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segunda-feira, 24 de julho de 2023

TDAH...Tem cura ?

 




Ao conhecer sobre TDAH, a primeira reação costuma ser de entusiasmo, alívio por ter encontrado respostas. Enfim sei qual meu problema! Entretanto, logo em seguida… bate uma angústia diante de tudo o que se descobre não saber (ainda). Diante do fato que… não tem cura, que vai te acompanhar pelo resto da vida.


O TDAH não é considerado uma doença, por este motivo ninguém pode dizer “TDAH tem cura”. Bastante atenção para este ponto. Pois você irá encontrar este conceito – que “TDAH é uma doença” em vários sites da internet. Também encontrará outros, que irão prometer “a cura”.


Somente doenças podem ter cura. Uma doença é um estado do corpo, causado por uma situação ou agente específico, que pode ser eliminado para que se retorne ao estado inicial. No caso do TDAH, é diferente. Essencialmente, trata-se de uma SÍNDROME – um conjunto de sintomas, com causas múltiplas, incluindo fatores neurobiológicos, pessoais e ambientais.


TDAH não tem cura, pois é algo que faz parte da pessoa e que acompanhará por toda a vida. Contudo, não quer dizer que ela terá prejuízos permanentes. Isto significa que, mesmo não tendo cura, o TDAH é uma síndrome que pode ser bem manejada. Neste sentido, escolhendo tratamentos que tragam efeitos de longo prazo, é possível ter excelente qualidade de vida. Preferencialmente, conseguindo manter uma dosagem mínima de medicação ou até mesmo dispensando seu uso.



https://dda-deficitdeatencao.com.br/artigos/tdah-tem-cura.html

sábado, 8 de julho de 2023

Pessoas com TDAH são mais criativas?

 Pessoas com TDAH são mais criativas?






Embora as pessoas que têm transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) sejam muitas vezes estigmatizadas por características negativas do distúrbio – como falta de foco, impulsividade e inquietação -, estudos indicam que elas também costumam ser mais criativas. Essa característica pode estar ligada à tendência para dispersão dos pensamentos, o que poderia deixar as pessoas mais suscetíveis às novas ideias.


Qual a relação entre TDAH e a criatividade?

Não existe um consenso sobre a relação do TDAH com um maior potencial criativo. Mas, os indícios desse vínculo estão cada vez mais fortalecidos. Segundo pesquisas, a conexão entre criatividade e TDAH está relacionada à atenção difusa, uma das características do transtorno. Essa facilidade em dispersar – causada por alterações em neurotransmissores no lobo frontal, responsáveis pelo controle da concentração – facilitaria a criatividade, definida como a capacidade de elaborar algo novo e/ou incomum.


Nesse sentido, quem tem TDAH estaria mais propenso, por exemplo, a encontrar soluções pouco óbvias e inovadoras para problemas cotidianos. Outros estudos partiram de análises dos domínios da criatividade para determinar a conexão com o transtorno. Assim foram considerados:


pensamento divergente – voltado para elaboração de várias soluções diferentes para um problema;

pensamento convergente – relacionado com processos que incluem a utilização de um conjunto de regras e/ou informações para resolver um problema;

habilidades/realizações criativas cotidianas.

De todos os quesitos, as habilidades criativas se mostraram mais positivas em pessoas com TDAH, seguida pelo pensamento divergente. Outro achado das pesquisas é a maior sensibilidade desse grupo aos estímulos externos. Testes revelaram que pessoas com o transtorno exploram mais aspectos criativos mediante recompensas na comparação com as pessoas que não têm TDAH.


Todas a pessoas com TDAH são mais criativas?

É possível que pessoas com TDAH sejam mais criativas do que pessoas que não convivem com o transtorno, conforme apontam os estudos. No entanto, isso não significa que todas as crianças que têm transtorno de déficit de atenção com hiperatividade possam desenvolver a criatividade na mesma intensidade. Fatores externos, como ambiente familiar e escolar, impactam esse processo, assim como outros tipos de estímulos.


É importante ressaltar que qualquer pessoa pode desenvolver o pensamento criativo, apresentando ou não um distúrbio que possa favorecer essa habilidade. Além disso, é preciso cuidado com as expectativas em relação às crianças com TDAH, pois, independentemente de ter propensão a apresentar determinadas características, cada indivíduo é único.


Quais outras características positivas podem estar associadas ao TDAH?

Além da criatividade, outras características positivas podem estar relacionadas ao transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Entre elas estão:


Resiliência – pessoas com TDAH enfrentam diversos desafios ao longo da vida pelas características inerentes ao transtorno. Essas experiências, mesmo negativas, acabam por aguçar a resiliência, ou seja, a capacidade de se adaptar às adversidades. Além disso, quem tem o distúrbio costuma desenvolver uma autoconsciência sobre os sinais e sintomas, contribuindo para autoproteção perante obstáculos.


Hiperfoco – a dificuldade em manter a atenção está entre os principais sintomas do TDAH. No entanto, o oposto disso, o hiperfoco, também é observado em pessoas com o transtorno. Essa concentração máxima pode ser benéfica no desempenho de diversas tarefas cotidianas, como os estudos.


Coragem – uma das características proeminentes do TDAH é a impulsividade, que pode ser vista como algo negativo muitas vezes. Mas, sob outro ponto de vista, ela permite descobertas sem tanto receio de julgamentos ou de complicações futuras, fatores que, frequentemente, impedem ter novas experiências.


Energia em alta – a hiperatividade, outro sintoma comum do transtorno, também tem um lado positivo. É que essa inquietude pode ser aproveitada na prática de esportes. Além disso, a energia em alta favorece um aspecto importante no desenvolvimento psicossocial das crianças, que é o ato de brincar.


Habilidades sociais – alguns estudos indicam que pessoas com TDAH possuem alto nível de inteligência social. Isso pode proporcionar uma facilidade maior em se relacionar, demonstrando sentimentos e empatia por outras pessoas.


Como estimular as habilidades das pessoas com TDAH?

Pessoas com TDAH podem e devem ser estimuladas a desenvolver os aspectos positivos de suas características. Para tanto, é importante identificar quais dessas características se sobressaem, de acordo com a subdivisão do transtorno:


Predominantemente hiperativo – quando a maior parte dos sintomas se relaciona à hiperatividade e impulsividade;

Predominantemente desatento – em que a maioria dos sintomas está voltado para desatenção e distração;

Combinado – mistura de sintomas de desatenção e sintomas hiperativos e impulsivos.

Se a impulsividade é muito marcante, por exemplo, vale direcionar as atividades que exigem maior desprendimento, como uma oficina de teatro. Já no caso da hiperatividade, as modalidades esportivas ajudarão no gasto da energia acumulada. Quando o hiperfoco é o traço que se sobressai, brincadeiras que exigem máxima atenção, como montar um quebra-cabeças, podem ser uma ótima opção para estimular a criatividade.


Se o que predomina é a desatenção, a música é uma boa opção, pois é formada por padrões e ritmo, que por sua vez são uma forma de estrutura, e o pensamento linear é extremamente benéfica para o cérebro.


Compreender outras formas de lidar com as características do TDAH, reafirmando o lado positivo de cada uma delas, contribui enormemente para qualidade de vida de quem tem o transtorno. Nesse sentido, o apoio de um psicólogo pode ser essencial para apoiar e orientar sobre maneiras de estimular as habilidades.


Conteúdos relacionados

TDAH: O que é hiperfoco?

TDAH: como identificar os sintomas de hiperatividade na rotina?

Como explicar para meu filho o que é o TDAH?


Referências

https://tdah.org.br/tdah-criatividade-e-inteligencia/ – acessado em 20/09/2022;

https://tdah.org.br/dicas-criatividade-agressividade-e-mentira/ – acessado em 20/09/2022;

https://www.psychologytoday.com/us/blog/mythbusting-adhd/202205/the-link-between-creativity-and-adhd 

domingo, 28 de maio de 2023

Falta de acessibilidade…de quem é a culpa?


Infelizmente a gente tem que se virar de qualquer forma. Seja para ir numa loja, pagar uma conta ou passear, a gente esbarra com esses obstáculos pela cidade, como carros estacionados em rampas, por exemplo. – Atleta Tiago Pimentel, que sofreu um acidente na adolescência e hoje se locomove com cadeira de rodas.


Para muitos, esse relato não passa de mais um rotineiro desabafo, mas, afinal de contas, basta entender o problema tomando posicionamento de telespectadores ou devemos ir a fundo nessas questões e descobrir efetivamente, de quem é a culpa?


Inicialmente, muitas respostas apresentarão certa ambiguidade, afinal, esse não é um dos mais fáceis assuntos de se conversar, mas, a falta de acessibilidade hoje é gerada por questões sociais e éticas sérias como o desrespeito e grosseria.


Um absurdo olharmos para a sociedade como a grande culpada, afinal de contas, os asfaltos não estão adequados, a ausência de rampas é extremamente visível, não há sinalização, adaptação, inclusão e diversas outras requisições.


Sim, de fato esses problemas existem e adjacente a eles está o DESRESPEITO, que acomete os infratores de leis vigentes.


Está na hora de ponderar diversas questões e principalmente a falta de ética ou conscientização daqueles que usam a clássica desculpa de que ‘’não vai demorar’’ ao estacionarem em vagas que não lhes são destinadas, ou dos proprietários de muitos estabelecimentos irregulares que utilizam 90% do espaço disponível para circulação nas calçadas.


Enfim, paremos!


Antes de julgar, reflita, afinal ‘’parece ser muito mais fácil culpar as coisas em vez de arrumá-las’’…


Falta acessibilidade e isso é um problema considerável, então, AJA, MOBILIZE, CONSCIENTIZE, E RESPEITE!


Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos – Eduardo Galeano


http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/02/pessoas-com-deficiencia-reclamam-de-acessibilidade-em-imperatriz-ma.html

Afinal, o que é respeito?

 



É o reconhecimento dos limites de alguém? 

É a busca pela ética? 

É o seguimento dos padrões morais estabelecidos pela sociedade?

Não, o respeito vem de dentro.

Vem do berço, das conversas em família, do almoço de domingo, da escola e brincadeiras de roda.

Vem das relações entre amigos, do sentimento, da desconfiança, da personalidade.

O respeito está em nós, mas só é incitado pelo ensinamento e orientação, o que talvez esteja em falta hoje nas escolas…

Ou não seja a ausência de instrução. É apenas uma má articulação das notícias.

Há campanhas, sites, blogs, ONG’s, voluntários…

Enfim, falta ENGAJAMENTO.

A Inclusão da Criança Deficiente na Escola de Educação Infantil

 




Por inclusão podemos entender o processo que leva as crianças com deficiência a participar da vida escolar com aceitação e integração ao meio, sendo respeitadas suas diferenças e estimuladas suas capacidades. Para isto a escola e a família deverão se ajustar e juntas decidirem qual a melhor estratégia para cada caso. Todos os profissionais envolvidos deverão estar capacitados para receber a criança e possibilitar que o ingresso e a permanência na escola sejam momentos de real aprendizagem e desenvolvimento.


A inclusão causa uma mudança na perspectiva dos educadores e professores, pois possibilita reconhecer a criança com deficiência como um ser importante para o grupo e não como um sujeito incapaz de aprender, produzir e tornar-se independente dentro de suas possibilidades.


Os educadores devem avaliar as potencialidades específicas daquela criança e respeitar o ritmo próprio devendo considerar que todas são capazes e todas enfrentarão dificuldades dentro de suas peculiaridades, independente de ser portador de uma deficiência, síndrome ou qualquer dificuldade.


Quando a inclusão da criança é feita adequadamente pela família e escola, seus coleguinhas estarão preparados para conviver com a diferença.


Cabe ao educador, ao professor, oportunizar situações tratando a criança da maneira mais natural possível, respeitando e ensinando sem expor, nem exigir que ela cumpra atividades que não esteja ainda capacitada, mas sim estimulando que realize o que é capaz e a partir destas conquistas estimular sempre mais. Deve ser este, o trabalho do professor com todos na sala de aula, e essa atitude proporciona à criança inclusiva e a seus colegas uma normalidade no contexto escolar, todos aprendem que cada um tem seu ritmo. Nem todos são bons em tudo e nem todos não são, tão bons em tudo.


Toda criança tem o desejo e o direito de ter oportunidades iguais na escola para que possa viver com dignidade. Cabe ao adulto estar atento às necessidades da criança, fortalecendo seu desenvolvimento e atendendo suas dificuldades com o objetivo de oportunizar aprendizagem e autonomia.


Não é possível simplesmente receber uma criança com deficiência e exigir que ela acompanhe o ritmo de seus colegas na sala de aula, sem um preparo adequado de todos na escola: professores, técnicos, funcionários e colegas.


Dois critérios devem ser respeitados:


- As crianças com deficiência devem participar das atividades do grupo tendo respeitadas suas limitações;


- A escola deve se adaptar e tornar-se acessível em termos de estrutura física e também de formação e atualização do corpo docente e funcionários em geral.


Nem todas as escolas estão preparadas para a Inclusão; receber a criança e não oferecer o tratamento necessário, não colabora para o desenvolvimento, nem torna esta escola inclusiva. Todos deverão se preparar, instruir, conhecer as necessidades, respeitar e oportunizar situações que integrem a criança no contexto escolar.


Muitas barreiras as crianças com deficiência terão de enfrentar na vida como todos nós. O primeiro contato com o mundo, fora do âmbito familiar, provavelmente será a escola, portanto precisamos preparar e capacitar os profissionais da Educação Infantil para que esse ingresso seja o mais prazeroso possível e que a criança aprenda a reconhecer suas potencialidades apesar das limitações e busque sempre mais, para tornar-se um ser com autonomia e ter uma melhor qualidade de vida ao ingressar no Ensino Regular com boa autoestima, adaptada ao meio e feliz. 


Sandra H. Pio da Silva – Psicopedagoga Clínica e Coordenadora Pedagógica em Escola de Educação Infantil








Dislexia na Educação Infantil?

 



A dislexia é um transtorno específico da aprendizagem e é classificada como dificuldade crônica.

A criança lê, mas não consegue atribuir um significado ao que está lendo. Ela não associa o símbolo gráfico (letra) ao som que este representa. O disléxico possui uma dificuldade maior na área verbal (ex. linguagem escrita e oral) do que na não verbal (ex. linguagem simbólica).


 Sinal de alerta aos pais e professores: Aos oito ou nove anos de idade a criança apresenta alguma perturbação emocional. Têm um comportamento antissocial e até agressivo.


A dislexia é uma das grandes causas de baixo rendimento escolar. Na maioria das crianças disléxicas a caligrafia é bastante comprometida. Copiam com dificuldade e depois não conseguem entender o que está escrito. Eles também confundem a direita com a esquerda.


Aos 4 ou 5 anos de idade já é possível iniciar uma avaliação para saber se a criança tem ou não dislexia.


 

Sandra H. Pio – Psicopedagoga Reg. MEC 7526 – Porto Alegre           sandra@sulmail.com




TDAH - 7 Regras para a Família e a Escola


São 7 regras que a família e a escola juntas poderão projetar um programa para a criança portadora de TDAH.


1. Regras e instruções devem ser claras, breves e (quando possível) representadas fisicamente sob a forma de cartazes, listas e outros lembretes visuais. Acreditar na memória da criança e em lembretes verbais geralmente não funciona. Encoraje a criança a repetir as instruções em voz alta e repeti-las a si mesmas em baixo tom enquanto segue as instruções.


2. Recompensas, punições e respostas usadas para manejar o comportamento da criança devem ser dispensados de maneira rápida e imediata, e a abordagem total para a utilização de consequências deve ser bem planejada e organizada.


3. Respostas ou resultados frequentes por seguir regras são cruciais para manter a obediência da criança.


4. Crianças com TDAH são menos sensíveis a elogios sociais e reprimendas; portanto, as consequências por bom ou mau comportamento devem ser mais vigorosas do que aquelas necessárias para controlar o comportamento de crianças sem TDAH.


5. Recompensas e incentivos devem ser usados em vez da punição, ou seu filho passará a encarar a escola como um local em que provavelmente ele vai ser mais punido do que recompensado. Certifique-se de que o professor espera uma semana ou duas após estabelecer um programa de recompensas na escola antes de começar a usar punições. Certifique-se, então, que o professor fornece duas ou três recompensas para cada punição. Quando as punições falham, veja inicialmente se as recompensas são insuficientes; quando forem, as punições não controlarão o comportamento do seu filho.


6. Sistemas de recompensas com fichas podem permanecer eficazes durante um ano escolar inteiro com mínima perda de intensidade, já que as recompensas são alteradas frequentemente. Crianças que apresentam TDAH enjoam de determinadas recompensas mais rápido que outras crianças, e professores que não são capazes de reconhecer esse fato geralmente abandonam o programa de fichas muito precocemente, acreditando que ele parou de funcionar.


7. A antecipação é o segredo com crianças que apresentam TDAH, especialmente durante as fases de transição. Para assegurar que seu filho está atento a uma mudança que está para acontecer, peça ao professor para seguir as estratégias. (a) Revise as regras antes de prosseguir com novas atividades; (b) faça com que a criança repita essas regras, incluindo recompensas por bom comportamento e punição por má conduta e (c) dê seguimento ao plano quando a atividade começar. Aqui, a mensagem importante para os educadores é: Pense em voz alta, pense para frente.


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domingo, 2 de abril de 2023

O que é Autismo?






O que é Autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), também conhecido apenas como autismo, é um transtorno de desenvolvimento neurológico que afeta as habilidades físicas, motoras, de comunicação e de interação social. A condição costuma se manifestar durante a primeira infância e acomete, em maior prevalência, meninos.


Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 1% da população mundial pode ter autismo. Além disso, estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças convivem com o diagnóstico de TEA. Mas, afinal, o que é autismo?


O que é autismo?

O autismo é um transtorno de desenvolvimento neurológico que se apresenta de diferentes formas. De uma maneira geral, o TEA afeta a linguagem, comunicação, interação social e comportamento social. Pessoas dentro do espectro podem apresentar padrões de comportamento repetitivos, interesses fixos e hiperfoco, hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, entre outros.


Os primeiros sinais de autismo podem ser percebidos logo nos primeiros meses de vida e o diagnóstico pode ser estabelecido por volta dos dois a três anos de idade. Pessoas com autismo podem manter pouco contato visual ao conversar, apresentar dificuldade de interagir e se interessante excessivamente por temas específicos. Entenda, a seguir, as possíveis causas, sintomas e tratamentos.


Causas

As causas do autismo não são totalmente conhecidas, mas as pesquisas na área são cada vez mais intensas. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel-chave nas causas do transtorno.


De acordo com um estudo, publicado no Journal of the American Medical Association, a herança genética é responsável por 80% dos casos. Enquanto os fatores exógenos podem ser atribuídos a complicações durante a gravidez, infecções, desequilíbrio metabólico e exposição a substâncias tóxicas.


Autismo e vacinas

Muito se discute sobre a relação dos imunizantes com o desenvolvimento do TEA. Um amplo estudo realizado pelo Instituto Serum Statens, na Dinamarca, apontou que as vacinas não possuem qualquer relação com o autismo.


Pesquisas realizadas pela Academia Americana de Pediatria também apontaram que nenhuma vacina ou componente é responsável pelo número de crianças diagnosticadas com autismo. A entidade concluiu que os benefícios das vacinas são maiores do que os possíveis riscos.


Fatores de risco

Sexo: meninos são de quatro a cinco vezes mais propensos a desenvolver autismo do que meninas

Genética: famílias que já possuem histórico de autismo correm riscos maiores de novos casos

Condições de saúde: crianças com alguns problemas de saúde específicos, como epilepsia e esclerose tuberosa, tendem a ter mais riscos de desenvolver autismo

Idade dos pais: alguns estudos apontam que quanto mais avançada a idade dos pais, mais chances a criança tem de desenvolver autismo até os três anos.

Saiba mais: Ecolalia: conheça o distúrbio que afeta crianças com autismo


Graus de autismo

Além dos diferentes tipos de autismo, também existem graus que se diferem entre si. Os graus de autismo são classificados em:


Autismo grau 1: autismo leve

Pacientes com autismo grau 1 possuem maior independência e desempenham facilmente as tarefas no dia a dia. Apresentam pouco interesse e dificuldade em iniciar ou manter interações sociais, problemas em se expressar, comportamentos repetitivos e restritos, dificuldade em trocar de atividade, problemas para organização e planejamento. Por isso, é considerado autismo leve.


Autismo grau 2: autismo moderado

Os sintomas costumam ser percebidos com maior facilidade no autismo grau 2. Os pacientes precisam de suporte moderado para desempenhar atividades, apresentam maior dificuldade de socialização, podem ou não se comunicar verbalmente, não realizam contato visual, possuem comportamentos repetitivos em maior complexidade e seguem rigorosamente uma rotina.


Autismo grau 3: autismo severo

O paciente diagnosticado com autismo grau 3, geralmente, possui pouca autonomia, necessita de apoio constante para realizar atividades diárias, possui graves déficits de comunicação e interação social. Em alguns casos, não conseguem se comunicar verbalmente e precisam de suporte de um mediador e, por isso, é considerado autismo severo.


Apresentam extrema dificuldade em lidar com a mudanças, comportamentos repetitivos e extrema fixação em interesses restritos e dificuldade em mudar de foco ou ações. Comumente tem condições associadas ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).


Autismo regressivo

Algumas crianças com autismo podem crescer sem apresentar nenhum sintoma e, com o avançar da idade, perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente. Esse tipo de autismo é chamado de autismo regressivo.


Sinais

Sintomas de autismo

Os sintomas de autismo variam de acordo com o nível do espectro em que o paciente está inserido. Entre as áreas afetadas e suas manifestações estão:


Comunicação

Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa social

Comunicar-se com gestos em vez de palavras

Atraso ou não desenvolvimento da linguagem

Referir-se a si mesmo de forma errada (por exemplo, dizer “você quer água” quando a criança quer dizer “eu quero água”)

Repetir muitas vezes a mesma palavra ou pergunta

Dificuldade em compreender figuras de linguagem e sarcasmo

Comunicação monótona

Interação social

Dificuldade em fazer amigos

Não mantém contato visual

Isolamento

Falta de empatia

Não gosta de contatos físicos, como beijos e abraços

Comportamento

Acessos de raiva intensos e agressividade

Fixação em um único assunto ou tarefa

Dificuldade de atenção

Hiperatividade

Faz movimentos corporais repetitivos

Dificuldade em interagir em atividades de imaginação

Visão, audição, tato, olfato ou paladar excessivamente sensíveis

Não apresentar medo em situações perigosas

Irritação com mudanças na rotina

Apego a objetos

Saiba mais: Autismo em adultos: como o diagnóstico tardio faz diferença?



https://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo