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domingo, 2 de abril de 2023

O que é Autismo?






O que é Autismo?

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), também conhecido apenas como autismo, é um transtorno de desenvolvimento neurológico que afeta as habilidades físicas, motoras, de comunicação e de interação social. A condição costuma se manifestar durante a primeira infância e acomete, em maior prevalência, meninos.


Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 1% da população mundial pode ter autismo. Além disso, estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças convivem com o diagnóstico de TEA. Mas, afinal, o que é autismo?


O que é autismo?

O autismo é um transtorno de desenvolvimento neurológico que se apresenta de diferentes formas. De uma maneira geral, o TEA afeta a linguagem, comunicação, interação social e comportamento social. Pessoas dentro do espectro podem apresentar padrões de comportamento repetitivos, interesses fixos e hiperfoco, hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, entre outros.


Os primeiros sinais de autismo podem ser percebidos logo nos primeiros meses de vida e o diagnóstico pode ser estabelecido por volta dos dois a três anos de idade. Pessoas com autismo podem manter pouco contato visual ao conversar, apresentar dificuldade de interagir e se interessante excessivamente por temas específicos. Entenda, a seguir, as possíveis causas, sintomas e tratamentos.


Causas

As causas do autismo não são totalmente conhecidas, mas as pesquisas na área são cada vez mais intensas. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel-chave nas causas do transtorno.


De acordo com um estudo, publicado no Journal of the American Medical Association, a herança genética é responsável por 80% dos casos. Enquanto os fatores exógenos podem ser atribuídos a complicações durante a gravidez, infecções, desequilíbrio metabólico e exposição a substâncias tóxicas.


Autismo e vacinas

Muito se discute sobre a relação dos imunizantes com o desenvolvimento do TEA. Um amplo estudo realizado pelo Instituto Serum Statens, na Dinamarca, apontou que as vacinas não possuem qualquer relação com o autismo.


Pesquisas realizadas pela Academia Americana de Pediatria também apontaram que nenhuma vacina ou componente é responsável pelo número de crianças diagnosticadas com autismo. A entidade concluiu que os benefícios das vacinas são maiores do que os possíveis riscos.


Fatores de risco

Sexo: meninos são de quatro a cinco vezes mais propensos a desenvolver autismo do que meninas

Genética: famílias que já possuem histórico de autismo correm riscos maiores de novos casos

Condições de saúde: crianças com alguns problemas de saúde específicos, como epilepsia e esclerose tuberosa, tendem a ter mais riscos de desenvolver autismo

Idade dos pais: alguns estudos apontam que quanto mais avançada a idade dos pais, mais chances a criança tem de desenvolver autismo até os três anos.

Saiba mais: Ecolalia: conheça o distúrbio que afeta crianças com autismo


Graus de autismo

Além dos diferentes tipos de autismo, também existem graus que se diferem entre si. Os graus de autismo são classificados em:


Autismo grau 1: autismo leve

Pacientes com autismo grau 1 possuem maior independência e desempenham facilmente as tarefas no dia a dia. Apresentam pouco interesse e dificuldade em iniciar ou manter interações sociais, problemas em se expressar, comportamentos repetitivos e restritos, dificuldade em trocar de atividade, problemas para organização e planejamento. Por isso, é considerado autismo leve.


Autismo grau 2: autismo moderado

Os sintomas costumam ser percebidos com maior facilidade no autismo grau 2. Os pacientes precisam de suporte moderado para desempenhar atividades, apresentam maior dificuldade de socialização, podem ou não se comunicar verbalmente, não realizam contato visual, possuem comportamentos repetitivos em maior complexidade e seguem rigorosamente uma rotina.


Autismo grau 3: autismo severo

O paciente diagnosticado com autismo grau 3, geralmente, possui pouca autonomia, necessita de apoio constante para realizar atividades diárias, possui graves déficits de comunicação e interação social. Em alguns casos, não conseguem se comunicar verbalmente e precisam de suporte de um mediador e, por isso, é considerado autismo severo.


Apresentam extrema dificuldade em lidar com a mudanças, comportamentos repetitivos e extrema fixação em interesses restritos e dificuldade em mudar de foco ou ações. Comumente tem condições associadas ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).


Autismo regressivo

Algumas crianças com autismo podem crescer sem apresentar nenhum sintoma e, com o avançar da idade, perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente. Esse tipo de autismo é chamado de autismo regressivo.


Sinais

Sintomas de autismo

Os sintomas de autismo variam de acordo com o nível do espectro em que o paciente está inserido. Entre as áreas afetadas e suas manifestações estão:


Comunicação

Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa social

Comunicar-se com gestos em vez de palavras

Atraso ou não desenvolvimento da linguagem

Referir-se a si mesmo de forma errada (por exemplo, dizer “você quer água” quando a criança quer dizer “eu quero água”)

Repetir muitas vezes a mesma palavra ou pergunta

Dificuldade em compreender figuras de linguagem e sarcasmo

Comunicação monótona

Interação social

Dificuldade em fazer amigos

Não mantém contato visual

Isolamento

Falta de empatia

Não gosta de contatos físicos, como beijos e abraços

Comportamento

Acessos de raiva intensos e agressividade

Fixação em um único assunto ou tarefa

Dificuldade de atenção

Hiperatividade

Faz movimentos corporais repetitivos

Dificuldade em interagir em atividades de imaginação

Visão, audição, tato, olfato ou paladar excessivamente sensíveis

Não apresentar medo em situações perigosas

Irritação com mudanças na rotina

Apego a objetos

Saiba mais: Autismo em adultos: como o diagnóstico tardio faz diferença?



https://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo