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sábado, 31 de maio de 2025

Entender as diferenças entre o autismo e TDAH

 


Autismo VS TDAH – Conheça de um vez por TODAS as diferenças


Entender as diferenças entre o autismo e TDAH é fundamental para garantir que indivíduos com essas condições recebam o suporte e tratamento adequados. Embora ambos os transtornos possam compartilhar algumas características, eles são distintos em muitos aspectos.


Então quais as diferenças do autismo e TDAH?

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamentos. As pessoas com autismo podem apresentar interesses restritos e repetitivos, dificuldades na compreensão de emoções e dificuldades sensoriais. Já o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade.


Uma das principais diferenças entre o autismo e o TDAH está na natureza dos sintomas. Enquanto no autismo as dificuldades estão relacionadas à interação social, comunicação e comportamentos repetitivos, no TDAH as principais dificuldades estão relacionadas à capacidade de concentração, impulsividade e hiperatividade.


Além disso, a idade de início dos sintomas costuma ser diferente. No caso do autismo, os sinais geralmente são observados nos primeiros anos de vida, enquanto o TDAH muitas vezes é diagnosticado mais tardiamente, durante a infância ou adolescência.


Assista o vídeo abaixo que você vai entender ainda melhor sobre essas diferenças. 👇



É possível ser diagnosticado com autismo e TDAH juntos?

Outro ponto importante é que o autismo é frequentemente acompanhado por padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos, enquanto no TDAH esses padrões não são tão proeminentes. No entanto, é importante ressaltar que algumas pessoas podem ser diagnosticadas com ambos os transtornos, o que torna essencial uma avaliação cuidadosa por profissionais especializados.


https://neurofabianacoelho.com.br/autismo-vs-tdah/

domingo, 18 de maio de 2025

TDAH PCD ??



O TDAH pode ser considerado Pessoa com Deficiência (PCD) em alguns casos, dependendo das dificuldades e barreiras que o transtorno causa na participação plena e efetiva da pessoa na sociedade. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) define deficiência como um impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com barreiras, pode obstruir a participação da pessoa. 

Por que algumas pessoas com TDAH são consideradas PCD?

Impacto funcional:

O TDAH pode ter um impacto significativo nas atividades diárias, como concentração, memória, organização e tomada de decisões. Em casos mais graves, essas dificuldades podem impedir a participação plena na sociedade. 

Avaliação médica e psicossocial:

Para ser reconhecido como PCD, é necessário passar por avaliações médicas e psicossociais que comprovem o impacto do TDAH na vida da pessoa. 

Barreiras e impedimentos:

A Lei Brasileira de Inclusão define que a deficiência é a interação entre o impedimento e as barreiras que impedem a participação. No caso do TDAH, as dificuldades de concentração, hiperatividade e impulsividade podem ser barreiras que dificultam a participação. 

Por que nem todas as pessoas com TDAH são consideradas PCD?

Casos mais leves:

Em casos mais leves de TDAH, o impacto funcional pode ser menor, e a pessoa pode não ser enquadrada como PCD. 

Falta de legislação específica:

O TDAH não é uma condição específica contemplada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. 

Mudança na forma de funcionamento do cérebro:

O TDAH é um transtorno neurobiológico, e não uma "perda" ou anomalia de estrutura ou função. 

É importante ressaltar que a definição de PCD e o reconhecimento de direitos dependem da legislação e de avaliações individuais. Em alguns casos, a Justiça já concedeu o reconhecimento do TDAH como deficiência para fins de acesso a concursos públicos e outros direitos. 

Para saber mais sobre o assunto:

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015):

Estatuto da Pessoa com Deficiência:

Materiais informativos: 

TDAH é considerado PcD para fins de Concurso Público? - Jusbrasil

O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo...


J


TDAH e Direitos.

 




O TDAH não é uma questão de ser "especial" no sentido de que a pessoa com o transtorno seja superior ou inferior a outras. É um transtorno neurobiológico que afeta a forma como o cérebro funciona, resultando em dificuldades de concentração, impulsividade e hiperatividade. Pessoas com TDAH podem ter dificuldades em áreas como estudos, trabalho e vida social, mas também podem ter talentos e habilidades únicas. 




A Lei nº 14.254/2021, também conhecida como Lei do TDAH e Outros Transtornos de Aprendizagem, estabelece o acompanhamento integral para educandos com dislexia, TDAH e outros transtornos de aprendizagem. Essa lei visa garantir um atendimento adequado a esses alunos, incluindo a possibilidade de ampliação do tempo em provas e adaptações no formato das avaliações. 

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Diagnóstico de TDAH em crianças requer cuidado





A identificação da doença vai além da hiperatividade


Quando se fala em Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) logo se pensa em crianças agitadas e que não conseguem permanecer muito tempo concentradas nas tarefas escolares ou de lazer. No Ambulatório de TDAH do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), são atendidos cerca de 50 pacientes por mês. Mas todo cuidado é pouco para não errar no diagnóstico, já que muitos jovens acabam sendo diagnosticados simplesmente por serem mais agitados que os outros. Em todo o mundo, somente cerca de 5% da população possui TDAH. 


De acordo com a neuropediatra do HIJPII Mona Lisa Trindade, em geral, esse processo exige mais que uma consulta. “Precisamos ter informações de pessoas que convivam com o paciente em seus diversos ambientes - casa, escola e outras atividades. A entrevista com ele e a família deve ser minuciosa, para não confundirmos o quadro com outras condições. Definido o diagnóstico, na maioria das vezes haverá indicação de uso da medicação. Mas se o quadro for leve, ou se houver dúvida, o ideal é iniciar a terapia com os psicólogos e fazer uma reavaliação do caso antes de começar com o uso de medicamentos”, explica. 


Segundo a psicóloga clínica do HIJPII, Tarcia Regina Coura Dutra, na psicoterapia destaca-se o “Treinamento de pais''. “Ensinamos estratégias eficazes para lidar com as crianças, auxiliando-os a gerenciar o estresse e a sobrecarga. Além disso, oferecemos um suporte emocional para os pacientes, trabalhando as suas disfuncionalidades”, explica. Ela ressalta ainda a importância do ambiente familiar em que a criança está inserida. “Algumas vezes, o TDAH pode estar associado à falta de afeto ou a um cuidado desequilibrado ao longo da vida. Por isso, quanto mais estruturado e flexível for o contexto familiar, melhores resultados serão alcançados”.


Compreensão


Além dos já citados sintomas de desatenção e hiperatividade, o transtorno pode gerar, ainda, impulsividade (a criança interrompe os outros, tem dificuldade para esperar sua vez, dá respostas precipitadas) e esquecimento (perde materiais escolares, esquece onde guardou objetos, não passa recados).  Por isso, o diagnóstico, além de ser importante para iniciar o tratamento adequado, é essencial para que os responsáveis não achem que a criança está agindo propositalmente.


“Crianças com TDAH têm dificuldade para se concentrar e ficar quietas por muito tempo. Respeitar essas limitações é fundamental. Os pais e a escola devem sempre priorizar o que é mais importante e relevar os pequenos erros por desatenção. O objetivo deve ser que a criança se envolva no processo de aprendizagem e se sinta motivada, pois a motivação é um fator muito benéfico para a concentração”, aconselha a neuropediatra. 


Segundo ela, o tratamento adequado do TDAH é fundamental para permitir as condições ideais de desenvolvimento para a criança. “Organização do tempo e execução das atividades escolares também pode ser necessário. Se os cuidadores não ‘levam jeito’ para isso, o ideal é pedir uma outra pessoa, de preferência um profissional da educação, para acompanhar essas atividades. Também é importante possibilitar a prática de atividades não acadêmicas, como exercícios físicos. Educação musical e artística são ótimos exemplos de estimulação”, indica Mona Lisa. 


Pandemia


O isolamento social, durante mais de um ano, em decorrência da pandemia da covid-19, pode ter contribuído para o agravamento do TDAH em muitos casos, especialmente nos pacientes com sintomas de hiperatividade, já que as atividades físicas e ao ar livre ficaram mais restritas.


A neuropediatra chama atenção, especialmente, para o uso excessivo de telas. “Todos nós abusamos desse recurso durante a quarentena. Mas já é hora de nos policiarmos em relação a isso. É necessário minimizar ao máximo a utilização de celulares, tablets, televisões, que são comprovadamente prejudiciais ao desenvolvimento infantil, quando em excesso ou de forma inadequada. Lembrando que crianças copiam hábitos dos adultos. Então, não adianta proibir e continuar fazendo uso excessivo”, orienta a neuropediatra. 


Para os pais que optaram por manter a criança em casa, mesmo após o retorno das aulas presenciais, algumas estratégias podem ajudar na hora de realizar as atividades escolares. “Ter um adulto ao lado da criança, auxiliando na concentração, e permitir que ela tenha um descanso quando estiver dando sinais de desatenção, ajuda. Uma redução no número de atividades e um tempo maior para sua realização pode ser o ideal”, conclui Mona Lisa. 


Por Aline Castro Alves 


https://www.fhemig.mg.gov.br/noticias/2170-diagnostico-de-tdah-em-criancas-requer-cuidado


Os tipos de TDAH






Em resumo, existem 3 tipos de TDAH, classificados de acordo com o CDC (artigo original em inglês). Vamos conversar mais sobre cada um deles?


1) Desatento

O primeiro tipo é o desatento. Esta forma pode ser descrita como uma mente constantemente em busca de estímulos diferentes, pulando de pensamento em pensamento, incapaz de se concentrar por longos períodos.


Pessoas com TDAH do tipo desatento no geral têm dificuldade para se concentrar em tarefas específicas, perdendo detalhes importantes e transmitindo uma impressão de desorganização.


2) Hiperativo

Já o segundo tipo é o hiperativo.


Trata-se de um perfil que possui excesso de energia, difícil de ser contido. As pessoas com TDAH do tipo hiperativo podem ter impulsividade e inquietude perceptíveis tanto fisicamente quanto mentalmente.


Ou seja, são pessoas que podem ter dificuldade em se manterem paradas, seja na sala de aula ou em demais situações que exigem quietude.


3) Tipo combinado

E, por último, há o tipo combinado, que é uma junção do tipo desatento com o hiperativo.


Isso significa que a pessoa pode enfrentar os desafios de concentração e impulsividade ao mesmo tempo. Trata-se de um indivíduo cujo a mente está constantemente em movimento, tornando a concentração uma tarefa ainda mais desafiadora.


Mais informações sobre o TDAH

Informar-se sobre o transtorno é um grande aliado para evitar a disseminação de estigmas sobre o TDAH, geralmente interpretado como desobediência, preguiça ou falta de motivação. Tal percepção desvia a atenção do real tratamento e pode contribuir para o agravamento dos sintomas, sobretudo em uma fase tão importante para o desenvolvimento da identidade como a juventude.


Apesar de se manifestar mais frequentemente na infância e juventude, é importante entender que o TDAH não se trata de uma condição exclusivamente infantil. Adultos também podem enfrentar desafios por conta do transtorno não diagnosticado ou não tratado.


O que evidencia o seguinte apelo: se você ou alguém que você conhece identifica alguns desses comportamentos, procurar orientação profissional pode ser o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida. 


A busca por um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado é fundamental para gerenciar os desafios associados ao TDAH. 


Bônus

O Instituto Singular está lançando o curso de Capacitação em TDAH, voltado para pais, terapeutas e profissionais de educação. Nosso objetivo é contemplar a família e os profissionais de saúde e de educação com referências teóricas e práticas capazes de aperfeiçoar a abordagem de crianças com TDAH. Clique aqui para saber mais e realizar a sua inscrição!




https://institutosingular.org/blog/tipos-de-tdah/

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Autismo II



 O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. As características incluem dificuldades de comunicação, padrões de comportamento restritos e interesses limitados. 

O autismo pode variar em gravidade, e os sintomas podem se manifestar de diferentes maneiras em cada indivíduo. 

O diagnóstico é feito com base em observações comportamentais e avaliações clínicas, e existem várias abordagens de tratamento, incluindo terapia comportamental e suporte educaciona




"O que é o autismo?

De acordo com a Associação de Amigos do Autista (AMA), o autismo é “um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação”. Considera-se o autismo como uma tríade de dificuldades: dificuldade de comunicação, socialização e de uso da imaginação, sendo a dificuldade de socialização o ponto crucial do autismo.


O que causa o autismo?

Por muito tempo, acreditou-se que o autismo fosse ocasionado pela falta de contato da mãe com o bebê, aceitando-se que a frieza ou rejeição da mãe era a causa do problema. Entretanto, hoje se sabe que isso não é uma verdade e que a etiologia do autismo é múltipla. Entre os fatores que podem determinar esse problema, podemos destacar alguns fatores genéticos, o uso de certos medicamentos e infecções durante a gestação.


O que pode caracterizar o autismo?

O autismo pode ser observado logo no início da vida do paciente, sendo comum a ocorrência de alterações em torno dos três anos de idade. Geralmente, os pais iniciam suas preocupações quando o paciente ainda não desenvolveu linguagem, por volta dos 12 meses aos 18 meses. Entre os sintomas que podem aparecer em autistas e que são sinais de alerta, podemos destacar:


Bebê não imita;


Bebê não gosta de colo;"


 https://brasilescola.uol.com.br/saude/autismo.html


Autismo

 



"O autismo é um problema do desenvolvimento humano que foi descrito pela primeira vez pelo médico Leo Kanner em 1943. No trabalho de Kanner, foram estudados 11 casos de pessoas que apresentavam uma incapacidade de relacionar-se. Ele chamou esse problema de “distúrbios autísticos do contato afetivo”.


Em 1944, um médico chamado Hans Asperger realizou um trabalho que descrevia crianças bastante semelhantes às descritas no trabalho de Kanner, entretanto sua pesquisa demorou muito para ser conhecida, principalmente pelo fato de ter sido escrita em alemão. Atualmente, consideram-se Kanner e Asperger como os primeiros a identificar o autismo."




 https://brasilescola.uol.com.br/saude/autismo.html


quarta-feira, 9 de abril de 2025

Deficiência intelectual e autismo: qual a diferença?

 



O que é o autismo?

Uma pessoa diagnosticada no TEA apresenta alterações em três grandes áreas: a socialização, a comunicação e o comportamento. A princípio, no autismo, o indivíduo tem dificuldade para compreender as entrelinhas das interações sociais e manter a comunicação com outras pessoas de forma proveitosa. Além disso, também é comum que autistas tenham comportamentos repetitivos e cultivem interesses restritos sobre determinado tópico ou objeto.


Acima de tudo, é importante ressaltar que autistas não são todos iguais. Existe uma diversidade de características dentro do espectro e, para além dos seus três níveis de suporte, outras questões influenciam na maneira como o indivíduo se comporta e interage com o mundo, como o tempo e a qualidade das intervenções e o apoio familiar.


O autismo tem causas predominantemente genéticas, mas alguns estudos também apontam fatores ambientais como outras possíveis razões do desenvolvimento do transtorno, como a idade paterna e a utilização de ácido valpróico.


Atualmente, o TEA é classificado em três níveis de suporte, de acordo com o grau de comprometimento de habilidades psicossociais e autonomia. O nível 1 é considerado o ‘autismo leve’, o 2 é moderado e o 3, mais severo.


Para o diagnóstico de autismo, é preciso fazer uma avaliação neuropsicológica junto a uma equipe multidisciplinar, acompanhado de um médico psiquiatra ou neurologista.




O que é deficiência intelectual?

Na deficiência intelectual, os indivíduos apresentam limitações nas habilidades cognitivas, como dificuldades em raciocinar, resolver problemas e compreender ideias abstratas, além de possíveis prejuízos na aprendizagem e no desempenho de tarefas cotidianas.


Algumas escalas classificam a DI (Deficiência Intelectual) quando o quociente de inteligência fica abaixo de 70, indicando uma habilidade reduzida na resolução de problemas, planejar, refletir e aprender.


Hoje, a DI é classificada em 4 níveis de suporte: leve, moderada, grave e profunda. Entretanto, há uma diferença em relação ao autismo: a deficiência intelectual não se limita a causas genéticas. Uma criança pode desenvolver a DI em períodos pré-natais, perinatais e após o nascimento, como em casos de desnutrição, infecções, traumatismo craniano e doenças degenerativas, por exemplo.


O diagnóstico de deficiência intelectual é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica, relatórios escolares e avaliações com psicoterapeutas para quantificar com precisão o nível de inteligência do indivíduo por meio de escalas específicas. É importante destacar que a avaliação é baseada no comprometimento geral e não em áreas específicas.


Por fim, assim como o autismo, a deficiência intelectual requer acompanhamento psicoterapêutico, para auxiliar o indivíduo no desenvolvimento de habilidades prejudicadas pelo transtorno.


Deficiência Intelectual e autismo

Deficiência intelectual e autismo juntos

Como falamos, uma pessoa pode ter o diagnóstico de ambos os transtornos. Nesses casos, é possível observar características tanto do autismo quanto da deficiência intelectual. Ou seja, esses Indivíduos podem apresentar dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos, interesses restritos e limitações nas habilidades cognitivas.


É importante reforçar que cada caso é único e pode variar no grau de comprometimento dessas características. Essas pessoas precisam de intervenções específicas e individualizadas, com o suporte de profissionais qualificados.


Entendeu a diferença entre deficiência intelectual e autismo? Mesmo assim, em ambos os casos, há uma coisa em comum: atendimento individual e com profissionais especializados é imprescindível para um diagnóstico correto e para intervenções direcionadas às necessidades do indivíduo. Desta maneira, certamente o paciente terá mais qualidade de vida e seu desenvolvimento aprimorado.


Quer saber mais sobre o assunto?

No canal da Mayra Gaiato no YouTube, temos diversos conteúdos sobre autismo e deficiência intelectual.


O que é o autismo?

Uma pessoa diagnosticada no TEA apresenta alterações em três grandes áreas: a socialização, a comunicação e o comportamento. A princípio, no autismo, o indivíduo tem dificuldade para compreender as entrelinhas das interações sociais e manter a comunicação com outras pessoas de forma proveitosa. Além disso, também é comum que autistas tenham comportamentos repetitivos e cultivem interesses restritos sobre determinado tópico ou objeto.


Acima de tudo, é importante ressaltar que autistas não são todos iguais. Existe uma diversidade de características dentro do espectro e, para além dos seus três níveis de suporte, outras questões influenciam na maneira como o indivíduo se comporta e interage com o mundo, como o tempo e a qualidade das intervenções e o apoio familiar.


O autismo tem causas predominantemente genéticas, mas alguns estudos também apontam fatores ambientais como outras possíveis razões do desenvolvimento do transtorno, como a idade paterna e a utilização de ácido valpróico.


Atualmente, o TEA é classificado em três níveis de suporte, de acordo com o grau de comprometimento de habilidades psicossociais e autonomia. O nível 1 é considerado o ‘autismo leve’, o 2 é moderado e o 3, mais severo.


Para o diagnóstico de autismo, é preciso fazer uma avaliação neuropsicológica junto a uma equipe multidisciplinar, acompanhado de um médico psiquiatra ou neurologista.



O que é deficiência intelectual?

Na deficiência intelectual, os indivíduos apresentam limitações nas habilidades cognitivas, como dificuldades em raciocinar, resolver problemas e compreender ideias abstratas, além de possíveis prejuízos na aprendizagem e no desempenho de tarefas cotidianas.


Algumas escalas classificam a DI (Deficiência Intelectual) quando o quociente de inteligência fica abaixo de 70, indicando uma habilidade reduzida na resolução de problemas, planejar, refletir e aprender.


Hoje, a DI é classificada em 4 níveis de suporte: leve, moderada, grave e profunda. Entretanto, há uma diferença em relação ao autismo: a deficiência intelectual não se limita a causas genéticas. Uma criança pode desenvolver a DI em períodos pré-natais, perinatais e após o nascimento, como em casos de desnutrição, infecções, traumatismo craniano e doenças degenerativas, por exemplo.


O diagnóstico de deficiência intelectual é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica, relatórios escolares e avaliações com psicoterapeutas para quantificar com precisão o nível de inteligência do indivíduo por meio de escalas específicas. É importante destacar que a avaliação é baseada no comprometimento geral e não em áreas específicas.


Por fim, assim como o autismo, a deficiência intelectual requer acompanhamento psicoterapêutico, para auxiliar o indivíduo no desenvolvimento de habilidades prejudicadas pelo transtorno.


Deficiência Intelectual e autismo

Deficiência intelectual e autismo juntos

Como falamos, uma pessoa pode ter o diagnóstico de ambos os transtornos. Nesses casos, é possível observar características tanto do autismo quanto da deficiência intelectual. Ou seja, esses Indivíduos podem apresentar dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos, interesses restritos e limitações nas habilidades cognitivas.


É importante reforçar que cada caso é único e pode variar no grau de comprometimento dessas características. Essas pessoas precisam de intervenções específicas e individualizadas, com o suporte de profissionais qualificados.


Entendeu a diferença entre deficiência intelectual e autismo? Mesmo assim, em ambos os casos, há uma coisa em comum: atendimento individual e com profissionais especializados é imprescindível para um diagnóstico correto e para intervenções direcionadas às necessidades do indivíduo. Desta maneira, certamente o paciente terá mais qualidade de vida e seu desenvolvimento aprimorado.


Quer saber mais sobre o assunto? No canal da Mayra Gaiato no YouTube, temos diversos conteúdos sobre autismo e deficiência intelectual.

7 sinais do TDAH que são ignorados



 

Tenho mencionado com frequência como as pessoas frequentemente confundem os sintomas do TDAH, atribuindo-os erroneamente como parte de suas vidas, e dando nomes a isso como se fossem sinais de azar ou falta de sorte.

Elas veem esses sintomas como indicativos de uma pessoa que não tem sucesso ou que enfrenta contratempos constantes na vida.

 

Gostaria de ver alguns exemplos de sintomas do TDAH que frequentemente passam despercebidos?

Por exemplo, a desordem financeira, em que a pessoa está constantemente endividada e é incapaz de organizar ou planejar suas questões econômicas.

Outro sintoma é a instabilidade emocional, caracterizada por brigas frequentes, agir impulsivamente e iniciar e terminar relacionamentos de maneira constante.

Outro sintoma também seria a dificuldade acadêmica.

A dificuldade acadêmica frequentemente se manifesta com queixas do tipo: “Kathya, sempre começo um curso, mas não consigo dar continuidade, e então acabo desistindo no meio do caminho”, ou então “Kathya, tenho muito desejo de começar um curso, mas nunca consigo passar nas provas para ingressar nele”.

Isso leva a pessoa a sentir uma grande frustração. Na verdade, ela não consegue progredir devido às dificuldades cognitivas.

Ela tem dificuldade em assimilar o conteúdo por não conseguir manter a atenção, além de ter problemas em planejar como estudar e se organizar.

Esse é um dos sintomas que muitas vezes leva a pessoa a se queixar, a ficar descontente com a vida, sem perceber que essas dificuldades não são inerentes à sua vida, mas sim sintomas do TDAH que requerem atenção e cuidado, especialmente por profissionais capacitados