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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

O TDAH e suas metas.




O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não está ligado à inteligência, afetando pessoas de todos os níveis intelectuais,

incluindo aquelas com inteligência superior, e nem todos com TDAH têm inteligência abaixo da média.

 As dificuldades de concentração e organização vistas em pessoas com TDAH podem levar a uma avaliação errada da sua inteligência, 

mas as suas capacidades intelectuais e criativas podem ser muito boas, 

sendo que o transtorno afeta principalmente o controlo da atenção, 

da impulsividade e do planeamento, não a capacidade de aprender ou de entender.

Principais pontos sobre TDAH e inteligência:

A inteligência não é afetada pelo TDAH: O TDAH pode ser encontrado em indivíduos com níveis de inteligência baixo, médio e alto,

 e muitas pessoas com TDAH são altamente inteligentes.

Dificuldades não significam falta de inteligência:

 Os problemas de atenção, organização e foco que as pessoas com TDAH,

 enfrentam podem dificultar o desempenho escolar e profissional, mas não indicam falta de inteligência.

Habilidades criativas e intelectuais:

Pessoas com TDAH podem ter habilidades intelectuais e criativas excepcionais, 

destacando-se em áreas que exigem pensamento inovador.

Foco no desempenho: A inteligência não está relacionada com a capacidade de realizar tarefas de forma consistente, mas sim com a capacidade de processar informação e de resolver problemas, 

as quais podem ser prejudicadas pelo TDAH.

Perceção errada: É um erro comum associar o TDAH com uma inteligência muito baixa, 

o que pode levar a uma subestimação de algumas pessoas inteligentes com TDAH.





Em resumo:

O TDAH não define a inteligência de uma pessoa. 

Em vez disso, afeta as funções executivas do cérebro, 

como planeamento, organização e controle de comportamento, 

o que pode impactar a forma como a pessoa interage com o mundo e com as tarefas diárias. 

Com o apoio e as estratégias adequadas, as pessoas com TDAH podem alcançar o seu potencial intelectual máximo. 


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Desafios Comuns do Autista



Sensibilidades Sensoriais: A hipersensibilidade pode tornar o toque, calor corporal e outros estímulos sexuais desconfortáveis ou dolorosos, enquanto a hipossensibilidade pode não ser bem compreendida como falta de interesse.

Comunicação Social: Dificuldades em entender e comunicar desejos sexuais e limites podem gerar mal-entendidos, especialmente em situações de flerte e intimidade.

Barreiras Sociais: A ausência de participação em comunidades de socialização e a dificuldade em ler pistas sociais podem impedir o desenvolvimento de relacionamentos românticos.

Educação Sexual: A falta de educação sexual adequada sobre o que é socialmente apropriado pode levar a comportamentos sexuais inadequados.

Abordagens e Suportes

Comunicação Aberta: É crucial ter conversas claras e regulares sobre relacionamentos e emoções, explicando o que é apropriado e o que não é.

Adaptação Sensorial: Desenvolver estratégias e ajustes para as necessidades sensoriais do parceiro autista pode levar a uma vida íntima mais satisfatória.

Educação e Informação: Procurar informações acessíveis e apropriadas sobre educação sexual é fundamental para pais, cuidadores e os próprios autistas.

Orientação Profissional: Profissionais devem oferecer orientação lógica sobre relacionamentos e estratégias, e ter uma mentalidade flexível para entender as necessidades do paciente como um todo.

                                               Aceitação e Comunidades: 

É importante que pessoas autistas se sintam aceites em comunidades, tanto as autistas quanto as LGBTQIA+, para que possam ter suas experiências sexuais validadas e se sentir seguros para explorar a própria sexualidade. 


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sábado, 27 de setembro de 2025

O autismo e a vida sexual




O autismo não interfere na capacidade de uma pessoa ter uma vida sexual satisfatória, mas exige uma abordagem diferente devido às sensibilidades sensoriais, dificuldades de comunicação e barreiras sociais. É crucial uma educação sexual adequada, o uso de materiais concretos e a comunicação aberta para que pessoas autistas compreendam os limites, o consentimento e a expressão de suas necessidades sexuais. Os principais desafios incluem a hipersensibilidade ao toque, a dificuldade em identificar e comunicar sentimentos sexuais, e a possibilidade de comportamentos sexuais inadequados por falta de educação. 

Desafios e Sensibilidades

Sensorial: A hipersensibilidade sensorial pode tornar o toque, o calor e até mesmo sons e secreções corporais durante a intimidade desconfortáveis ou dolorosos. 

Comunicação: Pode ser difícil expressar necessidades, desejos e entender os sentimentos sexuais próprios e alheios, levando a mal-entendidos. 

Comportamento Social: A falta de compreensão sobre a puberdade e as normas sociais pode levar a comportamentos sexuais inadequados, como masturbação em público ou investidas sexuais indesejadas. 

Educação e Suporte

Educação Sexual: É fundamental fornecer educação sexual com linguagem clara, materiais visuais (como histórias sociais, fotos, e figuras) e sem metáforas fantasiosas. 

Consentimento: Ensinar o conceito de consentimento é vital, deixando claro que ninguém pode tocar nas partes íntimas de outra pessoa sem permissão, e que a permissão deve ser dada e respeitada. 

Comunicação: Encorajar a comunicação aberta e direta sobre as necessidades sensoriais e sexuais ajuda a construir uma vida íntima mais satisfatória e a adaptar as práticas sexuais. 

Desenvolvimento da Sexualidade

Aspectos da Atração: As pessoas autistas se desenvolvem sexualmente como outras pessoas, podendo ter diversas orientações sexuais (heterossexual, homossexual, bissexual). 

Relacionamentos: Desenvolver relacionamentos românticos e sexuais é possível, mas pode requerer mais presença e compreensão das necessidades do parceiro por ambos os lados. 

Papel dos Profissionais e da Família

Abordagem Holística: Profissionais devem considerar as necessidades sexuais como parte integral do bem-estar da pessoa autista, e não limitá-las a um tratamento puramente fisiológico. 

Desmistificação: É importante desconstruir estereótipos e abordar a sexualidade com uma abordagem flexível e acolhedora, evitando a normalização de sentimentos de vergonha e culpa. 



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A relação entre autismo e QI

 


A
relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Quociente de Inteligência (Q.I.) é complexa e não uniforme, contrariando mitos de que todos os autistas possuem deficiência intelectual ou altas habilidades. Na realidade, o autismo abrange um espectro de capacidades intelectuais, assim como a população em geral. 

Pontos-chave sobre autismo e Q.I.

Variação ampla: O espectro do Q.I. em pessoas autistas é diversificado. Algumas podem ter deficiência intelectual, enquanto outras têm inteligência na média ou até acima dela.

Deficiência intelectual: Cerca de 40% das crianças autistas podem apresentar algum nível de deficiência intelectual (Q.I. abaixo de 70). Nesses casos, o desempenho em testes pode ser desigual, com maior dificuldade em habilidades verbais do que em tarefas espaciais ou motoras.

Inteligência na média ou acima: Muitas pessoas autistas, principalmente aquelas com autismo leve (antiga síndrome de Asperger), têm inteligência dentro da média ou superior. Embora possam ter habilidades linguísticas preservadas, ainda enfrentam desafios sociais e de comunicação.

Altas habilidades: A "dupla excepcionalidade" ocorre quando um indivíduo autista também apresenta altas habilidades ou superdotação. Nesses casos, há talentos notáveis em áreas específicas, como matemática ou artes, o que desafia o sistema de saúde e educação a oferecer suporte adequado.

Habilidades cognitivas e pontos fortes: Pessoas autistas podem ter pontos fortes, como pensar de forma visual, memorizar informações rapidamente ou demonstrar hiperlexia (aprender a ler muito cedo). Os interesses intensos em áreas específicas também podem ser uma característica notável.

Desafios em habilidades cognitivas: Apesar de potenciais pontos fortes, indivíduos autistas podem ter dificuldades em raciocínio abstrato, integração social e compreensão verbal e social.

Limitações dos testes de Q.I.: O teste de Q.I. não é uma medida completa de inteligência, pois foca em resolução de problemas e adaptação. A inteligência é um conceito mais amplo, e a cognição social, por exemplo, é um aspecto importante que os testes tradicionais não capturam. 

Em resumo, a inteligência no autismo é um espectro tão amplo quanto o próprio transtorno. Não se pode generalizar a capacidade intelectual de uma pessoa autista com base em preconceitos, sendo necessária uma avaliação individual que considere os diferentes aspectos cognitivos e adaptativos. 



Imagens e texto: Google

Autismo não verbal

 


Autismo não verbal" refere-se a indivíduos no espectro autista que têm dificuldades significativas em usar a fala para se comunicar, podendo não falar nada ou ter vocabulário muito limitado. Contudo, isso não implica ausência de comunicação ou compreensão, pois estas pessoas frequentemente usam outras formas, como gestos, linguagem corporal e sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), como cartões com imagens ou dispositivos eletrónicos. 

Características principais

Comunicação: O uso da fala é inexistente, muito limitado, ou não significativo para a comunicação. 

Compreensão: A incapacidade de se expressar verbalmente não significa que a pessoa não compreenda o que é dito. 

Canais alternativos: A pessoa pode comunicar através de gestos, linguagem corporal, e/ou Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). 

Outras formas de comunicação: A CAA inclui o uso de símbolos, cartões de comunicação (como PECS), ou aplicativos que produzem voz a partir de símbolos selecionados. 

Importância do apoio

Estratégias de intervenção: É crucial que familiares e educadores usem estratégias que estimulem a comunicação e a aprendizagem, como a CAA. 

Não é um diagnóstico definitivo: O termo "não verbal" não é fixo; muitas crianças com autismo não verbal podem desenvolver a fala com intervenção precoce e adequada. 

Foco na inclusão: Ajudar o indivíduo a desenvolver suas formas de comunicação é essencial para a sua inclusão e qualidade de vida. 



Sinais e intervenção

Se notar que o seu filho ou aluno não está a atingir marcos linguísticos, procure um profissional, como um terapeuta da fala. 

A intervenção deve ser um trabalho conjunto com a família, adaptada às necessidades e interesses da pessoa, para potenciar a sua funcionalidade e independência. 


Imagens e textos:google

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Autismo e TDAH



 Autismo e TDAH são duas condições neurobiológicas distintas que podem coexistir na mesma pessoa (comorbidade), o que pode complicar o diagnóstico e o tratamento. Enquanto o autismo envolve dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos, o TDAH é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz, é essencial uma avaliação por uma equipa multidisciplinar de especialistas. 

O que é o Autismo (Transtorno do Espectro Autista - TEA)?

Definição: Uma condição neurobiológica que afeta a comunicação e o comportamento. 

Características: Dificuldades na interação social e comunicação, e a presença de comportamentos restritos e repetitivos. 

O que é o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)? 

Definição: Um transtorno caracterizado por níveis excessivos de desatenção, desorganização e/ou hiperatividade-impulsividade. 

Características: Dificuldade de concentração, inquietação, e impulsividade. 

Autismo e TDAH: A Possível Coexistência (Comorbidade)

Comorbidade: É possível que um indivíduo tenha tanto autismo quanto TDAH simultaneamente. 

Impacto: A coexistência dos dois transtornos pode tornar o diagnóstico e o tratamento mais complexos. 

Diferenças na Concentração: Uma pessoa com TDAH pode ter dificuldade em manter a concentração em qualquer tarefa, enquanto uma pessoa com autismo pode ter um "hiperfoco" intenso em áreas de interesse específico, o que pode ser confundido com atenção, mas é um sintoma do TEA. 





Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico: Apenas um médico especialista pode diagnosticar o autismo, o TDAH ou a coexistência dos dois. 

Avaliação: O profissional analisará os sinais e sintomas relatados pelos pais e educadores para traçar um padrão de comportamento. 

Abordagem: O tratamento deve ser individualizado e pode envolver medicamentos, psicoterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e adaptações no ambiente. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

A diversidade no autismo




A diversidade no autismo refere-se à compreensão de que cada pessoa no espectro autista é única, com diferentes características, talentos, desafios e formas de interação, não sendo uma condição homogênea. Este conceito de neurodiversidade vê o autismo como uma variação natural do cérebro humano, em vez de uma doença a ser curada, promovendo a inclusão e o respeito às diferenças.

 A diversidade também abrange a diversidade de gênero mais prevalente em pessoas autistas e a importância de considerar sua sexualidade e afetividade. 

O que significa a diversidade no autismo?

Singularidade individual:

Pessoas autistas apresentam uma ampla gama de habilidades e necessidades, desde a comunicação verbal até a independência. 

Neurodiversidade:

O autismo é parte da diversidade neurológica humana, o que significa que é uma forma diferente de funcionamento cerebral. 

Rejeição do modelo médico:

A visão da neurodiversidade se opõe ao modelo médico que enxerga o autismo como uma doença, defendendo que ele é parte da personalidade da pessoa. 

A diversidade de gênero e sexualidade em autistas

Prevalência:

Estudos mostram uma maior frequência de diversidade de gênero em indivíduos com autismo e TDAH, levantando a necessidade de mais pesquisa e apoio. 

Educação e diálogo:

Incluir o tema da sexualidade, afetividade e identidade na educação de pessoas com TEA é fundamental para uma sociedade mais inclusiva. 

Como a diversidade do autismo é representada?

Símbolos:

A fita do quebra-cabeça, com peças coloridas e diferentes, representa a diversidade de experiências e famílias dentro do espectro e a inclusão social. 

Cores:

As cores vibrantes da fita e de outros símbolos servem para chamar a atenção para a diversidade de características e promover a conscientização. 

Representações culturais:

A arte e outras formas de expressão cultural refletem a diversidade do autismo, promovendo o respeito e a aceitação das diferenças. 

sábado, 2 de agosto de 2025

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)





 Sim, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) pode ser considerado uma deficiência, mas não de forma automáticaA classificação como Pessoa com Deficiência (PCD) depende da gravidade dos sintomas e do impacto que o TDAH causa na vida da pessoa.



É importante entender que:

O TDAH não é automaticamente considerado deficiência:

Isso significa que, em geral, pessoas com TDAH não têm direito automático às vagas reservadas para PCD em concursos públicos ou outros processos seletivos. 

A classificação depende da avaliação individual:

Para que o TDAH seja considerado deficiência, é necessário que a pessoa passe por avaliações médicas e psicossociais que comprovem que o transtorno causa limitações significativas em sua vida. 

Projetos de lei em andamento:

Existem projetos de lei, como o PL 2630/21, que visam reconhecer o TDAH como deficiência para todos os efeitos legais. 

A legislação atual:

O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) estabelece critérios amplos para a definição de deficiência, mas não lista especificamente o TDAH como tal. 

Em resumo: Pessoas com TDAH podem se beneficiar do reconhecimento como PCD, mas precisam comprovar, por meio de avaliações, que o transtorno causa limitações significativas em sua vida diária. A discussão sobre a inclusão do TDAH como deficiência na legislação está em andamento. 



quinta-feira, 10 de julho de 2025

Testes de TDAH:







Testes de autodiagnóstico:

  • São ferramentas úteis para identificar sinais e sintomas do TDAH, mas não são diagnósticos definitivos. 
  • Testes específicos para adultos:
    Existem questionários e escalas adaptadas para adultos, como o Teste de TDAH para adultos do ADDA, que ajudam a identificar características do transtorno em adultos. 
  • Testes de rastreamento para TEA e TDAH:
    Alguns testes, como o Quociente do Autismo (AQ-50) e o Questionário de Camuflagem de Traços Autístico (CAT-Q), podem auxiliar na triagem para Transtorno do Espectro Autista (TEA) e TDAH em adultos. 
  • Testes para avaliação da atenção e funções executivas:
    Esses testes podem auxiliar no rastreamento e identificação de prejuízos na atenção e funções executivas, mas não são suficientes para o diagnóstico definitivo de TDAH. 
  • Testes complementares:
    Exames como ressonância magnética do encéfalo, tomografia ou eletroencefalograma podem ser utilizados para excluir outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. 
Importante: O diagnóstico de TDAH é complexo e envolve uma avaliação cuidadosa dos sintomas, histórico do paciente, observação do comportamento e relatos de familiares e educadores, além de testes específicos. 







quinta-feira, 26 de junho de 2025

O teste para TDAH



 O teste para TDAH é uma ferramenta usada para identificar sinais e sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, mas não substitui o diagnóstico profissional. É importante buscar orientação de um médico ou profissional de saúde mental para uma avaliação completa. 

O que é o TDAH?
O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta a atenção, a impulsividade e a hiperatividade. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade de concentração, organização, esquecimento e impulsividade. 

  • Consultas com profissionais de saúde:
    O diagnóstico formal de TDAH é feito por um médico especialista, como neurologista, psiquiatra ou neuropediatra (para crianças). Eles conduzirão uma avaliação detalhada, incluindo anamnese (entrevista clínica), histórico pessoal e familiar, e em alguns casos, testes adicionais. 
Importante: É fundamental não se basear apenas em testes online para o diagnóstico de TDAH. Procure ajuda profissional para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. 


TDAH




TDAH
, ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, é um transtorno neurobiológico comumente diagnosticado na infância, mas que pode persistir na adolescência e vida adulta. É caracterizado por dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade, afetando o desempenho escolar, profissional e social. 

O que é TDAH?

O TDAH é um transtorno do desenvolvimento neurológico que se manifesta através de padrões persistentes de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade. Esses sintomas podem variar em intensidade e podem ser combinados ou predominantemente desatentos ou hiperativos/impulsivos. 

Principais características:

Desatenção: Dificuldade em manter o foco, distrair-se facilmente, dificuldade em seguir instruções, perda de objetos, esquecimento. 

Hiperatividade: Inquietação constante, dificuldade em permanecer sentado, falar excessivamente, agitação motora. 

Impulsividade: Dificuldade em esperar a vez, interromper conversas, agir sem pensar. 

Causas e fatores de risco:

A causa exata do TDAH ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Histórico familiar de TDAH, baixo peso ao nascer, prematuridade e deficiências nutricionais são alguns dos fatores de risco identificados. 

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico do TDAH é clínico e requer uma avaliação detalhada por profissionais de saúde, como neurologistas, psiquiatras ou neuropediatras. O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir: 

Terapia comportamental:

Ajuda a desenvolver habilidades de organização, planejamento e controle da impulsividade. 

Medicação:

Estimulantes ou outros medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de desatenção e hiperatividade. 

Intervenções educacionais:

Adaptações no ambiente escolar e estratégias de aprendizado podem ser necessárias para auxiliar no desempenho acadêmico. 

É importante ressaltar que o TDAH não tem cura, mas com o tratamento adequado, os sintomas podem ser controlados e a qualidade de vida do indivíduo pode ser significativamente melhorada. 

Em caso de suspeita, procure ajuda profissional:

Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas sugestivos de TDAH, é fundamental buscar ajuda médica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado. 

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade – TDAH

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade.

Biblioteca Virtual em Saúde


Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)

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MSD Manuals


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Hospital Albert Einstein



quarta-feira, 25 de junho de 2025

Deficiencias




 Alguns indivíduos com autismo podem ter deficiência intelectual, enquanto outros podem ter inteligência média ou acima da média. 

Ao discutir o autismo com QI alto, estamos nos referindo a indivíduos com QI acima de 130, o que os coloca na faixa dos "superdotados", mas ainda apresentam os principais sintomas do autismo.


TEA – Transtorno do Espectro Autista.



O autismo é considerado como um transtorno em detrimento ao mesmo englobar a síndrome de Asperger e abarcar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, recebendo assim o termo TEA – Transtorno do Espectro Autista.

Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A inclusão é muito mais que o inserir, é mais do que o simples fato de matricular na escola. A inclusão para realmente fazer jus à palavra dita, precisa acompanhar uma preparação tanto do próprio professor quanto da escola, que é de grande importância para o desenvolvimento da criança, pois não é o indivíduo autista como aqui é estudado que deve adaptar-se ao ambiente, mas sim o ambiente que deve ser adaptado e receber a educação inclusiva, pois já, há leis que determinam esta afirmação.

A importância do tema abordado deu-se por razão do entendimento do processo da inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, pois, o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. Desse modo, foi levantado um estudo voltado para a inclusão dos autistas, pois o mesmo gera grandes lacunas no que se diz na concretização do mesmo, bem como, a maneira de aceitar e trabalhar, que vai muito além do teorizar.

Objetivou-se analisar a realidade escolar no processo inclusivo no contexto do autismo na escola da rede pública, onde estudou-se como ocorre a inclusão dos alunos autistas na sala regular, identificando-se as principais dificuldades apresentadas para a inclusão dos autistas na escola pública de ensino regular, onde considerou-se a importância da relação família x escola como fator necessário para a inclusão dos alunos autistas.

Foi utilizado como metodologia, quanto aos meios o estudo bibliográfico inicialmente, posteriormente a pesquisa de campo para a constatação e confrontação dos dados obtidos. E quanto aos fins, a pesquisa de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Sendo a pesquisa realizada através do estudo de campo, na qual teve o questionário como instrumento.






A convivência diária com um autista

 


A convivência diária com pessoas no espectro autista exige adaptação e compreensão. É fundamental respeitar as diferenças individuais, promover a inclusão e oferecer suporte adequado, tanto no ambiente familiar quanto em outros espaços sociais. A comunicação clara e a criação de rotinas previsíveis podem auxiliar na redução de ansiedade e facilitar a interação. 

Adaptações e Suporte no Ambiente Familiar:

Rotinas e Previsibilidade:

Crianças e adultos com autismo se beneficiam de rotinas estruturadas e previsíveis, que proporcionam segurança e reduzem a ansiedade. 

Comunicação Clara:

A comunicação deve ser adaptada às necessidades individuais, utilizando linguagem simples, suportes visuais e evitando ambiguidades. 

Estímulo à Participação:

É importante incentivar a participação em atividades familiares, como brincadeiras e conversas, para promover a interação social e a construção de confiança. 

Respeito às Diferenças:

É fundamental reconhecer que cada pessoa no espectro autista é única e possui suas próprias características e necessidades. 

Inclusão Social e Convivência em Outros Espaços:

Educação Inclusiva:

É essencial que a escola promova um ambiente acolhedor e inclusivo, com apoio de profissionais especializados e adaptações curriculares quando necessário. 

Quebra de Estigmas:

A conscientização sobre o autismo é fundamental para combater o preconceito e promover a inclusão social. 

Comunicação e Interação:

É importante aprender a se comunicar de forma respeitosa e adaptada com pessoas autistas, evitando julgamentos e comentários negativos. 

Acessibilidade:

Criar espaços acessíveis e adaptados para pessoas autistas, como ambientes com menos estímulos sensoriais, pode facilitar a participação em atividades sociais. 

Desafios e Oportunidades:

Comunicação:

A dificuldade em compreender e expressar sentimentos, ideias e desejos pode ser um desafio para pessoas autistas. 

Interações Sociais:

Pessoas no espectro autista podem apresentar dificuldades em interações sociais, como iniciar e manter conversas, interpretar sinais sociais e lidar com situações sociais inesperadas. 

Interesses Restritos:

O desenvolvimento de interesses restritos e comportamentos repetitivos podem dificultar a participação em atividades cotidianas e sociais. 

A convivência com pessoas no espectro autista é um processo contínuo de aprendizado e adaptação. Ao adotar uma postura respeitosa, acolhedora e inclusiva, podemos criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e possam desenvolver seu potencial máximo. 


Autismo sem deficiência intelectua

 



Autismo sem deficiência intelectual é mais comum do que relatado anteriormente



Desvio de rastreamento: pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos.


Mais da metade das pessoas autistas nos Estados Unidos têm um quociente de inteligência (QI) médio ou acima da média, um aumento em relação às estimativas anteriores, sugere um novo estudo longitudinal com crianças em Minnesota.


O aumento pode refletir uma maior conscientização e compreensão da condição, bem como melhorias no reconhecimento e detecção dela, diz a pesquisadora principal Maja Katusic, uma pediatra de desenvolvimento da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota.


Em 2016, a proporção de crianças autistas nos EUA com QI médio ou superior foi de 42 por cento, de acordo com os dados de prevalência de autismo mais recentes publicados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em 2020.


O novo estudo, no entanto, sugere que esse número pode chegar a 59 por cento.


Katusic e seus colegas vasculharam uma coleção de registros médicos e escolares de mais de 30.000 pessoas nascidas entre 1976 e 2000 no condado de Olmsted, Minnesota. Eles identificaram pessoas com autismo com base em avaliações comportamentais e descrições nos registros, usando uma definição inclusiva ou restrita da condição na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). A definição inclusiva sinalizou crianças que preencheram os critérios para transtorno autista, síndrome de Asperger ou transtorno invasivo do desenvolvimento - não especificado de outra forma, enquanto a definição restrita incluiu apenas aqueles com transtorno autista. Os pesquisadores também registraram diagnósticos clínicos de autismo documentados nos registros.

Gráfico: Niko McCarty Fonte: Katusic, M.Z., et al. Obtenha os dados criados com Datawrapper

Dos 890 indivíduos para os quais os registros continham dados de QI e que atendiam à definição inclusiva de autismo, 59 por cento tinham uma pontuação de QI média ou superior - definida no estudo como 86 ou superior. O mesmo aconteceu com 51 por cento das 453 pessoas que atenderam à definição restrita. Em contraste, apenas 43 por cento das 187 pessoas com diagnóstico clínico tiveram uma pontuação de QI média ou superior. O estudo apareceu em novembro na Pediatria.


As pontuações de QI variam para crianças autistas identificadas por diferentes critérios diagnósticos


Crianças com autismo identificado por pesquisa, com base em critérios restritos ou inclusivos do DSM-IV, tendem a ter QIs mais altos do que crianças com autismo diagnosticado clinicamente.



Os resultados sugerem que pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos - e que aquelas com QI mais alto são mais provavelmente esquecidas e podem estar perdendo serviços que as beneficiariam.


“Pessoas [autistas] com QI médio ou superior ainda podem ter dificuldades de relacionamento, de encontrar e manter um emprego, com atividades da vida diária”, diz Katusic.

“Talvez mulheres com autismo [que têm] QI médio a alto sejam melhores em camuflar algumas de suas dificuldades com a comunicação social e não atendam a todos os critérios de autismo”, diz ela.



quarta-feira, 18 de junho de 2025

Autismo e a genetica.





 Será que o autismo vem do pai ou da mãe?

Entenda se o autismo vem do pai ou da mãe e explore os fatores genéticos e ambientais envolvidos nessa condição complexa.



Você já se perguntou se o autismo vem do pai ou da mãe? Essa é uma dúvida comum entre muitos pais e cuidadores.


O autismo é uma condição complexa que envolve vários fatores, incluindo componentes genéticos e ambientais.


Neste blog, vamos explorar o que é autismo, os fatores genéticos envolvidos, e responder à questão central: autismo vem do pai ou da mãe?


O que é o autismo?

Antes de entendermos se o autismo vem do pai ou da mãe, vamos entender o que ele é.


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, interação social e comportamento.


Os sintomas do autismo podem variar amplamente, desde leves a graves, e incluem dificuldades de comunicação verbal e não-verbal, comportamentos repetitivos (tiques no autismo) e interesses restritos.


O autismo é considerado um espectro porque cada pessoa pode apresentar diferentes graus de intensidade e características. Por isso existem diferentes níveis de autismo.


Fatores genéticos no autismo

Para sabermos se o autismo vem do pai ou da mãe, precisamos conhecer os fatores genéticos envolvidos.


A ciência já estabeleceu que o autismo tem uma forte componente genética. O que responde se o autismo é genético.


Estudos mostram que se um membro da família tem autismo, há uma probabilidade aumentada de que outros membros também possam estar no espectro.


No entanto, o autismo é altamente poligênico, o que significa que muitos genes diferentes podem contribuir para o desenvolvimento da condição.


Não existe um único “gene do autismo”, mas uma combinação de vários genes que podem aumentar o risco.


Pesquisas do Centro de Genética da Universidade de Harvard indicam que mais de 100 genes podem estar associados ao autismo, cada um contribuindo de maneira pequena para o risco geral.


Essas descobertas ressaltam a complexidade genética do autismo e como múltiplos fatores podem influenciar seu desenvolvimento.


Autismo vem do pai ou da mãe?

Nesse tópico, vamos entender se o autismo vem do pai ou da mae.


A resposta não é simples. O autismo pode ser herdado de ambos os lados da família.


Pesquisas indicam que tanto o DNA herdado do pai quanto o da mãe pode conter mutações genéticas associadas ao autismo.


No entanto, alguns estudos sugerem que certas mutações de novo (mutações que não são herdadas, mas ocorrem espontaneamente) podem ser mais comumente transmitidas pelo lado paterno.


Estudos de genética molecular têm revelado que, em alguns casos, as mutações que contribuem para o autismo podem ocorrer espontaneamente em genes específicos, sem serem herdadas diretamente dos pais.


Isso mostra a complexidade do autismo e a dificuldade de traçar uma origem genética única.


Um estudo da Universidade de Cambridge sugere que a idade avançada do pai pode estar associada a um aumento no risco de mutações de novo que podem contribuir para o autismo.


Estudos sobre a hereditariedade do autismo

Agora que tiramos algumas dúvidas sobre a pergunta “o autismo vem do pai ou da mãe?”, vamos ver estudos sobre o assunto.


Diversos estudos têm investigado a hereditariedade do autismo.


Um estudo importante publicado na revista Nature indicou que a herdabilidade do autismo é estimada em cerca de 80%, o que significa que a maioria dos casos de autismo pode ser atribuída a fatores genéticos.


No entanto, esses estudos também apontam para a importância de fatores ambientais que podem interagir com a predisposição genética.


Outro estudo, realizado pela Universidade de Stanford, destacou que irmãos gêmeos têm uma probabilidade muito maior de ambos serem diagnosticados com autismo, sugerindo uma forte influência genética.


Entretanto, mesmo em gêmeos idênticos, onde o DNA é idêntico, o autismo pode se manifestar de maneiras muito diferentes, o que reforça a ideia de que outros fatores, além dos genes, desempenham um papel importante.


Além disso, a pesquisa do Simons Foundation Autism Research Initiative (SFARI) destacou que fatores ambientais, como complicações durante a gravidez e exposição a substâncias tóxicas, também podem interagir com a predisposição genética para influenciar o desenvolvimento do autismo.


Leia nosso blog –→ O que causa autismo na gravidez?


O autismo é uma condição complexa com uma base genética significativa, mas não exclusiva.


A pergunta “autismo vem do pai ou da mãe?” não tem uma resposta definitiva, pois a herança genética pode vir de ambos os lados e também incluir mutações de novo.


O importante é entender que o autismo é multifatorial, envolvendo uma combinação de genes e fatores ambientais.


Se você tem preocupações sobre a hereditariedade do autismo, é recomendável consultar um geneticista ou um profissional de saúde especializado.


Lembre-se: você não está só!

segunda-feira, 9 de junho de 2025

 





O
autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizado por dificuldades na comunicação, interação social e comportamento repetitivo, e pode causar desafios em diversas áreas da vida, como na escola, no trabalho e em casa. 

Dificuldades na comunicação:



70% dos autistas apresentam outros distúrbios associados ao TEA

Em outros textos, já discutimos que há dois fatores que precisam estar obrigatoriamente presente para confirmar que uma pessoa tem autismo. Os chamados “critérios diagnósticos” são a presença de prejuízos na comunicação e na interação social, e a existência de comportamentos repetitivos e restritivos. Cada pessoa com TEA vai manifestar estes dois elementos em diferentes níveis de intensidade, o que vai definir onde ela está no espectro autista. Mas o autismo não é um distúrbio que ocorre de forma isolada, e é aí que entram as comorbidades.


Comorbidade é um termo médico que descreve outras condições que podem se manifestar junto ao transtorno do espectro autista. Elas estão presentes em cerca de 70% dos indivíduos com TEA, sendo que 48% deles podem ter mais de uma comorbidade. Estas condições associadas podem ser psiquiátricas, como TDAH, ou médicas, como distúrbios do sono. Abaixo, detalhamos algumas das comorbidades mais comuns entre as pessoas com autismo:


Cerca de 40% das pessoas com TEA apresentam Inteligência abaixo da média

Deficiência Intelectual | Popularmente chamada de “inteligência abaixo da média”, é um transtorno do desenvolvimento que provoca déficits nas capacidades mentais genéricas e prejuízos na função adaptativa diária. Antigamente, acreditava-se que todo autista tinha deficiência intelectual, e foram as pesquisas de Michael Rutter que mudaram esta visão. As causas podem ser múltiplas e o diagnóstico é confirmado por uma avaliação feita por especialistas junto com testes para medir as funções adaptativas e intelectuais.


Déficits na linguagem | Todos os autistas têm algum nível de limitação na comunicação, como não compreender expressões faciais. Mas um grupo significativo de pessoas com TEA apresentam um quadro mais grave: mais da metade dos autistas desenvolve algum problema com a fala e 25% são não-verbais. Ou seja, é muito comum que uma pessoa com TEA tenha limitações na fala por causa de dificuldades em compreender ou desenvolver vocabulário e estrutura gramatical. Esses déficits linguísticos ficam evidentes na comunicação falada, escrita ou mesmo na linguagem de sinais. Em geral, as primeiras palavras e expressões da criança autista surgem com atraso, o tamanho do vocabulário é menor e menos variado do que o esperado. As frases são mais curtas e menos complexas, com erros gramaticais, em especial as que descrevem o passado. Essa dificuldade na fala acaba interferindo de forma significativa no sucesso acadêmico, no desempenho profissional, na comunicação eficaz e na socialização.

TEA





 

 Entenda

As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa científica sempre concentrou esforços no estudo da predisposição genética, analisando mutações espontâneas que podem ocorrer no desenvolvimento do feto e a herança genética passada de pais para filhos. No entanto, já há evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas metade do risco de desenvolver TEA. Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo peso na possibilidade de aparecimento do distúrbio.



O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizado por dificuldades na comunicação, interação social e comportamento repetitivo, e pode causar desafios em diversas áreas da vida, como na escola, no trabalho e em casa. 

Dificuldades na comunicação:

sábado, 31 de maio de 2025

Entender as diferenças entre o autismo e TDAH

 


Autismo VS TDAH – Conheça de um vez por TODAS as diferenças


Entender as diferenças entre o autismo e TDAH é fundamental para garantir que indivíduos com essas condições recebam o suporte e tratamento adequados. Embora ambos os transtornos possam compartilhar algumas características, eles são distintos em muitos aspectos.


Então quais as diferenças do autismo e TDAH?

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamentos. As pessoas com autismo podem apresentar interesses restritos e repetitivos, dificuldades na compreensão de emoções e dificuldades sensoriais. Já o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade.


Uma das principais diferenças entre o autismo e o TDAH está na natureza dos sintomas. Enquanto no autismo as dificuldades estão relacionadas à interação social, comunicação e comportamentos repetitivos, no TDAH as principais dificuldades estão relacionadas à capacidade de concentração, impulsividade e hiperatividade.


Além disso, a idade de início dos sintomas costuma ser diferente. No caso do autismo, os sinais geralmente são observados nos primeiros anos de vida, enquanto o TDAH muitas vezes é diagnosticado mais tardiamente, durante a infância ou adolescência.


Assista o vídeo abaixo que você vai entender ainda melhor sobre essas diferenças. 👇



É possível ser diagnosticado com autismo e TDAH juntos?

Outro ponto importante é que o autismo é frequentemente acompanhado por padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos, enquanto no TDAH esses padrões não são tão proeminentes. No entanto, é importante ressaltar que algumas pessoas podem ser diagnosticadas com ambos os transtornos, o que torna essencial uma avaliação cuidadosa por profissionais especializados.


https://neurofabianacoelho.com.br/autismo-vs-tdah/

domingo, 18 de maio de 2025

TDAH PCD ??



O TDAH pode ser considerado Pessoa com Deficiência (PCD) em alguns casos, dependendo das dificuldades e barreiras que o transtorno causa na participação plena e efetiva da pessoa na sociedade. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) define deficiência como um impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com barreiras, pode obstruir a participação da pessoa. 

Por que algumas pessoas com TDAH são consideradas PCD?

Impacto funcional:

O TDAH pode ter um impacto significativo nas atividades diárias, como concentração, memória, organização e tomada de decisões. Em casos mais graves, essas dificuldades podem impedir a participação plena na sociedade. 

Avaliação médica e psicossocial:

Para ser reconhecido como PCD, é necessário passar por avaliações médicas e psicossociais que comprovem o impacto do TDAH na vida da pessoa. 

Barreiras e impedimentos:

A Lei Brasileira de Inclusão define que a deficiência é a interação entre o impedimento e as barreiras que impedem a participação. No caso do TDAH, as dificuldades de concentração, hiperatividade e impulsividade podem ser barreiras que dificultam a participação. 

Por que nem todas as pessoas com TDAH são consideradas PCD?

Casos mais leves:

Em casos mais leves de TDAH, o impacto funcional pode ser menor, e a pessoa pode não ser enquadrada como PCD. 

Falta de legislação específica:

O TDAH não é uma condição específica contemplada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. 

Mudança na forma de funcionamento do cérebro:

O TDAH é um transtorno neurobiológico, e não uma "perda" ou anomalia de estrutura ou função. 

É importante ressaltar que a definição de PCD e o reconhecimento de direitos dependem da legislação e de avaliações individuais. Em alguns casos, a Justiça já concedeu o reconhecimento do TDAH como deficiência para fins de acesso a concursos públicos e outros direitos. 

Para saber mais sobre o assunto:

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015):

Estatuto da Pessoa com Deficiência:

Materiais informativos: 

TDAH é considerado PcD para fins de Concurso Público? - Jusbrasil

O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo...


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