com as interações familiares e com o ambiente social.

Há uma série de condutas dos pais que podem ser chamadas de "condutas de risco" para o desenvolvimento de padrões agressivos de comportamento nos filhos. Uma dessas condutas é rejeitar a criança, mostrando claramente que ela não é amada ou que ninguém se importa pelo que possa lhe acontecer. Outra conduta de risco é a inconsistência na forma de colocar limites: por vezes, os pais são permissivos demais, deixando que a criança faça tudo o que deseja, e, em outras ocasiões, são autoritários, punitivos e inflexíveis em excesso. Esse tipo de educação deixa a criança confusa sobre o que pode e o que não pode fazer e acaba tornando-se difícil para ela distinguir o certo do errado, o aceitável do inaceitável. Também não é raro encontrar pais que estimulam a conduta agressiva dos filhos, principalmente dos meninos, para a resolução de conflitos.

A violência doméstica também é um fator que pode exercer uma influência decisiva no comportamento. Crianças que assistem a cenas de violência em casa, ou que são vítimas da violência dos pais, podem aprender que essa é uma forma aceitável, "normal", de lidar com a raiva e com a frustração.

Também a escola, se não é responsável por desenvolver o comportamento agressivo dos alunos, pode contribuir para um aumento considerável desse padrão. Professores excessivamente autoritários podem desencadear sentimentos de hostilidade em seus alunos. Se eles tiverem dificuldade em lidar com esse tipo de sentimento, é alta a probabilidade de que venham a reagir agressivamente em relação à escola ou ao próprio professor. Um ambiente escolar que estimule a rivalidade e a competição pode gerar nas crianças e adolescentes sentimentos de insegurança, ansiedade e dificuldades de integração com o grupo. Em conseqüência disso, condutas agressivas podem se tornar a única forma de resolver conflitos. Outra circunstância em que a escola pode vir a ser um ambiente propício para o desenvolvimento da agressividade é quando ela não consegue lidar com a criança agressiva. Uma criança assim provoca a hostilidade e a rejeição dos colegas e isso pode gerar nela uma atitude defensiva e fazer com que tente se impor aos outros pela violência, de forma a atingir aqueles que a rejeitam. Uma atitude dessas mostra claramente a falta de recursos socialmente aceitos que essa criança tem para lidar com a frustração.

O tema agressividade é muito complexo e envolve tantas variáveis que seria impossível em um artigo abordar o assunto de forma completa. É necessário, porém, que pais e educadores entendam que o comportamento agressivo da criança e do adolescente não surge do nada. Ele é construído na interação com o ambiente.


Andréia Schmidt


Fonte Portal Educacional
http://dilmacosta.blogspot.com/2011/02/o-papel-da-familia-e-da-escola-na.html

ABDA - cadastro de Profissionais


Olá Pessoal,

Muitas pessoas perguntam sobre profissionais especializados em TDAH, por isso, coloco aqui a lista de profissionais que a Associação Brasileira de Défict de Atenção colocou em seu site.

O cadastro de Médicos e psicólogos da ABDA é um serviço público gratuito. Ele contém nomes e informações sobre médicos e psicólogos que são associados da ABDA e tratam o TDAH.

Vale a pena você acessar a lista para saber se existe um profissional que pode te ajudar.

Este ano a ABDA vai realizar mais um Congresso Internacional de TDAH

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