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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Dúvidas sobre TDAH: causas, sintomas e tratamento




O TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um transtorno neurobiológico, que afeta adultos e crianças, de alta prevalência, e que gera impacto na vida dos seus portadores e de seus familiares. Confira as dúvidas mais comuns relacionadas à TDAH, respondidas pelo Dr. Julio Koneski, Neuropediatra da Neurológica.


1 – Com o passar dos anos a TDAH pode diminuir?

Em alguns casos, os sintomas do TDAH diminuem bastante ao longo da vida, principalmente a hiperatividade. É comum que adolescentes e adultos diagnosticados com TDAH na infância, quando tornam-se adultos, permaneçam apenas com os sintomas da desatenção. O adulto tende a conseguir se organizar melhor, entender suas necessidades pessoais, profissionais e desenvolver mecanismos para diminuir ou controlar os prejuízos causados pelo transtorno. Este adulto estará mais apto a ter uma vida saudável, se tiver sido tratado e orientado adequadamente na infância e adolescência.


2 – O TDAH pode ser diagnosticado por exame de imagem?

Não há nenhum exame de imagem (tomografia, raio X ou ressonância magnética de crânio) que faça o diagnóstico do TDAH. O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado em informações e observações. Relatos detalhado dos familiares, professores e terapeutas devem ser considerados em conjunto para um bom diagnóstico. Utilizam-se algumas escalas comportamentais, e existe ainda, a necessidade de um acompanhamento evolutivo para uma melhor definição do diagnóstico.


3 – O TDAH é um transtorno causado por mau funcionamento do cérebro?

Não trata-se de mau funcionamento, mas sim de uma forma diferente de agir. As conexões entre os neurônios (sinapses), tornam-se menos efetivas levando aos circuitos cerebrais, respostas inadequadas a diferentes situações. Especialmente naquilo que se chama de funções executivas, ou seja, na capacidade de operacionalizar as respostas adequadas ao estímulo. Por exemplo, responder no momento apropriado, esperar a sua vez, impulsividade nos atos, capacidade de atenção e outros, etc …


4 – O TDAH ocorre em conjunto com outras doenças?

Cerca de 50-60% das crianças e adolescentes com TDAH tem outras condições associadas, sendo o Transtorno do Espectro Autista uma delas. Por compartilharem sintomas similares, como inquietação, desatenção, impulsividade, por vezes irritabilidade, é comum que o TDAH possa em algum momento da vida da criança, especialmente em crianças muito pequenas, ser confundido com TEA e vice-versa.


5 – O TDAH está associado ao autismo?

Diretamente não. Porém existem muitas confusões e entendimentos errados entre essas duas condições, que são igualmente frequentes na infância. TDAH e TEA (Autismo) podem ocorrer juntos em comorbidade, mas a maioria das crianças com TDAH não tem também o Autismo. A confusão ocorre porque frequentemente os Autistas são agitados, inquietos, impacientes e hiperativos. Essas alterações comportamentais são comuns aos dois transtornos. Para um adequado diagnóstico tanto do TDAH quanto do Autismo, há necessidade de que os critérios definidos internacionalmente sejam preenchidos e entendidos corretamente.


É importante que fique bem claro que podemos ter crianças com:


TDAH sem autismo.

Austismo sem TDAH.

Com TDAH associado a Autismo.

Nesta terceira possibilidade, vale lembrar que podem existir crianças com características do TDAH e Autismo mas com TDAH mais evidentes, e outras crianças nas quais as características do Autismo serão mais evidentes.


Um pouco confuso, não é? Por isso a importância que os médicos estejam bem familiarizados com essas duas condições para elaborar um diagnóstico correto.


6 – Existem medicamentos para tratamento de TDAH em crianças?

A maioria das crianças com TDAH (principalmente se associado ao Autismo), poderão beneficiar-se com medicações. Os medicamentos servem para tratar sintomas específicos, como problemas de atenção e concentração, outras vezes serão necessários medicamentos para melhorar o padrão do sono e por vezes, para tratar irritabilidade, agressividade ou mesmo ansiedade.


É importante que fique claro que nem toda criança com TDAH precisará usar medicação, e a decisão de iniciar a medicação será determinada em conjunto pela família e pelo médico. Considerando acima de tudo, qual o grau de prejuízo que o TDAH está trazendo para a criança.


7 – É comum a ocorrência de TDAH em adultos?



Dúvidas sobre TDAH: causas, sintomas e tratamento

Dúvidas sobre TDAH: causas, sintomas e tratamento

O TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um transtorno neurobiológico, que afeta adultos e crianças, de alta prevalência, e que gera impacto na vida dos seus portadores e de seus familiares. Confira as dúvidas mais comuns relacionadas à TDAH, respondidas pelo Dr. Julio Koneski, Neuropediatra da Neurológica.


1 – Com o passar dos anos a TDAH pode diminuir?

Em alguns casos, os sintomas do TDAH diminuem bastante ao longo da vida, principalmente a hiperatividade. É comum que adolescentes e adultos diagnosticados com TDAH na infância, quando tornam-se adultos, permaneçam apenas com os sintomas da desatenção. O adulto tende a conseguir se organizar melhor, entender suas necessidades pessoais, profissionais e desenvolver mecanismos para diminuir ou controlar os prejuízos causados pelo transtorno. Este adulto estará mais apto a ter uma vida saudável, se tiver sido tratado e orientado adequadamente na infância e adolescência.


2 – O TDAH pode ser diagnosticado por exame de imagem?

Não há nenhum exame de imagem (tomografia, raio X ou ressonância magnética de crânio) que faça o diagnóstico do TDAH. O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado em informações e observações. Relatos detalhado dos familiares, professores e terapeutas devem ser considerados em conjunto para um bom diagnóstico. Utilizam-se algumas escalas comportamentais, e existe ainda, a necessidade de um acompanhamento evolutivo para uma melhor definição do diagnóstico.


3 – O TDAH é um transtorno causado por mau funcionamento do cérebro?

Não trata-se de mau funcionamento, mas sim de uma forma diferente de agir. As conexões entre os neurônios (sinapses), tornam-se menos efetivas levando aos circuitos cerebrais, respostas inadequadas a diferentes situações. Especialmente naquilo que se chama de funções executivas, ou seja, na capacidade de operacionalizar as respostas adequadas ao estímulo. Por exemplo, responder no momento apropriado, esperar a sua vez, impulsividade nos atos, capacidade de atenção e outros, etc …


4 – O TDAH ocorre em conjunto com outras doenças?

Cerca de 50-60% das crianças e adolescentes com TDAH tem outras condições associadas, sendo o Transtorno do Espectro Autista uma delas. Por compartilharem sintomas similares, como inquietação, desatenção, impulsividade, por vezes irritabilidade, é comum que o TDAH possa em algum momento da vida da criança, especialmente em crianças muito pequenas, ser confundido com TEA e vice-versa.


5 – O TDAH está associado ao autismo?

Diretamente não. Porém existem muitas confusões e entendimentos errados entre essas duas condições, que são igualmente frequentes na infância. TDAH e TEA (Autismo) podem ocorrer juntos em comorbidade, mas a maioria das crianças com TDAH não tem também o Autismo. A confusão ocorre porque frequentemente os Autistas são agitados, inquietos, impacientes e hiperativos. Essas alterações comportamentais são comuns aos dois transtornos. Para um adequado diagnóstico tanto do TDAH quanto do Autismo, há necessidade de que os critérios definidos internacionalmente sejam preenchidos e entendidos corretamente.


É importante que fique bem claro que podemos ter crianças com:


TDAH sem autismo.

Austismo sem TDAH.

Com TDAH associado a Autismo.

Nesta terceira possibilidade, vale lembrar que podem existir crianças com características do TDAH e Autismo mas com TDAH mais evidentes, e outras crianças nas quais as características do Autismo serão mais evidentes.


Um pouco confuso, não é? Por isso a importância que os médicos estejam bem familiarizados com essas duas condições para elaborar um diagnóstico correto.


6 – Existem medicamentos para tratamento de TDAH em crianças?

A maioria das crianças com TDAH (principalmente se associado ao Autismo), poderão beneficiar-se com medicações. Os medicamentos servem para tratar sintomas específicos, como problemas de atenção e concentração, outras vezes serão necessários medicamentos para melhorar o padrão do sono e por vezes, para tratar irritabilidade, agressividade ou mesmo ansiedade.


É importante que fique claro que nem toda criança com TDAH precisará usar medicação, e a decisão de iniciar a medicação será determinada em conjunto pela família e pelo médico. Considerando acima de tudo, qual o grau de prejuízo que o TDAH está trazendo para a criança.


7 – É comum a ocorrência de TDAH em adultos?

Sim, é comum em adultos. Algo em torno de 60-70% das crianças com TDAH vão permanecer com a sintomatologia do TDAH na vida adulta. Geralmente predominando a desatenção. Entretanto o TDAH não começa na vida adulta, os critérios internacionais definem que a sintomatologia deve estar presentes antes dos 12 anos de idade.


O que observa-se muitas vezes é que algumas crianças e adolescentes com TDAH não tem um prejuízo significativo, e somente como adultos perceberão que a desatenção, a impulsividade ou a inquietação, estão de alguma forma trazendo desconforto ou mesmo, prejuízo.


Dr. Julio Koneski é Neuropediatra na Neurológica, em Joinville (SC). Conheça os tratamentos em TDAH.


https://www.neurologica.com.br/blog/duvidas-sobre-tdah-causas-sintomas-e-tratamento/