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sábado, 3 de abril de 2021

Conversando sobre Inclusão Escolar





Pergunta 1 - Como o professor deve estabelecer a relação em sala de aula com criança com TEA?


Sandra - O professor deve procurar tratar a criança da mesma maneira que trata as demais. Caso contrário a Inclusão estará prejudicada. A principal condição para uma boa relação professor – aluno é a aceitação. Numa sala de aula nenhuma criança é igual à outra ou aprende do mesmo jeito, cada um tem suas habilidades e dificuldades. Claro que em alguns casos o professor vai precisar de um olhar mais atento, técnico para atender a necessidade daquele aluno. Algumas situações como; ajudar na organização dos materiais, na data, nos temas, na realização de alguma tarefa, são meios do professor se relacionar individualmente que propiciam um vínculo de confiança necessário para a aprendizagem. O ideal é que com o passar do ano letivo o aluno posso integrar-se no ritmo da turma. Sabe-se que com alunos TEA, dependendo do caso, a necessidade de um mediador é fundamental.



Pergunta 2 - E com outras crianças que também apresentem alterações neurológicas?


Sandra - Penso que a relação professor – aluno deve acontecer baseada no afeto, na aceitação do “diferente”, no compromisso de atender as necessidades da criança dentro de suas possibilidades, seja qual for a dificuldade, síndrome ou deficiência. O professor tem que planejar a partir da realidade da turma e muitas vezes, no caso da Inclusão, atendendo individualmente a criança através de um Plano Individualizado que contemple suas habilidades.



Pergunta 3 - Como os pais dessas crianças devem se relacionar com os professores dos seus filhos?


Sandra - Esta pergunta é bastante difícil nos dias de hoje. Esta relação tem que ser bem construída, com ética, conhecimento e respeito. O ideal é que seja uma troca diária de confiança e responsabilidades da forma mais verdadeira possível.



Pergunta 4 - Como esses pais devem participar das atividades escolares?


Sandra - Os pais devem participar como todos os outros, nos momentos que a escola solicita sua participação ou presença. Acredito na Inclusão quando a escola coloca o aluno deficiente no mesmo patamar dos demais. Se os pais exigirem além do que a escola oferece para todos, deixa de ser Inclusão. Vejo muita escola excluindo em vez de incluir. Os pais no momento que contratam o serviço devem procurar conhecer e ler o Projeto Político Pedagógico, certificar-se se é uma escola que acredita e investe na Inclusão, se os professores têm formação necessária. Após este contato, com matrícula realizada devem atender e respeitar as regras com confiança. Lógico que observando as adaptações necessárias para a necessidade da criança; laudo médico em caso de necessidade de Plano Individual de Ensino e outros de acordo com o caso. Inclusão só acontece quando família e escola trabalham juntas com respeito e conhecimento para não prejudicar por falta ou excesso de cuidados.



Pergunta 5 - Como o professor conduz a mediação de conflitos entre alunos quando um deles é especial?


Sandra - É fundamental que os professores tenham conhecimento da deficiência do aluno, dos sintomas, das características e de métodos de manejo. Desde a Educação Infantil é extremamente importante trabalhar com os demais sobre as diferenças. Eu particularmente gosto muito de orientar professores e famílias usando uma frase “Ninguém é Igual a Ninguém” – faz bem para todos, deficientes ou não. No caso de um conflito, o professor deve mediar ouvindo os dois lados, não é porque o colega é deficiente que ele tem direito de desrespeitar o outro. O deficiente merece ser educado para ter boas maneiras, na escola e lá fora. Por vezes, o professor vai ter que falar individualmente com a criança típica e solicitar compreensão, respeito à dificuldade do colega e ensinar que ele demora mais para compreender por causa da deficiência. É importante o professor falar claramente, tratar com a verdade para que os colegas aprendam a respeitar e conhecer a dificuldade do outro. Mediar sempre, ouvindo os dois lados e de forma imparcial decidir com justiça.



Pergunta 6 - Como o professor lida com a indisciplina escolar de um aluno especial?


Sandra - O professor não pode permitir indisciplina na sala de aula tendo alunos de Inclusão ou não. A criança deficiente precisa de regras e limites como todos os outros. Por vezes o professor tem que ser mais repetitivo porque a criança por ter uma deficiência pode demorar mais a aprender. Em conversa com a família, com os especialistas, é indicado planejar meios de prevenção, no caso de acontecer, mostrar que não é aceito e retomar sempre que necessário. Temos que considerar que a criança vai crescer e vai precisar se inserir na sociedade. A escola é a instituição responsável junto com a família em prepará-la para a vida, de forma saudável, respeitando as regras, integrada e interagindo com os demais para se tornar um adulto feliz, com autonomia, dentro de suas condições.

http://dialogandonaeducacaoinfantil.blogspot.com/search/label/Inclus%C3%A3o

TDAH - 7 Regras para a Família e a Escola

 


São 7 regras que a família e a escola juntas poderão projetar um programa para a criança portadora de TDAH.


1. Regras e instruções devem ser claras, breves e (quando possível) representadas fisicamente sob a forma de cartazes, listas e outros lembretes visuais. Acreditar na memória da criança e em lembretes verbais geralmente não funciona. Encoraje a criança a repetir as instruções em voz alta e repeti-las a si mesmas em baixo tom enquanto segue as instruções.


2. Recompensas, punições e respostas usadas para manejar o comportamento da criança devem ser dispensados de maneira rápida e imediata, e a abordagem total para a utilização de consequências deve ser bem planejada e organizada.


3. Respostas ou resultados frequentes por seguir regras são cruciais para manter a obediência da criança.


4. Crianças com TDAH são menos sensíveis a elogios sociais e reprimendas; portanto, as consequências por bom ou mau comportamento devem ser mais vigorosas do que aquelas necessárias para controlar o comportamento de crianças sem TDAH.


5. Recompensas e incentivos devem ser usados em vez da punição, ou seu filho passará a encarar a escola como um local em que provavelmente ele vai ser mais punido do que recompensado. Certifique-se de que o professor espera uma semana ou duas após estabelecer um programa de recompensas na escola antes de começar a usar punições. Certifique-se, então, que o professor fornece duas ou três recompensas para cada punição. Quando as punições falham, veja inicialmente se as recompensas são insuficientes; quando forem, as punições não controlarão o comportamento do seu filho.


6. Sistemas de recompensas com fichas podem permanecer eficazes durante um ano escolar inteiro com mínima perda de intensidade, já que as recompensas são alteradas frequentemente. Crianças que apresentam TDAH enjoam de determinadas recompensas mais rápido que outras crianças, e professores que não são capazes de reconhecer esse fato geralmente abandonam o programa de fichas muito precocemente, acreditando que ele parou de funcionar.


7. A antecipação é o segredo com crianças que apresentam TDAH, especialmente durante as fases de transição. Para assegurar que seu filho está atento a uma mudança que está para acontecer, peça ao professor para seguir as estratégias. (a) Revise as regras antes de prosseguir com novas atividades; (b) faça com que a criança repita essas regras, incluindo recompensas por bom comportamento e punição por má conduta e (c) dê seguimento ao plano quando a atividade começar. Aqui, a mensagem importante para os educadores é: Pense em voz alta, pense para frente.


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http://dialogandonaeducacaoinfantil.blogspot.com/2017/07/tdah-7-regras-para-familia-e-escola_25.html