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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Deficiencias




 Alguns indivíduos com autismo podem ter deficiência intelectual, enquanto outros podem ter inteligência média ou acima da média. 

Ao discutir o autismo com QI alto, estamos nos referindo a indivíduos com QI acima de 130, o que os coloca na faixa dos "superdotados", mas ainda apresentam os principais sintomas do autismo.


TEA – Transtorno do Espectro Autista.



O autismo é considerado como um transtorno em detrimento ao mesmo englobar a síndrome de Asperger e abarcar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, recebendo assim o termo TEA – Transtorno do Espectro Autista.

Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é no mesmo, que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A inclusão é muito mais que o inserir, é mais do que o simples fato de matricular na escola. A inclusão para realmente fazer jus à palavra dita, precisa acompanhar uma preparação tanto do próprio professor quanto da escola, que é de grande importância para o desenvolvimento da criança, pois não é o indivíduo autista como aqui é estudado que deve adaptar-se ao ambiente, mas sim o ambiente que deve ser adaptado e receber a educação inclusiva, pois já, há leis que determinam esta afirmação.

A importância do tema abordado deu-se por razão do entendimento do processo da inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, pois, o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. Desse modo, foi levantado um estudo voltado para a inclusão dos autistas, pois o mesmo gera grandes lacunas no que se diz na concretização do mesmo, bem como, a maneira de aceitar e trabalhar, que vai muito além do teorizar.

Objetivou-se analisar a realidade escolar no processo inclusivo no contexto do autismo na escola da rede pública, onde estudou-se como ocorre a inclusão dos alunos autistas na sala regular, identificando-se as principais dificuldades apresentadas para a inclusão dos autistas na escola pública de ensino regular, onde considerou-se a importância da relação família x escola como fator necessário para a inclusão dos alunos autistas.

Foi utilizado como metodologia, quanto aos meios o estudo bibliográfico inicialmente, posteriormente a pesquisa de campo para a constatação e confrontação dos dados obtidos. E quanto aos fins, a pesquisa de caráter descritivo, com abordagem qualitativa. Sendo a pesquisa realizada através do estudo de campo, na qual teve o questionário como instrumento.






A convivência diária com um autista

 


A convivência diária com pessoas no espectro autista exige adaptação e compreensão. É fundamental respeitar as diferenças individuais, promover a inclusão e oferecer suporte adequado, tanto no ambiente familiar quanto em outros espaços sociais. A comunicação clara e a criação de rotinas previsíveis podem auxiliar na redução de ansiedade e facilitar a interação. 

Adaptações e Suporte no Ambiente Familiar:

Rotinas e Previsibilidade:

Crianças e adultos com autismo se beneficiam de rotinas estruturadas e previsíveis, que proporcionam segurança e reduzem a ansiedade. 

Comunicação Clara:

A comunicação deve ser adaptada às necessidades individuais, utilizando linguagem simples, suportes visuais e evitando ambiguidades. 

Estímulo à Participação:

É importante incentivar a participação em atividades familiares, como brincadeiras e conversas, para promover a interação social e a construção de confiança. 

Respeito às Diferenças:

É fundamental reconhecer que cada pessoa no espectro autista é única e possui suas próprias características e necessidades. 

Inclusão Social e Convivência em Outros Espaços:

Educação Inclusiva:

É essencial que a escola promova um ambiente acolhedor e inclusivo, com apoio de profissionais especializados e adaptações curriculares quando necessário. 

Quebra de Estigmas:

A conscientização sobre o autismo é fundamental para combater o preconceito e promover a inclusão social. 

Comunicação e Interação:

É importante aprender a se comunicar de forma respeitosa e adaptada com pessoas autistas, evitando julgamentos e comentários negativos. 

Acessibilidade:

Criar espaços acessíveis e adaptados para pessoas autistas, como ambientes com menos estímulos sensoriais, pode facilitar a participação em atividades sociais. 

Desafios e Oportunidades:

Comunicação:

A dificuldade em compreender e expressar sentimentos, ideias e desejos pode ser um desafio para pessoas autistas. 

Interações Sociais:

Pessoas no espectro autista podem apresentar dificuldades em interações sociais, como iniciar e manter conversas, interpretar sinais sociais e lidar com situações sociais inesperadas. 

Interesses Restritos:

O desenvolvimento de interesses restritos e comportamentos repetitivos podem dificultar a participação em atividades cotidianas e sociais. 

A convivência com pessoas no espectro autista é um processo contínuo de aprendizado e adaptação. Ao adotar uma postura respeitosa, acolhedora e inclusiva, podemos criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e possam desenvolver seu potencial máximo. 


Autismo sem deficiência intelectua

 



Autismo sem deficiência intelectual é mais comum do que relatado anteriormente



Desvio de rastreamento: pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos.


Mais da metade das pessoas autistas nos Estados Unidos têm um quociente de inteligência (QI) médio ou acima da média, um aumento em relação às estimativas anteriores, sugere um novo estudo longitudinal com crianças em Minnesota.


O aumento pode refletir uma maior conscientização e compreensão da condição, bem como melhorias no reconhecimento e detecção dela, diz a pesquisadora principal Maja Katusic, uma pediatra de desenvolvimento da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota.


Em 2016, a proporção de crianças autistas nos EUA com QI médio ou superior foi de 42 por cento, de acordo com os dados de prevalência de autismo mais recentes publicados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em 2020.


O novo estudo, no entanto, sugere que esse número pode chegar a 59 por cento.


Katusic e seus colegas vasculharam uma coleção de registros médicos e escolares de mais de 30.000 pessoas nascidas entre 1976 e 2000 no condado de Olmsted, Minnesota. Eles identificaram pessoas com autismo com base em avaliações comportamentais e descrições nos registros, usando uma definição inclusiva ou restrita da condição na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). A definição inclusiva sinalizou crianças que preencheram os critérios para transtorno autista, síndrome de Asperger ou transtorno invasivo do desenvolvimento - não especificado de outra forma, enquanto a definição restrita incluiu apenas aqueles com transtorno autista. Os pesquisadores também registraram diagnósticos clínicos de autismo documentados nos registros.

Gráfico: Niko McCarty Fonte: Katusic, M.Z., et al. Obtenha os dados criados com Datawrapper

Dos 890 indivíduos para os quais os registros continham dados de QI e que atendiam à definição inclusiva de autismo, 59 por cento tinham uma pontuação de QI média ou superior - definida no estudo como 86 ou superior. O mesmo aconteceu com 51 por cento das 453 pessoas que atenderam à definição restrita. Em contraste, apenas 43 por cento das 187 pessoas com diagnóstico clínico tiveram uma pontuação de QI média ou superior. O estudo apareceu em novembro na Pediatria.


As pontuações de QI variam para crianças autistas identificadas por diferentes critérios diagnósticos


Crianças com autismo identificado por pesquisa, com base em critérios restritos ou inclusivos do DSM-IV, tendem a ter QIs mais altos do que crianças com autismo diagnosticado clinicamente.



Os resultados sugerem que pessoas autistas com QI abaixo da média podem ser mais facilmente reconhecidas pelos médicos - e que aquelas com QI mais alto são mais provavelmente esquecidas e podem estar perdendo serviços que as beneficiariam.


“Pessoas [autistas] com QI médio ou superior ainda podem ter dificuldades de relacionamento, de encontrar e manter um emprego, com atividades da vida diária”, diz Katusic.

“Talvez mulheres com autismo [que têm] QI médio a alto sejam melhores em camuflar algumas de suas dificuldades com a comunicação social e não atendam a todos os critérios de autismo”, diz ela.