1ªPessoa:Rita de Cassia Gomes de Oliveira
- Psicológo:
- Elídio Almeida
Olá Rita de Cássia!
Obrigado pelo comentário. São muito interessantes os pontos que você destaca. Infelizmente nosso sistema educacional não contempla uma modelo totalmente eficaz que possibilite os professores para lidar com questões emergenciais do desenvolvimento humano. Independente da postura ou filosofia adotada por algumas escolas para tentar oferecer mais qualidade nesse acompanhamento, vemos que a problemática é, muitas vezes, estrutural na formação destes profissionais. Fico assustado e muitas vezes bastante preocupado, quando vejo, por exemplo, cursos de licenciatura não oferecer disciplinas de psicologia que certamente favoreceria diagnósticos diferenciais ou, pelo menos, formas mais eficazes de lidar com questões como bullying, déficits e atenção, depressão, ansiedade, distimia, e tantos outros transtornos que muitas vezes são ignorados de maneira totalmente agressiva ou rotulados de formas pejorativas que não somente pune, mas excluir as pessoas de forma drástica. E você está coberta de razão, o quão logo for feitos diagnósticos, intervenções e acompanhamentos, menos danos teremos e muita coisa desagradável poderá ser evitada. - Mais importante que isso é saber que sempre é possível mudar comportamentos e obter resultados melhores na vida
http://elidioalmeida.wordpress.com/
Pois é, no momento se fala tanto em bullyng, preconceito, etc…será que as instituições de ensino estão preparadas para identificar os problemas de seus alunos ? Depressão, ansiedade, déficit de atenção, distimia são transtornos que também afetam as crianças, por isso acho que a saúde mental deveria fazer parte do currículo escolar.
Tenho 49 anos, sofro de depressão e faço terapia. Percebo hoje que muitos dos meus “problemas” poderiam ter sido enfrentados de outra forma. Fui taxada algumas vezes de preguiçosa, quando na verdade eu estava vivendo grande sofrimento psicológico. Se eu tivesse tido um diagnóstico correto poderia hoje ter encontrado outro destino e levar uma vida produtiva.