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domingo, 28 de maio de 2023

Falta de acessibilidade…de quem é a culpa?


Infelizmente a gente tem que se virar de qualquer forma. Seja para ir numa loja, pagar uma conta ou passear, a gente esbarra com esses obstáculos pela cidade, como carros estacionados em rampas, por exemplo. – Atleta Tiago Pimentel, que sofreu um acidente na adolescência e hoje se locomove com cadeira de rodas.


Para muitos, esse relato não passa de mais um rotineiro desabafo, mas, afinal de contas, basta entender o problema tomando posicionamento de telespectadores ou devemos ir a fundo nessas questões e descobrir efetivamente, de quem é a culpa?


Inicialmente, muitas respostas apresentarão certa ambiguidade, afinal, esse não é um dos mais fáceis assuntos de se conversar, mas, a falta de acessibilidade hoje é gerada por questões sociais e éticas sérias como o desrespeito e grosseria.


Um absurdo olharmos para a sociedade como a grande culpada, afinal de contas, os asfaltos não estão adequados, a ausência de rampas é extremamente visível, não há sinalização, adaptação, inclusão e diversas outras requisições.


Sim, de fato esses problemas existem e adjacente a eles está o DESRESPEITO, que acomete os infratores de leis vigentes.


Está na hora de ponderar diversas questões e principalmente a falta de ética ou conscientização daqueles que usam a clássica desculpa de que ‘’não vai demorar’’ ao estacionarem em vagas que não lhes são destinadas, ou dos proprietários de muitos estabelecimentos irregulares que utilizam 90% do espaço disponível para circulação nas calçadas.


Enfim, paremos!


Antes de julgar, reflita, afinal ‘’parece ser muito mais fácil culpar as coisas em vez de arrumá-las’’…


Falta acessibilidade e isso é um problema considerável, então, AJA, MOBILIZE, CONSCIENTIZE, E RESPEITE!


Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos – Eduardo Galeano


http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/02/pessoas-com-deficiencia-reclamam-de-acessibilidade-em-imperatriz-ma.html

Afinal, o que é respeito?

 



É o reconhecimento dos limites de alguém? 

É a busca pela ética? 

É o seguimento dos padrões morais estabelecidos pela sociedade?

Não, o respeito vem de dentro.

Vem do berço, das conversas em família, do almoço de domingo, da escola e brincadeiras de roda.

Vem das relações entre amigos, do sentimento, da desconfiança, da personalidade.

O respeito está em nós, mas só é incitado pelo ensinamento e orientação, o que talvez esteja em falta hoje nas escolas…

Ou não seja a ausência de instrução. É apenas uma má articulação das notícias.

Há campanhas, sites, blogs, ONG’s, voluntários…

Enfim, falta ENGAJAMENTO.

A Inclusão da Criança Deficiente na Escola de Educação Infantil

 




Por inclusão podemos entender o processo que leva as crianças com deficiência a participar da vida escolar com aceitação e integração ao meio, sendo respeitadas suas diferenças e estimuladas suas capacidades. Para isto a escola e a família deverão se ajustar e juntas decidirem qual a melhor estratégia para cada caso. Todos os profissionais envolvidos deverão estar capacitados para receber a criança e possibilitar que o ingresso e a permanência na escola sejam momentos de real aprendizagem e desenvolvimento.


A inclusão causa uma mudança na perspectiva dos educadores e professores, pois possibilita reconhecer a criança com deficiência como um ser importante para o grupo e não como um sujeito incapaz de aprender, produzir e tornar-se independente dentro de suas possibilidades.


Os educadores devem avaliar as potencialidades específicas daquela criança e respeitar o ritmo próprio devendo considerar que todas são capazes e todas enfrentarão dificuldades dentro de suas peculiaridades, independente de ser portador de uma deficiência, síndrome ou qualquer dificuldade.


Quando a inclusão da criança é feita adequadamente pela família e escola, seus coleguinhas estarão preparados para conviver com a diferença.


Cabe ao educador, ao professor, oportunizar situações tratando a criança da maneira mais natural possível, respeitando e ensinando sem expor, nem exigir que ela cumpra atividades que não esteja ainda capacitada, mas sim estimulando que realize o que é capaz e a partir destas conquistas estimular sempre mais. Deve ser este, o trabalho do professor com todos na sala de aula, e essa atitude proporciona à criança inclusiva e a seus colegas uma normalidade no contexto escolar, todos aprendem que cada um tem seu ritmo. Nem todos são bons em tudo e nem todos não são, tão bons em tudo.


Toda criança tem o desejo e o direito de ter oportunidades iguais na escola para que possa viver com dignidade. Cabe ao adulto estar atento às necessidades da criança, fortalecendo seu desenvolvimento e atendendo suas dificuldades com o objetivo de oportunizar aprendizagem e autonomia.


Não é possível simplesmente receber uma criança com deficiência e exigir que ela acompanhe o ritmo de seus colegas na sala de aula, sem um preparo adequado de todos na escola: professores, técnicos, funcionários e colegas.


Dois critérios devem ser respeitados:


- As crianças com deficiência devem participar das atividades do grupo tendo respeitadas suas limitações;


- A escola deve se adaptar e tornar-se acessível em termos de estrutura física e também de formação e atualização do corpo docente e funcionários em geral.


Nem todas as escolas estão preparadas para a Inclusão; receber a criança e não oferecer o tratamento necessário, não colabora para o desenvolvimento, nem torna esta escola inclusiva. Todos deverão se preparar, instruir, conhecer as necessidades, respeitar e oportunizar situações que integrem a criança no contexto escolar.


Muitas barreiras as crianças com deficiência terão de enfrentar na vida como todos nós. O primeiro contato com o mundo, fora do âmbito familiar, provavelmente será a escola, portanto precisamos preparar e capacitar os profissionais da Educação Infantil para que esse ingresso seja o mais prazeroso possível e que a criança aprenda a reconhecer suas potencialidades apesar das limitações e busque sempre mais, para tornar-se um ser com autonomia e ter uma melhor qualidade de vida ao ingressar no Ensino Regular com boa autoestima, adaptada ao meio e feliz. 


Sandra H. Pio da Silva – Psicopedagoga Clínica e Coordenadora Pedagógica em Escola de Educação Infantil








Dislexia na Educação Infantil?

 



A dislexia é um transtorno específico da aprendizagem e é classificada como dificuldade crônica.

A criança lê, mas não consegue atribuir um significado ao que está lendo. Ela não associa o símbolo gráfico (letra) ao som que este representa. O disléxico possui uma dificuldade maior na área verbal (ex. linguagem escrita e oral) do que na não verbal (ex. linguagem simbólica).


 Sinal de alerta aos pais e professores: Aos oito ou nove anos de idade a criança apresenta alguma perturbação emocional. Têm um comportamento antissocial e até agressivo.


A dislexia é uma das grandes causas de baixo rendimento escolar. Na maioria das crianças disléxicas a caligrafia é bastante comprometida. Copiam com dificuldade e depois não conseguem entender o que está escrito. Eles também confundem a direita com a esquerda.


Aos 4 ou 5 anos de idade já é possível iniciar uma avaliação para saber se a criança tem ou não dislexia.


 

Sandra H. Pio – Psicopedagoga Reg. MEC 7526 – Porto Alegre           sandra@sulmail.com




TDAH - 7 Regras para a Família e a Escola


São 7 regras que a família e a escola juntas poderão projetar um programa para a criança portadora de TDAH.


1. Regras e instruções devem ser claras, breves e (quando possível) representadas fisicamente sob a forma de cartazes, listas e outros lembretes visuais. Acreditar na memória da criança e em lembretes verbais geralmente não funciona. Encoraje a criança a repetir as instruções em voz alta e repeti-las a si mesmas em baixo tom enquanto segue as instruções.


2. Recompensas, punições e respostas usadas para manejar o comportamento da criança devem ser dispensados de maneira rápida e imediata, e a abordagem total para a utilização de consequências deve ser bem planejada e organizada.


3. Respostas ou resultados frequentes por seguir regras são cruciais para manter a obediência da criança.


4. Crianças com TDAH são menos sensíveis a elogios sociais e reprimendas; portanto, as consequências por bom ou mau comportamento devem ser mais vigorosas do que aquelas necessárias para controlar o comportamento de crianças sem TDAH.


5. Recompensas e incentivos devem ser usados em vez da punição, ou seu filho passará a encarar a escola como um local em que provavelmente ele vai ser mais punido do que recompensado. Certifique-se de que o professor espera uma semana ou duas após estabelecer um programa de recompensas na escola antes de começar a usar punições. Certifique-se, então, que o professor fornece duas ou três recompensas para cada punição. Quando as punições falham, veja inicialmente se as recompensas são insuficientes; quando forem, as punições não controlarão o comportamento do seu filho.


6. Sistemas de recompensas com fichas podem permanecer eficazes durante um ano escolar inteiro com mínima perda de intensidade, já que as recompensas são alteradas frequentemente. Crianças que apresentam TDAH enjoam de determinadas recompensas mais rápido que outras crianças, e professores que não são capazes de reconhecer esse fato geralmente abandonam o programa de fichas muito precocemente, acreditando que ele parou de funcionar.


7. A antecipação é o segredo com crianças que apresentam TDAH, especialmente durante as fases de transição. Para assegurar que seu filho está atento a uma mudança que está para acontecer, peça ao professor para seguir as estratégias. (a) Revise as regras antes de prosseguir com novas atividades; (b) faça com que a criança repita essas regras, incluindo recompensas por bom comportamento e punição por má conduta e (c) dê seguimento ao plano quando a atividade começar. Aqui, a mensagem importante para os educadores é: Pense em voz alta, pense para frente.


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