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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Causas e o cérebro de pessoas com hiperatividade

Apesar de os cientistas terem pesquisado sobre o transtorno detalhadamente, ainda precisam encontrar uma causa única e definitiva para o TDAH. Os pesquisadores estão certos de que algumas coisas não causam a síndrome, como o ambiente onde a criança é criada e a educação que ela recebe (embora fatores ambientais possam causar problemas futuros para uma criança ou tornar um caso de TDAH mais evidente, eles não são os causadores do transtorno). As pesquisas descartaram algumas teorias, como por exemplo, estudos para examinar os efeitos do açúcar refinado e de outros aditivos alimentares mostram que esses fatores têm pouco ou nenhum efeito sobre o comportamento. Os candidatos restantes indicam causas genéticas ou neurológicas [fonte: NIMH (em inglês)]. Além disso, parece haver um forte fator hereditário relacionado ao TDAH e a exposição pré-natal ao álcool e ao cigarro pode piorar o transtorno.




© istockphoto.com / Matt Jeacock
Embora cubos de açúcar possam estragar os seus dentes, pesquisas mostram que ele não afeta o comportamento




Um consenso entre os pesquisadores indica que alguns genes desempenham papéis principais no desenvolvimento de TDAH, e é provável que muitos que ainda não foram identificados desempenhem funções menores. De acordo com essa premissa, o transtorno não parece ser causado por um defeito genético principal. Em vez disso, é o resultado de interações produzidas por muitos genes e sistemas que trabalham juntos. Quando algum desses genes apresenta defeitos, os sistemas que controlam o comportamento ficam desgovernados.


Estudos recentes mostraram diferenças anatômicas e estruturais entre os cérebros de crianças com TDAH e de crianças que não apresentam o distúrbio. Esses estudos indicam que o lobo frontal do cérebro está envolvido no desenvolvimento de TDAH. Conexões fracas entre as áreas do lobo frontal podem contribuir para alguns dos sintomas do transtorno.

Algumas pesquisas envolvendo o mapeamento cerebral mostram que crianças com TDAH têm os lobos frontais e temporais menores. O lobo frontal controla, entre outras coisas, o planejamento e a atenção - duas coisas que são afetadas negativamente pelo TDAH. Em um estudo, duas outras áreas do cérebro - o córtex parietal temporal e inferior - apresentaram um aumento de massa cinzenta de até 24% [fonte: Psychiatric News (em inglês)]. Esse aumento parece contribuir para a desatenção e o crescimento do lobo frontal parece aumentar a hiperatividade. Embora as crianças que participaram do estudo estivessem sob o efeito de medicamentos estimulantes ou já terem sido tratadas com eles, como geralmente prescrito, os pesquisadores não acreditam que as mudanças no tamanho do cérebro (em inglês) tenham sido causadas pelo uso de remédios [fonte: Psychiatric News (em inglês)].

Outro estudo identificou uma diminuição total do cérebro de 3% a 4% entre crianças com TDAH [fonte: NIH (em inglês)]. Esse levantamento determinou que a utilização de medicamentos contra o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade não danificava o cérebro e que poderia até auxiliar em seu desenvolvimento. As crianças que não utilizaram remédios tinham menos substância branca do que aquelas com TDAH que foram medicadas. A massa branca ajuda a conectar diferentes partes cerebrais. Além disso, pessoas que apresentam maior quantidade ou uma substância branca mais densa tendem a ter cérebros mais desenvolvidos.

Apesar de todas essas descobertas sobre o cérebro e o TDAH, alguns estudos apresentam resultados conflitantes ou contraditórios. Muitas áreas de pesquisa ainda precisam ser exploradas, com o foco sobre como a estrutura cerebral e as conexões neurais mudam em pacientes com a síndrome. Agora, vamos dar uma olhada nos sintomas do TDAH e em como o diagnóstico é feito.
Fonte
http://saude.hsw.uol.com.br/hiperatividade