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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Testes de TDAH:







Testes de autodiagnóstico:

  • São ferramentas úteis para identificar sinais e sintomas do TDAH, mas não são diagnósticos definitivos. 
  • Testes específicos para adultos:
    Existem questionários e escalas adaptadas para adultos, como o Teste de TDAH para adultos do ADDA, que ajudam a identificar características do transtorno em adultos. 
  • Testes de rastreamento para TEA e TDAH:
    Alguns testes, como o Quociente do Autismo (AQ-50) e o Questionário de Camuflagem de Traços Autístico (CAT-Q), podem auxiliar na triagem para Transtorno do Espectro Autista (TEA) e TDAH em adultos. 
  • Testes para avaliação da atenção e funções executivas:
    Esses testes podem auxiliar no rastreamento e identificação de prejuízos na atenção e funções executivas, mas não são suficientes para o diagnóstico definitivo de TDAH. 
  • Testes complementares:
    Exames como ressonância magnética do encéfalo, tomografia ou eletroencefalograma podem ser utilizados para excluir outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. 
Importante: O diagnóstico de TDAH é complexo e envolve uma avaliação cuidadosa dos sintomas, histórico do paciente, observação do comportamento e relatos de familiares e educadores, além de testes específicos. 







quinta-feira, 26 de junho de 2025

O teste para TDAH



 O teste para TDAH é uma ferramenta usada para identificar sinais e sintomas do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, mas não substitui o diagnóstico profissional. É importante buscar orientação de um médico ou profissional de saúde mental para uma avaliação completa. 

O que é o TDAH?
O TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta a atenção, a impulsividade e a hiperatividade. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade de concentração, organização, esquecimento e impulsividade. 

  • Consultas com profissionais de saúde:
    O diagnóstico formal de TDAH é feito por um médico especialista, como neurologista, psiquiatra ou neuropediatra (para crianças). Eles conduzirão uma avaliação detalhada, incluindo anamnese (entrevista clínica), histórico pessoal e familiar, e em alguns casos, testes adicionais. 
Importante: É fundamental não se basear apenas em testes online para o diagnóstico de TDAH. Procure ajuda profissional para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. 


TDAH




TDAH
, ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, é um transtorno neurobiológico comumente diagnosticado na infância, mas que pode persistir na adolescência e vida adulta. É caracterizado por dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade, afetando o desempenho escolar, profissional e social. 

O que é TDAH?

O TDAH é um transtorno do desenvolvimento neurológico que se manifesta através de padrões persistentes de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade. Esses sintomas podem variar em intensidade e podem ser combinados ou predominantemente desatentos ou hiperativos/impulsivos. 

Principais características:

Desatenção: Dificuldade em manter o foco, distrair-se facilmente, dificuldade em seguir instruções, perda de objetos, esquecimento. 

Hiperatividade: Inquietação constante, dificuldade em permanecer sentado, falar excessivamente, agitação motora. 

Impulsividade: Dificuldade em esperar a vez, interromper conversas, agir sem pensar. 

Causas e fatores de risco:

A causa exata do TDAH ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Histórico familiar de TDAH, baixo peso ao nascer, prematuridade e deficiências nutricionais são alguns dos fatores de risco identificados. 

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico do TDAH é clínico e requer uma avaliação detalhada por profissionais de saúde, como neurologistas, psiquiatras ou neuropediatras. O tratamento geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir: 

Terapia comportamental:

Ajuda a desenvolver habilidades de organização, planejamento e controle da impulsividade. 

Medicação:

Estimulantes ou outros medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de desatenção e hiperatividade. 

Intervenções educacionais:

Adaptações no ambiente escolar e estratégias de aprendizado podem ser necessárias para auxiliar no desempenho acadêmico. 

É importante ressaltar que o TDAH não tem cura, mas com o tratamento adequado, os sintomas podem ser controlados e a qualidade de vida do indivíduo pode ser significativamente melhorada. 

Em caso de suspeita, procure ajuda profissional:

Se você ou alguém que você conhece apresenta sintomas sugestivos de TDAH, é fundamental buscar ajuda médica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado. 

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade – TDAH

É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade.

Biblioteca Virtual em Saúde


Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) consiste em uma capacidade de concentração ruim e/ou excesso de ativi...

MSD Manuals


Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

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Hospital Albert Einstein



quarta-feira, 25 de junho de 2025

Deficiencias




 Alguns indivíduos com autismo podem ter deficiência intelectual, enquanto outros podem ter inteligência média ou acima da média. 

Ao discutir o autismo com QI alto, estamos nos referindo a indivíduos com QI acima de 130, o que os coloca na faixa dos "superdotados", mas ainda apresentam os principais sintomas do autismo.


TEA – Transtorno do Espectro Autista.



O autismo é considerado como um transtorno em detrimento ao mesmo englobar a síndrome de Asperger e abarcar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, recebendo assim o termo TEA – Transtorno do Espectro Autista.

Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A inclusão é muito mais que o inserir, é mais do que o simples fato de matricular na escola. A inclusão para realmente fazer jus à palavra dita, precisa acompanhar uma preparação tanto do próprio professor quanto da escola, que é de grande importância para o desenvolvimento da criança, pois não é o indivíduo autista como aqui é estudado que deve adaptar-se ao ambiente, mas sim o ambiente que deve ser adaptado e receber a educação inclusiva, pois já, há leis que determinam esta afirmação.

A importância do tema abordado deu-se por razão do entendimento do processo da inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, pois, o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. Desse modo, foi levantado um estudo voltado para a inclusão dos autistas, pois o mesmo gera grandes lacunas no que se diz na concretização do mesmo, bem como, a maneira de aceitar e trabalhar, que vai muito além do teorizar.

Objetivou-se analisar a realidade escolar no processo inclusivo no contexto do autismo na escola da rede pública, onde estudou-se como ocorre a inclusão dos alunos autistas na sala regular, identificando-se as principais dificuldades apresentadas para a inclusão dos autistas na escola pública de ensino regular, onde considerou-se a importância da relação família x escola como fator necessário para a inclusão dos alunos autistas.

Foi utilizado como metodologia, quanto aos meios o estudo bibliográfico inicialmente, posteriormente a pesquisa de campo para a constatação e confrontação dos dados obtidos. E quanto aos fins, a pesquisa de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Sendo a pesquisa realizada através do estudo de campo, na qual teve o questionário como instrumento.






A convivência diária com um autista

 


A convivência diária com pessoas no espectro autista exige adaptação e compreensão. É fundamental respeitar as diferenças individuais, promover a inclusão e oferecer suporte adequado, tanto no ambiente familiar quanto em outros espaços sociais. A comunicação clara e a criação de rotinas previsíveis podem auxiliar na redução de ansiedade e facilitar a interação. 

Adaptações e Suporte no Ambiente Familiar:

Rotinas e Previsibilidade:

Crianças e adultos com autismo se beneficiam de rotinas estruturadas e previsíveis, que proporcionam segurança e reduzem a ansiedade. 

Comunicação Clara:

A comunicação deve ser adaptada às necessidades individuais, utilizando linguagem simples, suportes visuais e evitando ambiguidades. 

Estímulo à Participação:

É importante incentivar a participação em atividades familiares, como brincadeiras e conversas, para promover a interação social e a construção de confiança. 

Respeito às Diferenças:

É fundamental reconhecer que cada pessoa no espectro autista é única e possui suas próprias características e necessidades. 

Inclusão Social e Convivência em Outros Espaços:

Educação Inclusiva:

É essencial que a escola promova um ambiente acolhedor e inclusivo, com apoio de profissionais especializados e adaptações curriculares quando necessário. 

Quebra de Estigmas:

A conscientização sobre o autismo é fundamental para combater o preconceito e promover a inclusão social. 

Comunicação e Interação:

É importante aprender a se comunicar de forma respeitosa e adaptada com pessoas autistas, evitando julgamentos e comentários negativos. 

Acessibilidade:

Criar espaços acessíveis e adaptados para pessoas autistas, como ambientes com menos estímulos sensoriais, pode facilitar a participação em atividades sociais. 

Desafios e Oportunidades:

Comunicação:

A dificuldade em compreender e expressar sentimentos, ideias e desejos pode ser um desafio para pessoas autistas. 

Interações Sociais:

Pessoas no espectro autista podem apresentar dificuldades em interações sociais, como iniciar e manter conversas, interpretar sinais sociais e lidar com situações sociais inesperadas. 

Interesses Restritos:

O desenvolvimento de interesses restritos e comportamentos repetitivos podem dificultar a participação em atividades cotidianas e sociais. 

A convivência com pessoas no espectro autista é um processo contínuo de aprendizado e adaptação. Ao adotar uma postura respeitosa, acolhedora e inclusiva, podemos criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e possam desenvolver seu potencial máximo. 


Autismo sem deficiência intelectua

 



Autismo sem deficiência intelectual é mais comum do que relatado anteriormente



Desvio de rastreamento: pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos.


Mais da metade das pessoas autistas nos Estados Unidos têm um quociente de inteligência (QI) médio ou acima da média, um aumento em relação às estimativas anteriores, sugere um novo estudo longitudinal com crianças em Minnesota.


O aumento pode refletir uma maior conscientização e compreensão da condição, bem como melhorias no reconhecimento e detecção dela, diz a pesquisadora principal Maja Katusic, uma pediatra de desenvolvimento da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota.


Em 2016, a proporção de crianças autistas nos EUA com QI médio ou superior foi de 42 por cento, de acordo com os dados de prevalência de autismo mais recentes publicados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em 2020.


O novo estudo, no entanto, sugere que esse número pode chegar a 59 por cento.


Katusic e seus colegas vasculharam uma coleção de registros médicos e escolares de mais de 30.000 pessoas nascidas entre 1976 e 2000 no condado de Olmsted, Minnesota. Eles identificaram pessoas com autismo com base em avaliações comportamentais e descrições nos registros, usando uma definição inclusiva ou restrita da condição na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). A definição inclusiva sinalizou crianças que preencheram os critérios para transtorno autista, síndrome de Asperger ou transtorno invasivo do desenvolvimento - não especificado de outra forma, enquanto a definição restrita incluiu apenas aqueles com transtorno autista. Os pesquisadores também registraram diagnósticos clínicos de autismo documentados nos registros.

Gráfico: Niko McCarty Fonte: Katusic, M.Z., et al. Obtenha os dados criados com Datawrapper

Dos 890 indivíduos para os quais os registros continham dados de QI e que atendiam à definição inclusiva de autismo, 59 por cento tinham uma pontuação de QI média ou superior - definida no estudo como 86 ou superior. O mesmo aconteceu com 51 por cento das 453 pessoas que atenderam à definição restrita. Em contraste, apenas 43 por cento das 187 pessoas com diagnóstico clínico tiveram uma pontuação de QI média ou superior. O estudo apareceu em novembro na Pediatria.


As pontuações de QI variam para crianças autistas identificadas por diferentes critérios diagnósticos


Crianças com autismo identificado por pesquisa, com base em critérios restritos ou inclusivos do DSM-IV, tendem a ter QIs mais altos do que crianças com autismo diagnosticado clinicamente.



Os resultados sugerem que pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos - e que aquelas com QI mais alto são mais provavelmente esquecidas e podem estar perdendo serviços que as beneficiariam.


“Pessoas [autistas] com QI médio ou superior ainda podem ter dificuldades de relacionamento, de encontrar e manter um emprego, com atividades da vida diária”, diz Katusic.

“Talvez mulheres com autismo [que têm] QI médio a alto sejam melhores em camuflar algumas de suas dificuldades com a comunicação social e não atendam a todos os critérios de autismo”, diz ela.



quarta-feira, 18 de junho de 2025

Autismo e a genetica.





 Será que o autismo vem do pai ou da mãe?

Entenda se o autismo vem do pai ou da mãe e explore os fatores genéticos e ambientais envolvidos nessa condição complexa.



Você já se perguntou se o autismo vem do pai ou da mãe? Essa é uma dúvida comum entre muitos pais e cuidadores.


O autismo é uma condição complexa que envolve vários fatores, incluindo componentes genéticos e ambientais.


Neste blog, vamos explorar o que é autismo, os fatores genéticos envolvidos, e responder à questão central: autismo vem do pai ou da mãe?


O que é o autismo?

Antes de entendermos se o autismo vem do pai ou da mãe, vamos entender o que ele é.


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, interação social e comportamento.


Os sintomas do autismo podem variar amplamente, desde leves a graves, e incluem dificuldades de comunicação verbal e não-verbal, comportamentos repetitivos (tiques no autismo) e interesses restritos.


O autismo é considerado um espectro porque cada pessoa pode apresentar diferentes graus de intensidade e características. Por isso existem diferentes níveis de autismo.


Fatores genéticos no autismo

Para sabermos se o autismo vem do pai ou da mãe, precisamos conhecer os fatores genéticos envolvidos.


A ciência já estabeleceu que o autismo tem uma forte componente genética. O que responde se o autismo é genético.


Estudos mostram que se um membro da família tem autismo, há uma probabilidade aumentada de que outros membros também possam estar no espectro.


No entanto, o autismo é altamente poligênico, o que significa que muitos genes diferentes podem contribuir para o desenvolvimento da condição.


Não existe um único “gene do autismo”, mas uma combinação de vários genes que podem aumentar o risco.


Pesquisas do Centro de Genética da Universidade de Harvard indicam que mais de 100 genes podem estar associados ao autismo, cada um contribuindo de maneira pequena para o risco geral.


Essas descobertas ressaltam a complexidade genética do autismo e como múltiplos fatores podem influenciar seu desenvolvimento.


Autismo vem do pai ou da mãe?

Nesse tópico, vamos entender se o autismo vem do pai ou da mae.


A resposta não é simples. O autismo pode ser herdado de ambos os lados da família.


Pesquisas indicam que tanto o DNA herdado do pai quanto o da mãe pode conter mutações genéticas associadas ao autismo.


No entanto, alguns estudos sugerem que certas mutações de novo (mutações que não são herdadas, mas ocorrem espontaneamente) podem ser mais comumente transmitidas pelo lado paterno.


Estudos de genética molecular têm revelado que, em alguns casos, as mutações que contribuem para o autismo podem ocorrer espontaneamente em genes específicos, sem serem herdadas diretamente dos pais.


Isso mostra a complexidade do autismo e a dificuldade de traçar uma origem genética única.


Um estudo da Universidade de Cambridge sugere que a idade avançada do pai pode estar associada a um aumento no risco de mutações de novo que podem contribuir para o autismo.


Estudos sobre a hereditariedade do autismo

Agora que tiramos algumas dúvidas sobre a pergunta “o autismo vem do pai ou da mãe?”, vamos ver estudos sobre o assunto.


Diversos estudos têm investigado a hereditariedade do autismo.


Um estudo importante publicado na revista Nature indicou que a herdabilidade do autismo é estimada em cerca de 80%, o que significa que a maioria dos casos de autismo pode ser atribuída a fatores genéticos.


No entanto, esses estudos também apontam para a importância de fatores ambientais que podem interagir com a predisposição genética.


Outro estudo, realizado pela Universidade de Stanford, destacou que irmãos gêmeos têm uma probabilidade muito maior de ambos serem diagnosticados com autismo, sugerindo uma forte influência genética.


Entretanto, mesmo em gêmeos idênticos, onde o DNA é idêntico, o autismo pode se manifestar de maneiras muito diferentes, o que reforça a ideia de que outros fatores, além dos genes, desempenham um papel importante.


Além disso, a pesquisa do Simons Foundation Autism Research Initiative (SFARI) destacou que fatores ambientais, como complicações durante a gravidez e exposição a substâncias tóxicas, também podem interagir com a predisposição genética para influenciar o desenvolvimento do autismo.


Leia nosso blog –→ O que causa autismo na gravidez?


O autismo é uma condição complexa com uma base genética significativa, mas não exclusiva.


A pergunta “autismo vem do pai ou da mãe?” não tem uma resposta definitiva, pois a herança genética pode vir de ambos os lados e também incluir mutações de novo.


O importante é entender que o autismo é multifatorial, envolvendo uma combinação de genes e fatores ambientais.


Se você tem preocupações sobre a hereditariedade do autismo, é recomendável consultar um geneticista ou um profissional de saúde especializado.


Lembre-se: você não está só!

segunda-feira, 9 de junho de 2025

 





O
autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizado por dificuldades na comunicação, interação social e comportamento repetitivo, e pode causar desafios em diversas áreas da vida, como na escola, no trabalho e em casa. 

Dificuldades na comunicação:



70% dos autistas apresentam outros distúrbios associados ao TEA

Em outros textos, já discutimos que há dois fatores que precisam estar obrigatoriamente presente para confirmar que uma pessoa tem autismo. Os chamados “critérios diagnósticos” são a presença de prejuízos na comunicação e na interação social, e a existência de comportamentos repetitivos e restritivos. Cada pessoa com TEA vai manifestar estes dois elementos em diferentes níveis de intensidade, o que vai definir onde ela está no espectro autista. Mas o autismo não é um distúrbio que ocorre de forma isolada, e é aí que entram as comorbidades.


Comorbidade é um termo médico que descreve outras condições que podem se manifestar junto ao transtorno do espectro autista. Elas estão presentes em cerca de 70% dos indivíduos com TEA, sendo que 48% deles podem ter mais de uma comorbidade. Estas condições associadas podem ser psiquiátricas, como TDAH, ou médicas, como distúrbios do sono. Abaixo, detalhamos algumas das comorbidades mais comuns entre as pessoas com autismo:


Cerca de 40% das pessoas com TEA apresentam Inteligência abaixo da média

Deficiência Intelectual | Popularmente chamada de “inteligência abaixo da média”, é um transtorno do desenvolvimento que provoca déficits nas capacidades mentais genéricas e prejuízos na função adaptativa diária. Antigamente, acreditava-se que todo autista tinha deficiência intelectual, e foram as pesquisas de Michael Rutter que mudaram esta visão. As causas podem ser múltiplas e o diagnóstico é confirmado por uma avaliação feita por especialistas junto com testes para medir as funções adaptativas e intelectuais.


Déficits na linguagem | Todos os autistas têm algum nível de limitação na comunicação, como não compreender expressões faciais. Mas um grupo significativo de pessoas com TEA apresentam um quadro mais grave: mais da metade dos autistas desenvolve algum problema com a fala e 25% são não-verbais. Ou seja, é muito comum que uma pessoa com TEA tenha limitações na fala por causa de dificuldades em compreender ou desenvolver vocabulário e estrutura gramatical. Esses déficits linguísticos ficam evidentes na comunicação falada, escrita ou mesmo na linguagem de sinais. Em geral, as primeiras palavras e expressões da criança autista surgem com atraso, o tamanho do vocabulário é menor e menos variado do que o esperado. As frases são mais curtas e menos complexas, com erros gramaticais, em especial as que descrevem o passado. Essa dificuldade na fala acaba interferindo de forma significativa no sucesso acadêmico, no desempenho profissional, na comunicação eficaz e na socialização.

TEA





 

 Entenda

As causas do TEA não são totalmente conhecidas, e a pesquisa científica sempre concentrou esforços no estudo da predisposição genética, analisando mutações espontâneas que podem ocorrer no desenvolvimento do feto e a herança genética passada de pais para filhos. No entanto, já há evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas metade do risco de desenvolver TEA. Fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo peso na possibilidade de aparecimento do distúrbio.



O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizado por dificuldades na comunicação, interação social e comportamento repetitivo, e pode causar desafios em diversas áreas da vida, como na escola, no trabalho e em casa. 

Dificuldades na comunicação:

sábado, 31 de maio de 2025

Entender as diferenças entre o autismo e TDAH

 


Autismo VS TDAH – Conheça de um vez por TODAS as diferenças


Entender as diferenças entre o autismo e TDAH é fundamental para garantir que indivíduos com essas condições recebam o suporte e tratamento adequados. Embora ambos os transtornos possam compartilhar algumas características, eles são distintos em muitos aspectos.


Então quais as diferenças do autismo e TDAH?

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamentos. As pessoas com autismo podem apresentar interesses restritos e repetitivos, dificuldades na compreensão de emoções e dificuldades sensoriais. Já o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade.


Uma das principais diferenças entre o autismo e o TDAH está na natureza dos sintomas. Enquanto no autismo as dificuldades estão relacionadas à interação social, comunicação e comportamentos repetitivos, no TDAH as principais dificuldades estão relacionadas à capacidade de concentração, impulsividade e hiperatividade.


Além disso, a idade de início dos sintomas costuma ser diferente. No caso do autismo, os sinais geralmente são observados nos primeiros anos de vida, enquanto o TDAH muitas vezes é diagnosticado mais tardiamente, durante a infância ou adolescência.


Assista o vídeo abaixo que você vai entender ainda melhor sobre essas diferenças. 👇



É possível ser diagnosticado com autismo e TDAH juntos?

Outro ponto importante é que o autismo é frequentemente acompanhado por padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos, enquanto no TDAH esses padrões não são tão proeminentes. No entanto, é importante ressaltar que algumas pessoas podem ser diagnosticadas com ambos os transtornos, o que torna essencial uma avaliação cuidadosa por profissionais especializados.


https://neurofabianacoelho.com.br/autismo-vs-tdah/

domingo, 18 de maio de 2025

TDAH PCD ??



O TDAH pode ser considerado Pessoa com Deficiência (PCD) em alguns casos, dependendo das dificuldades e barreiras que o transtorno causa na participação plena e efetiva da pessoa na sociedade. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) define deficiência como um impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com barreiras, pode obstruir a participação da pessoa. 

Por que algumas pessoas com TDAH são consideradas PCD?

Impacto funcional:

O TDAH pode ter um impacto significativo nas atividades diárias, como concentração, memória, organização e tomada de decisões. Em casos mais graves, essas dificuldades podem impedir a participação plena na sociedade. 

Avaliação médica e psicossocial:

Para ser reconhecido como PCD, é necessário passar por avaliações médicas e psicossociais que comprovem o impacto do TDAH na vida da pessoa. 

Barreiras e impedimentos:

A Lei Brasileira de Inclusão define que a deficiência é a interação entre o impedimento e as barreiras que impedem a participação. No caso do TDAH, as dificuldades de concentração, hiperatividade e impulsividade podem ser barreiras que dificultam a participação. 

Por que nem todas as pessoas com TDAH são consideradas PCD?

Casos mais leves:

Em casos mais leves de TDAH, o impacto funcional pode ser menor, e a pessoa pode não ser enquadrada como PCD. 

Falta de legislação específica:

O TDAH não é uma condição específica contemplada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. 

Mudança na forma de funcionamento do cérebro:

O TDAH é um transtorno neurobiológico, e não uma "perda" ou anomalia de estrutura ou função. 

É importante ressaltar que a definição de PCD e o reconhecimento de direitos dependem da legislação e de avaliações individuais. Em alguns casos, a Justiça já concedeu o reconhecimento do TDAH como deficiência para fins de acesso a concursos públicos e outros direitos. 

Para saber mais sobre o assunto:

Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015):

Estatuto da Pessoa com Deficiência:

Materiais informativos: 

TDAH é considerado PcD para fins de Concurso Público? - Jusbrasil

O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo...


J


TDAH e Direitos.

 




O TDAH não é uma questão de ser "especial" no sentido de que a pessoa com o transtorno seja superior ou inferior a outras. É um transtorno neurobiológico que afeta a forma como o cérebro funciona, resultando em dificuldades de concentração, impulsividade e hiperatividade. Pessoas com TDAH podem ter dificuldades em áreas como estudos, trabalho e vida social, mas também podem ter talentos e habilidades únicas. 




A Lei nº 14.254/2021, também conhecida como Lei do TDAH e Outros Transtornos de Aprendizagem, estabelece o acompanhamento integral para educandos com dislexia, TDAH e outros transtornos de aprendizagem. Essa lei visa garantir um atendimento adequado a esses alunos, incluindo a possibilidade de ampliação do tempo em provas e adaptações no formato das avaliações. 

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Diagnóstico de TDAH em crianças requer cuidado





A identificação da doença vai além da hiperatividade


Quando se fala em Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) logo se pensa em crianças agitadas e que não conseguem permanecer muito tempo concentradas nas tarefas escolares ou de lazer. No Ambulatório de TDAH do Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), são atendidos cerca de 50 pacientes por mês. Mas todo cuidado é pouco para não errar no diagnóstico, já que muitos jovens acabam sendo diagnosticados simplesmente por serem mais agitados que os outros. Em todo o mundo, somente cerca de 5% da população possui TDAH. 


De acordo com a neuropediatra do HIJPII Mona Lisa Trindade, em geral, esse processo exige mais que uma consulta. “Precisamos ter informações de pessoas que convivam com o paciente em seus diversos ambientes - casa, escola e outras atividades. A entrevista com ele e a família deve ser minuciosa, para não confundirmos o quadro com outras condições. Definido o diagnóstico, na maioria das vezes haverá indicação de uso da medicação. Mas se o quadro for leve, ou se houver dúvida, o ideal é iniciar a terapia com os psicólogos e fazer uma reavaliação do caso antes de começar com o uso de medicamentos”, explica. 


Segundo a psicóloga clínica do HIJPII, Tarcia Regina Coura Dutra, na psicoterapia destaca-se o “Treinamento de pais''. “Ensinamos estratégias eficazes para lidar com as crianças, auxiliando-os a gerenciar o estresse e a sobrecarga. Além disso, oferecemos um suporte emocional para os pacientes, trabalhando as suas disfuncionalidades”, explica. Ela ressalta ainda a importância do ambiente familiar em que a criança está inserida. “Algumas vezes, o TDAH pode estar associado à falta de afeto ou a um cuidado desequilibrado ao longo da vida. Por isso, quanto mais estruturado e flexível for o contexto familiar, melhores resultados serão alcançados”.


Compreensão


Além dos já citados sintomas de desatenção e hiperatividade, o transtorno pode gerar, ainda, impulsividade (a criança interrompe os outros, tem dificuldade para esperar sua vez, dá respostas precipitadas) e esquecimento (perde materiais escolares, esquece onde guardou objetos, não passa recados).  Por isso, o diagnóstico, além de ser importante para iniciar o tratamento adequado, é essencial para que os responsáveis não achem que a criança está agindo propositalmente.


“Crianças com TDAH têm dificuldade para se concentrar e ficar quietas por muito tempo. Respeitar essas limitações é fundamental. Os pais e a escola devem sempre priorizar o que é mais importante e relevar os pequenos erros por desatenção. O objetivo deve ser que a criança se envolva no processo de aprendizagem e se sinta motivada, pois a motivação é um fator muito benéfico para a concentração”, aconselha a neuropediatra. 


Segundo ela, o tratamento adequado do TDAH é fundamental para permitir as condições ideais de desenvolvimento para a criança. “Organização do tempo e execução das atividades escolares também pode ser necessário. Se os cuidadores não ‘levam jeito’ para isso, o ideal é pedir uma outra pessoa, de preferência um profissional da educação, para acompanhar essas atividades. Também é importante possibilitar a prática de atividades não acadêmicas, como exercícios físicos. Educação musical e artística são ótimos exemplos de estimulação”, indica Mona Lisa. 


Pandemia


O isolamento social, durante mais de um ano, em decorrência da pandemia da covid-19, pode ter contribuído para o agravamento do TDAH em muitos casos, especialmente nos pacientes com sintomas de hiperatividade, já que as atividades físicas e ao ar livre ficaram mais restritas.


A neuropediatra chama atenção, especialmente, para o uso excessivo de telas. “Todos nós abusamos desse recurso durante a quarentena. Mas já é hora de nos policiarmos em relação a isso. É necessário minimizar ao máximo a utilização de celulares, tablets, televisões, que são comprovadamente prejudiciais ao desenvolvimento infantil, quando em excesso ou de forma inadequada. Lembrando que crianças copiam hábitos dos adultos. Então, não adianta proibir e continuar fazendo uso excessivo”, orienta a neuropediatra. 


Para os pais que optaram por manter a criança em casa, mesmo após o retorno das aulas presenciais, algumas estratégias podem ajudar na hora de realizar as atividades escolares. “Ter um adulto ao lado da criança, auxiliando na concentração, e permitir que ela tenha um descanso quando estiver dando sinais de desatenção, ajuda. Uma redução no número de atividades e um tempo maior para sua realização pode ser o ideal”, conclui Mona Lisa. 


Por Aline Castro Alves 


https://www.fhemig.mg.gov.br/noticias/2170-diagnostico-de-tdah-em-criancas-requer-cuidado


Os tipos de TDAH






Em resumo, existem 3 tipos de TDAH, classificados de acordo com o CDC (artigo original em inglês). Vamos conversar mais sobre cada um deles?


1) Desatento

O primeiro tipo é o desatento. Esta forma pode ser descrita como uma mente constantemente em busca de estímulos diferentes, pulando de pensamento em pensamento, incapaz de se concentrar por longos períodos.


Pessoas com TDAH do tipo desatento no geral têm dificuldade para se concentrar em tarefas específicas, perdendo detalhes importantes e transmitindo uma impressão de desorganização.


2) Hiperativo

Já o segundo tipo é o hiperativo.


Trata-se de um perfil que possui excesso de energia, difícil de ser contido. As pessoas com TDAH do tipo hiperativo podem ter impulsividade e inquietude perceptíveis tanto fisicamente quanto mentalmente.


Ou seja, são pessoas que podem ter dificuldade em se manterem paradas, seja na sala de aula ou em demais situações que exigem quietude.


3) Tipo combinado

E, por último, há o tipo combinado, que é uma junção do tipo desatento com o hiperativo.


Isso significa que a pessoa pode enfrentar os desafios de concentração e impulsividade ao mesmo tempo. Trata-se de um indivíduo cujo a mente está constantemente em movimento, tornando a concentração uma tarefa ainda mais desafiadora.


Mais informações sobre o TDAH

Informar-se sobre o transtorno é um grande aliado para evitar a disseminação de estigmas sobre o TDAH, geralmente interpretado como desobediência, preguiça ou falta de motivação. Tal percepção desvia a atenção do real tratamento e pode contribuir para o agravamento dos sintomas, sobretudo em uma fase tão importante para o desenvolvimento da identidade como a juventude.


Apesar de se manifestar mais frequentemente na infância e juventude, é importante entender que o TDAH não se trata de uma condição exclusivamente infantil. Adultos também podem enfrentar desafios por conta do transtorno não diagnosticado ou não tratado.


O que evidencia o seguinte apelo: se você ou alguém que você conhece identifica alguns desses comportamentos, procurar orientação profissional pode ser o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida. 


A busca por um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado é fundamental para gerenciar os desafios associados ao TDAH. 


Bônus

O Instituto Singular está lançando o curso de Capacitação em TDAH, voltado para pais, terapeutas e profissionais de educação. Nosso objetivo é contemplar a família e os profissionais de saúde e de educação com referências teóricas e práticas capazes de aperfeiçoar a abordagem de crianças com TDAH. Clique aqui para saber mais e realizar a sua inscrição!




https://institutosingular.org/blog/tipos-de-tdah/

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Autismo II



 O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. As características incluem dificuldades de comunicação, padrões de comportamento restritos e interesses limitados. 

O autismo pode variar em gravidade, e os sintomas podem se manifestar de diferentes maneiras em cada indivíduo. 

O diagnóstico é feito com base em observações comportamentais e avaliações clínicas, e existem várias abordagens de tratamento, incluindo terapia comportamental e suporte educaciona




"O que é o autismo?

De acordo com a Associação de Amigos do Autista (AMA), o autismo é “um distúrbio do desenvolvimento que se caracteriza por alterações presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação”. Considera-se o autismo como uma tríade de dificuldades: dificuldade de comunicação, socialização e de uso da imaginação, sendo a dificuldade de socialização o ponto crucial do autismo.


O que causa o autismo?

Por muito tempo, acreditou-se que o autismo fosse ocasionado pela falta de contato da mãe com o bebê, aceitando-se que a frieza ou rejeição da mãe era a causa do problema. Entretanto, hoje se sabe que isso não é uma verdade e que a etiologia do autismo é múltipla. Entre os fatores que podem determinar esse problema, podemos destacar alguns fatores genéticos, o uso de certos medicamentos e infecções durante a gestação.


O que pode caracterizar o autismo?

O autismo pode ser observado logo no início da vida do paciente, sendo comum a ocorrência de alterações em torno dos três anos de idade. Geralmente, os pais iniciam suas preocupações quando o paciente ainda não desenvolveu linguagem, por volta dos 12 meses aos 18 meses. Entre os sintomas que podem aparecer em autistas e que são sinais de alerta, podemos destacar:


Bebê não imita;


Bebê não gosta de colo;"


 https://brasilescola.uol.com.br/saude/autismo.html


Autismo

 



"O autismo é um problema do desenvolvimento humano que foi descrito pela primeira vez pelo médico Leo Kanner em 1943. No trabalho de Kanner, foram estudados 11 casos de pessoas que apresentavam uma incapacidade de relacionar-se. Ele chamou esse problema de “distúrbios autísticos do contato afetivo”.


Em 1944, um médico chamado Hans Asperger realizou um trabalho que descrevia crianças bastante semelhantes às descritas no trabalho de Kanner, entretanto sua pesquisa demorou muito para ser conhecida, principalmente pelo fato de ter sido escrita em alemão. Atualmente, consideram-se Kanner e Asperger como os primeiros a identificar o autismo."




 https://brasilescola.uol.com.br/saude/autismo.html


quarta-feira, 9 de abril de 2025

Deficiência intelectual e autismo: qual a diferença?

 



O que é o autismo?

Uma pessoa diagnosticada no TEA apresenta alterações em três grandes áreas: a socialização, a comunicação e o comportamento. A princípio, no autismo, o indivíduo tem dificuldade para compreender as entrelinhas das interações sociais e manter a comunicação com outras pessoas de forma proveitosa. Além disso, também é comum que autistas tenham comportamentos repetitivos e cultivem interesses restritos sobre determinado tópico ou objeto.


Acima de tudo, é importante ressaltar que autistas não são todos iguais. Existe uma diversidade de características dentro do espectro e, para além dos seus três níveis de suporte, outras questões influenciam na maneira como o indivíduo se comporta e interage com o mundo, como o tempo e a qualidade das intervenções e o apoio familiar.


O autismo tem causas predominantemente genéticas, mas alguns estudos também apontam fatores ambientais como outras possíveis razões do desenvolvimento do transtorno, como a idade paterna e a utilização de ácido valpróico.


Atualmente, o TEA é classificado em três níveis de suporte, de acordo com o grau de comprometimento de habilidades psicossociais e autonomia. O nível 1 é considerado o ‘autismo leve’, o 2 é moderado e o 3, mais severo.


Para o diagnóstico de autismo, é preciso fazer uma avaliação neuropsicológica junto a uma equipe multidisciplinar, acompanhado de um médico psiquiatra ou neurologista.




O que é deficiência intelectual?

Na deficiência intelectual, os indivíduos apresentam limitações nas habilidades cognitivas, como dificuldades em raciocinar, resolver problemas e compreender ideias abstratas, além de possíveis prejuízos na aprendizagem e no desempenho de tarefas cotidianas.


Algumas escalas classificam a DI (Deficiência Intelectual) quando o quociente de inteligência fica abaixo de 70, indicando uma habilidade reduzida na resolução de problemas, planejar, refletir e aprender.


Hoje, a DI é classificada em 4 níveis de suporte: leve, moderada, grave e profunda. Entretanto, há uma diferença em relação ao autismo: a deficiência intelectual não se limita a causas genéticas. Uma criança pode desenvolver a DI em períodos pré-natais, perinatais e após o nascimento, como em casos de desnutrição, infecções, traumatismo craniano e doenças degenerativas, por exemplo.


O diagnóstico de deficiência intelectual é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica, relatórios escolares e avaliações com psicoterapeutas para quantificar com precisão o nível de inteligência do indivíduo por meio de escalas específicas. É importante destacar que a avaliação é baseada no comprometimento geral e não em áreas específicas.


Por fim, assim como o autismo, a deficiência intelectual requer acompanhamento psicoterapêutico, para auxiliar o indivíduo no desenvolvimento de habilidades prejudicadas pelo transtorno.


Deficiência Intelectual e autismo

Deficiência intelectual e autismo juntos

Como falamos, uma pessoa pode ter o diagnóstico de ambos os transtornos. Nesses casos, é possível observar características tanto do autismo quanto da deficiência intelectual. Ou seja, esses Indivíduos podem apresentar dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos, interesses restritos e limitações nas habilidades cognitivas.


É importante reforçar que cada caso é único e pode variar no grau de comprometimento dessas características. Essas pessoas precisam de intervenções específicas e individualizadas, com o suporte de profissionais qualificados.


Entendeu a diferença entre deficiência intelectual e autismo? Mesmo assim, em ambos os casos, há uma coisa em comum: atendimento individual e com profissionais especializados é imprescindível para um diagnóstico correto e para intervenções direcionadas às necessidades do indivíduo. Desta maneira, certamente o paciente terá mais qualidade de vida e seu desenvolvimento aprimorado.


Quer saber mais sobre o assunto?

No canal da Mayra Gaiato no YouTube, temos diversos conteúdos sobre autismo e deficiência intelectual.


O que é o autismo?

Uma pessoa diagnosticada no TEA apresenta alterações em três grandes áreas: a socialização, a comunicação e o comportamento. A princípio, no autismo, o indivíduo tem dificuldade para compreender as entrelinhas das interações sociais e manter a comunicação com outras pessoas de forma proveitosa. Além disso, também é comum que autistas tenham comportamentos repetitivos e cultivem interesses restritos sobre determinado tópico ou objeto.


Acima de tudo, é importante ressaltar que autistas não são todos iguais. Existe uma diversidade de características dentro do espectro e, para além dos seus três níveis de suporte, outras questões influenciam na maneira como o indivíduo se comporta e interage com o mundo, como o tempo e a qualidade das intervenções e o apoio familiar.


O autismo tem causas predominantemente genéticas, mas alguns estudos também apontam fatores ambientais como outras possíveis razões do desenvolvimento do transtorno, como a idade paterna e a utilização de ácido valpróico.


Atualmente, o TEA é classificado em três níveis de suporte, de acordo com o grau de comprometimento de habilidades psicossociais e autonomia. O nível 1 é considerado o ‘autismo leve’, o 2 é moderado e o 3, mais severo.


Para o diagnóstico de autismo, é preciso fazer uma avaliação neuropsicológica junto a uma equipe multidisciplinar, acompanhado de um médico psiquiatra ou neurologista.



O que é deficiência intelectual?

Na deficiência intelectual, os indivíduos apresentam limitações nas habilidades cognitivas, como dificuldades em raciocinar, resolver problemas e compreender ideias abstratas, além de possíveis prejuízos na aprendizagem e no desempenho de tarefas cotidianas.


Algumas escalas classificam a DI (Deficiência Intelectual) quando o quociente de inteligência fica abaixo de 70, indicando uma habilidade reduzida na resolução de problemas, planejar, refletir e aprender.


Hoje, a DI é classificada em 4 níveis de suporte: leve, moderada, grave e profunda. Entretanto, há uma diferença em relação ao autismo: a deficiência intelectual não se limita a causas genéticas. Uma criança pode desenvolver a DI em períodos pré-natais, perinatais e após o nascimento, como em casos de desnutrição, infecções, traumatismo craniano e doenças degenerativas, por exemplo.


O diagnóstico de deficiência intelectual é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica, relatórios escolares e avaliações com psicoterapeutas para quantificar com precisão o nível de inteligência do indivíduo por meio de escalas específicas. É importante destacar que a avaliação é baseada no comprometimento geral e não em áreas específicas.


Por fim, assim como o autismo, a deficiência intelectual requer acompanhamento psicoterapêutico, para auxiliar o indivíduo no desenvolvimento de habilidades prejudicadas pelo transtorno.


Deficiência Intelectual e autismo

Deficiência intelectual e autismo juntos

Como falamos, uma pessoa pode ter o diagnóstico de ambos os transtornos. Nesses casos, é possível observar características tanto do autismo quanto da deficiência intelectual. Ou seja, esses Indivíduos podem apresentar dificuldades na comunicação e socialização, comportamentos repetitivos, interesses restritos e limitações nas habilidades cognitivas.


É importante reforçar que cada caso é único e pode variar no grau de comprometimento dessas características. Essas pessoas precisam de intervenções específicas e individualizadas, com o suporte de profissionais qualificados.


Entendeu a diferença entre deficiência intelectual e autismo? Mesmo assim, em ambos os casos, há uma coisa em comum: atendimento individual e com profissionais especializados é imprescindível para um diagnóstico correto e para intervenções direcionadas às necessidades do indivíduo. Desta maneira, certamente o paciente terá mais qualidade de vida e seu desenvolvimento aprimorado.


Quer saber mais sobre o assunto? No canal da Mayra Gaiato no YouTube, temos diversos conteúdos sobre autismo e deficiência intelectual.

7 sinais do TDAH que são ignorados



 

Tenho mencionado com frequência como as pessoas frequentemente confundem os sintomas do TDAH, atribuindo-os erroneamente como parte de suas vidas, e dando nomes a isso como se fossem sinais de azar ou falta de sorte.

Elas veem esses sintomas como indicativos de uma pessoa que não tem sucesso ou que enfrenta contratempos constantes na vida.

 

Gostaria de ver alguns exemplos de sintomas do TDAH que frequentemente passam despercebidos?

Por exemplo, a desordem financeira, em que a pessoa está constantemente endividada e é incapaz de organizar ou planejar suas questões econômicas.

Outro sintoma é a instabilidade emocional, caracterizada por brigas frequentes, agir impulsivamente e iniciar e terminar relacionamentos de maneira constante.

Outro sintoma também seria a dificuldade acadêmica.

A dificuldade acadêmica frequentemente se manifesta com queixas do tipo: “Kathya, sempre começo um curso, mas não consigo dar continuidade, e então acabo desistindo no meio do caminho”, ou então “Kathya, tenho muito desejo de começar um curso, mas nunca consigo passar nas provas para ingressar nele”.

Isso leva a pessoa a sentir uma grande frustração. Na verdade, ela não consegue progredir devido às dificuldades cognitivas.

Ela tem dificuldade em assimilar o conteúdo por não conseguir manter a atenção, além de ter problemas em planejar como estudar e se organizar.

Esse é um dos sintomas que muitas vezes leva a pessoa a se queixar, a ficar descontente com a vida, sem perceber que essas dificuldades não são inerentes à sua vida, mas sim sintomas do TDAH que requerem atenção e cuidado, especialmente por profissionais capacitados