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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Relações entre Aprendizagem e Psicomotricidade





O Protocolo de Observação Psicomotora (POP-TT) é um instrumento que auxilia professores e profissionais da saúde/educação na observação das habilidades psicomotoras de crianças entre 4 e 12 anos. Mas por que a psicomotricidade é importante no processo de aprendizagem e, principalmente, na alfabetização???
Segundo Borghi e Pantano (2010), a aprendizagem é uma capacidade cerebral que envolve a formação e a estabilização de conexões neuronais. Assim, para se avaliar a aprendizagem, deve-se avaliar os processos cerebrais intrínsecos à aprendizagem, sendo estes: atenção, memória, comportamento e habilidades emocionais, linguagem oral, consciência fonológica, processamento auditivo e visual, estratégias cognitivas, habilidades sociais, habilidades relativas a cálculo matemático, habilidades de decodificação grafema/fonema e habilidades motoras.
As habilidades psicomotoras, por muito tempo, foram consideradas como de aquisição natural e espontânea da criança, porém, esta não é a realidade... O desenvolvimento de habilidades psicomotoras pode estimular o desenvolvimento e a maturação de conexões sinápticas que serão úteis no controle motor do indivíduo, que farão parte de noções e esquemas corporais do sujeito e, sobretudo, que serão utilizadas quando pensarmos, executarmos ou observarmos um movimento através da ação dos neurônios-espelhos, por isso, faz-se necessário que a Educação Infantil e as primeiras séries do Ensino Fundamental desenvolvam atividades sistematizadas que propiciem a aquisição de tais habilidades.
As habilidades psicomotoras consideradas necessárias e básicas para que o processo formal de ensino/aprendizagem possa ocorrer de forma íntegra são:


1- Coordenação motora global e fina: habilidade de controlar e regular os movimentos corporais amplos ou finos de forma rápida e exata;


2- Esquema corporal: relacionado com a construção da identidade e da autonomia;


3- Lateralidade: tendência a usar determinado lado do corpo de forma preferencial;


4- Estrutura temporo-espacial: construção do conhecimento do meio físico e social a que está inserido e as relações entre o sujeito e o mundo;


5- Ritmo: relacionada à forma de se deslocar no espaço obedecendo a uma determinada sequência de sons ou músicas;


6- Equilíbrio: relacionada à forma de permanecer estático ou em movimento sobre uma ou mais bases do corpo;


7- Controle muscular: relacionada a exercícios em movimentos que deve ser interrompido bruscamente;


8- Força: relacionada aos exercícios que o aluno utiliza força;


9- Velocidade: relacionada aos exercícios que o aluno trabalha a velocidade de deslocamento na execução dos exercícios.


Para saber mais: POP-TT – Protocolo de Observação Psicomotora, Teresa Borghi e Telma Pantano, Ed. Pulso.


http://comoeuaprendo.blogspot.com/

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dificuldades para o tratamento do TDAH


"No Brasil de uma população alvo em torno de 17 milhões, 30 mil pacientes estão em tratamento"



- Qual as maiores dificuldades para o tratamento do TDAH?

Falta de centros de referência com pessoal treinado, capacitado e habilitado para diagnóstico e tratamento e a educação no sistema de saúde pública e nas escolas. Outro entrave grave inerente aos países do 3° mundo e a ignorância de um modo geral, isto é, o desconhecimento das instituições e das pessoas em relação às conseqüências de um TDAH não tratado. Não podemos deixar de citar o preconceito, resultado da ignorância, como um dos fatores que entravam e dificultam o tratamento do paciente com TDAH.

É preciso educar, educar e educar para se chegar com maior facilidade a recuperação da saúde do paciente com TDAH.

Na finalização desse processo é fundamental que haja uma avaliação adequada e objetiva da gravidade dos sintomas e/ou qualidade de vida do paciente.

É importante que a família e a escola aprendam a lidar com esta criança, que responde muito melhor, ao reforço positivo do que a punição.

A criança com TDAH na escola, na família e na sociedade, está sempre "fora do contexto", é como se tentássemos encaixar um prego redondo num buraco quadrado.

Esta criança tem que ser envolvida, motivada, para que ela mostre todo o seu potencial, pois são crianças inteligentes, criativas e intuitivas, na realidade esta criança não tem déficit de atenção, ela tem sim, uma inconstância na atenção e são capazes de uma hiperconcentração quando houver motivação.

O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao suporte terapêutico, com diagnóstico técnico e a terapia cognitiva comportamental, onde a participação da escola, na figura do professor, da família como um todo e da equipe interdisciplinar que envolve um número de profissionais específicos para cada caso é que levarão ao sucesso do tratamento.

Devemos alertar que a interferência de pessoas que não conhecem o TDAH, mesmo sendo às vezes profissionais de áreas afins, funciona como um agravante no tratamento do TDAH, por retardar o tratamento e agravar as comorbidades.

http://www.tdah.com.br/paginas/

domingo, 25 de setembro de 2011

- Quais são os tipos de TDAH?


- Quais são os tipos de TDAH?

Vamos encontrar 04 tipos de TDAH com ou sem comorbidades.

a) TDAH do tipo predominante desatento.

Sintomas: falta de atenção sustentada, distrabilidade.

Obs: Geralmente crianças dóceis, fáceis de se lidar, porém com dificuldade de aprendizagem desde o início de sua vida escolar, pois sua falta de atenção sustentada não deixa que ela mostre seu potencial.

b) TDAH do tipo Hiperativo/Impulsivo.

Obs: Geralmente não apresentam dificuldade a nível de aprendizagem nos primeiros anos de vida escolar, podendo aparecer problemas de aprendizagem, com evolução do grau de dificuldade geralmente por volta da 5ª série ou mesmo, posteriormente. Desenvolvem um padrão de comportamento disfuncional tumultuando as aulas, são resistentes à frustração, imediatista e com dificuldade de seguir regras e instruções, por isso apresentam altas taxas de impopularidade e de rejeição pelos colegas.



c) TDAH do tipo combinado.

Sintomas: Falta de atenção sustentada, hiperatividade e impulsividade.

Obs: Apresenta maior prejuízo no funcionamento global. Quando comparado aos outros 2 tipos é o que apresenta também maior número de comorbidades.

d) Tipo inespecífico.

Quando não apresentam o número de sintomas suficientes para serem classificados em nenhum dos tipos acima, porém alguns dos sintomas estão presentes e prejudicando seu desempenho escolar, familiar e profissional, o critério passa a ser então mais dimensional do que quantitativo.



http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim1.htm