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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Falta de acessibilidade

 



Falta de acessibilidade…de quem é a culpa?

Infelizmente a gente tem que se virar de qualquer forma. Seja para ir numa loja, pagar uma conta ou passear, a gente esbarra com esses obstáculos pela cidade, como carros estacionados em rampas, por exemplo. – Atleta Tiago Pimentel, que sofreu um acidente na adolescência e hoje se locomove com cadeira de rodas.


Para muitos, esse relato não passa de mais um rotineiro desabafo, mas, afinal de contas, basta entender o problema tomando posicionamento de telespectadores ou devemos ir a fundo nessas questões e descobrir efetivamente, de quem é a culpa?




Inicialmente, muitas respostas apresentarão certa ambiguidade, afinal, esse não é um dos mais fáceis assuntos de se conversar, mas, a falta de acessibilidade hoje é gerada por questões sociais e éticas sérias como o desrespeito e grosseria.


Um absurdo olharmos para a sociedade como a grande culpada, afinal de contas, os asfaltos não estão adequados, a ausência de rampas é extremamente visível, não há sinalização, adaptação, inclusão e diversas outras requisições.


Sim, de fato esses problemas existem e adjacente a eles está o DESRESPEITO, que acomete os infratores de leis vigentes.




Está na hora de ponderar diversas questões e principalmente a falta de ética ou conscientização daqueles que usam a clássica desculpa de que ‘’não vai demorar’’ ao estacionarem em vagas que não lhes são destinadas, ou dos proprietários de muitos estabelecimentos irregulares que utilizam 90% do espaço disponível para circulação nas calçadas.


Enfim, paremos!


Antes de julgar, reflita, afinal ‘’parece ser muito mais fácil culpar as coisas em vez de arrumá-las’’…


Falta acessibilidade e isso é um problema considerável, então, AJA, MOBILIZE, CONSCIENTIZE, E RESPEITE!


Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos – Eduardo Galeano


Referência:


http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/02/pessoas-com-deficiencia-reclamam-de-acessibilidade-em-imperatriz-ma.html

TDAH: o transtorno que atinge crianças e adultos

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Quem não conhece aquela criança agitada, que vive no mundo da lua, não presta atenção na escola, não para quieta? Você sabia que algumas delas sofrem com um problema chamado TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?


Esse é o transtorno mais comum em crianças, ocorrendo de 3 a 5% da população infantil por todo o mundo. Mesmo assim, muita gente ainda não acredita que isso seja realmente um problema de saúde, o que dificulta muito a adesão ao tratamento e traz danos ao indivíduo que sofre com o transtorno. Vamos conhecer um pouco mais sobre o TDAH? Continue lendo!


O que é o TDAH?

Basicamente, o TDAH é um transtorno neurobiológico que tem como principais características falta de atenção, agitação e impulsividade. Surge na infância e em muitos casos acompanha o indivíduo na vida adulta.





Os portadores de TDAH têm alterações na região frontal e suas conexões com o resto do cérebro. Essa parte do cérebro é responsável por inibir comportamentos inadequados, como também pela memória, atenção, autocontrole, organização e planejamento. O transtorno é reconhecido pela OMS e há o Consenso Internacional, publicado depois de um profundo debate sobre o tema, com profissionais, instituições e grupos de especialistas.


Como diagnosticar o TDAH?

O TDAH possui 18 sintomas divididos em 3 grupos: 9 relacionados à desatenção, 6 à hiperatividade e 3 à impulsividade. Durante a infância, o TDAH se manifesta através de dificuldades na escola e no relacionamento com os colegas, pais e professores. Geralmente os meninos apresentam mais sintomas de hiperatividade e impulsividade, mas meninos e meninas com TDAH são desatentos.


Na adolescência, o transtorno pode ser caracterizado por dificuldades em lidar com regras e limites. Já na vida adulta, surgem problemas com desatenção, falta de memória e impulsividade. Muitos adultos com TDAH têm outros problemas associados, como abuso de drogas, álcool, ansiedade e depressão. É muito comum também que a predominância dos sintomas mude durante a vida, ou seja, uma criança muito hiperativa pode se tornar um adulto muito desatento.


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O diagnóstico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é bastante complexo, sendo predominantemente clínico, baseado na observação e relato dos sintomas pelo paciente e pelos seus responsáveis. Para começar a validar a hipótese do transtorno, é necessário que se faça presente, no mínimo, 6 sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade em crianças e 5 em adultos.


É completamente normal que pessoas saudáveis apresentem alguns sintomas do TDAH, mas quando eles são muitos e apresentam prejuízos funcionais, aí sim deve-se considerar procurar ajuda de um profissional.





O TDAH possui tratamento e ele é feito através de uma equipe multidisciplinar com psiquiatra, psicólogo, pedagogo e os responsáveis pela criança.


As intervenções psicoterápicas que mais apresentaram eficácia foram as cognitivo-comportamentais e muitas vezes é necessário também o tratamento psicofarmacológico, através de medicamentos receitados pelo psiquiatra.


É muito importante que haja a educação da família por parte dos profissionais de saúde, com informações claras para lidar da melhor maneira possível com os sintomas do paciente. Além disso, é importante que haja intervenções no âmbito escolar para garantir o melhor desempenho possível da criança. Também pode ser necessário tratamento reeducativo psicomotor para melhorar o controle do movimento.


O que causa o TDAH?

Ainda não se tem uma resposta exata para essa pergunta e acredita-se que é a combinação de alguns fatores ambientais, genéticos e biológicos. Como o transtorno aparece em diferentes regiões do mundo, acredita-se que o transtorno não é secundário a fatores culturais ou conflitos psicológicos.


Alguns genes parecem estar relacionados a uma predisposição para o TDAH, muito mais do que a criação dos pais, que parece não influenciar muito. Estudos também apontam que consumir álcool e nicotina durante a gravidez pode causar alterações no cérebro do bebê, que levam ao desenvolvimento do transtorno, assim como o sofrimento fetal na hora do parto, mas nada muito conclusivo.





https://psiquiatriapaulista.com.br/tdah-sintomas-adultos-criancas/