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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Depoimento de uma mãe.

A idéia de divulgar o TDAH surgiu quando eu descobri que meu filho de 9 anos, já no terceiro ano primário, através de uma Neuropediatra, que ao ouvir meu relato, e analisá-lo com um diálogo de uns 30 minutos, chegou facilmente ao diagnóstico, o que eu com estes três anos de convivência, que aliás sentia o problema, mas não sabia o que era. Quando bebê ele demorava muito para dormir. Ele sempre foi muito desorganizado, Desde o pré I, eu constatei que ele estava com dificuldades, mas como já tive na família irmãos que não conseguiram estudar também, eu pensava que ele não tinha mesmo cabeça para estudos, como costumavam dizer das pessoas que não conseguiam aprender. Comecei a investigar na internet, problemas com aprendizado e dificuldade de leitura e escrita, que é o que ele mais tem; a princípio apareceu a dislexia, que me parecia ser, mas com uma tomografia foi eliminada a suspeita. Passou por psicólogo, dois Neurologistas e nada. Na escola sempre fui chamada para ouvir reclamações que ele não fazia tarefas, era preguiçoso, não tinha vontade de aprender. E disto eu já estava cansada de saber, muitas vezes perdia a paciência, rezava muita para que Deus desse paciência para lidar com meu filho. Prometi a ele que o iria ajudar e encontrar o porquê da dificuldade que ele tem em aprender, ao invés de ficar só o criticando, cobrando, e dizendo palavras ríspidas. Eles sentem o problema, e sofrem com isso, pois quando o estava indagando sobre o aprendizado, fiquei bastante sensibilizada quando ele me relatou: “mãe eu nunca vou aprender como as outras crianças”, Nossa! Isso foi um choque para mim, pois comecei a notar que meu filho já estava ficando com a auto-estima lá embaixo.
Só o que me deixa muito triste, é saber que as professoras das escolas estão mal informadas à respeito de um fator que é de suma importância na área delas, e tanto a escola particular como as públicas, e estas últimas ainda caminham mais à passos lentos, e não tem a menor condição de lidar com este tipo de problema, pelo menos a curto prazo, a menos que seja feita uma revolução no ensino. Quando ele estava ainda no pré III, uma professora bastante despreparada e desqualificada, ligava no meio da aula, perto dos coleguinhas, para dizer ao pai dele que ele não estava fazendo a tarefa, ele me falou disso com muita mágoa, é o tipo que deveria procurar outra profissão, pois nem deveria ser chamada de professora, e sim de “coisa”.
E agora estou tomando medidas para ajudar meu filho, estou matriculando em uma escola particular, com menos aluno, já investiguei a escola se sabem deste problema e se têm condições de lidar com meu filho, e a professora é também psicopedagoga. Também já encomendei o livro “No Mundo da Lua”, do Dr. Paulo Mattos, que está a frente deste problema aqui no Brasil, e que Deus abençoe este trabalho dele, aliás, abençoe também esta minha amiga que abriu este blog, para que possamos aqui colocar nossas experiências e esperanças no tratamento do TDAH. Espero que mais pessoas possam estar aqui dando seu apoio, trocando experiências, no sentido de ajudar nossos filhos avançarem e superarem este problema.

Celia Telli.Convivi com este dilema e está na luta.enganjada a procura de apoio de pais e psicopedagogos em busca de solução para seu filho e de outras crianças.
(Mary Cely)30/11/2009.

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