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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

RECEITA DE ANO NOVO





Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade
Imagem do google

Ps.Que A felicidade seja um sentimento constantes em sua vida.São os voto da blogueira Mary Cely.
Se Deus assim o permitir em 2016 estaremos aqui de novo.
Paz e saúde em sua vida!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Como Conversar com uma Criança Autista




Crianças com autismo são únicas e interpretam o mundo de forma diferente, em comparação a outras crianças. Em termos de habilidades sociais e comunicativas, elas mostram diferenças altamente visíveis. Crianças com autismo parecem se valer de uma linguagem própria, implementando um sistema que funciona para elas. Se seu filho foi diagnosticado com autismo, é importante que você aprenda sua linguagem, a fim de se comunicar adequadamente com ele.

Comunicando-se de maneira eficaz com uma criança autista

1. Converse sobre os interesses dela. É muito mais fácil conversar com uma criança autista, uma vez que você descubra algum interesse dela. Ela pode acabar se abrindo com você, se estiver confortável em falar sobre o assunto em pauta. Saber “falar a língua” da criança é essencial para conseguir uma boa comunicação.
Caso seu filho goste de carros, você pode usar este assunto para fazê-lo se abrir e conversar.

2. Encurte suas sentenças. Uma criança autista conseguirá processar melhor as informações em uma conversa, caso você use frases curtas. Perceba que a própria criança se comunica através de frases curtas, e você deve imitar isso. Além disso, tente se comunicar por escrito.
Você pode escrever, "vamos comer agora". A criança poderá responder por escrito ou verbalmente, que é maneira mais eficaz, por causa do contato visual.
A comunicação através da escrita pode ser uma ótima ferramenta.

3. Desenhe. Estímulos visuais podem ser altamente benéficos para crianças com autismo. Tente desenhar diagramas, instruções ou imagens simples, a fim de ajudar a comunicar suas ideias. Estímulos visuais podem ajudar a criança a compreender de maneira mais clara o que você está tentando expressar verbalmente; muitas crianças autistas respondem de maneira mais efetiva a comunicação visual.
Tente usar recursos visuais para criar um cronograma para seu filho
Desenhe as atividades diárias da criança; o café da manhã, a ida para a escola, a volta para casa, a criança jogando, dormindo, etc.
Isso permite que seu filho verifique suas atividades diárias, adicionando alguma estrutura ao dia dele,
Você pode usar bonecos de palitinho para explicar as atividades, mas certifique-se de adicionar um traço marcante a cada personagem
Por exemplo, se você for ruiva, pinte o cabelo de sua personagem de vermelho, para a criança conseguir associá-la a você.

4. Permita que a criança tenha mais tempo para processar informações. Você pode precisar usar pausas com mais frequência, ao conversar com ela. Seja paciente, e certifique-se de não apressá-la, permitindo que ela leve o tempo necessário para processar e responder.
Caso seu filho não responda a uma pergunta, não faça outra logo depois. Isso pode deixá-lo ainda mais confuso.
5. Sela linguisticamente consistente. Crianças com autismo podem não conseguir processar certas variações de palavras; certifique-se de falar de maneira consistente, a fim de não confundir a criança.
Consistência é crucial para estas crianças.
Por exemplo, durante um jantar, você teria uma dúzia de maneiras diferentes de pedi-lo para passar as ervilhas. Ao se comunicar com crianças autistas, é melhor se ater a frases coerentes e uniformes.
6. Seja sensível, e não leve o silêncio da criança para o lado pessoal. Seu filho pode passar longos períodos sem conversar com você; faça o seu melhor para compreender isso. Aborde a criança de maneira sensível e continue tentando, ainda que isso resulte em várias interações difíceis. Ser persistente e sensível é a única maneira de incentivá-lo a confiar em você.
Você nunca poderá saber exatamente o motivo do silêncio do seu filho. O timing das conversas pode não estar muito adequado, o ambiente pode não estar favorecendo, ou a criança pode estar imaginando algo totalmente fora de contexto.
Se outras pessoas tentarem conversar com seu filho, podem pensar que ele é anti-social ou que não gosta delas. Raramente isso é verdade. De qualquer forma, certifique-se de as outras pessoas estejam cientes da situação do seu filho.

7.Inicie as conversas com uma declaração. Quando você pergunta “como vai você?” a alguém, geralmente espera uma resposta simples e rápida. No caso de crianças autistas, isso pode ser bem diferente, visto que elas podem se sentir intimidadas ou oprimidas por perguntas. É sempre melhor começar com uma declaração, para que ele se sinta incentivado a interagir.
Elogiar o brinquedo de uma criança pode ser uma ótima maneira de iniciar uma conversa.
Basta fazer um comentário e esperar para ver se ela responde
Mais uma vez, fale sobre temas interessantes para a criança.

8. Não o exclua. Haverá momentos em que a criança desejará se envolver, e terá dificuldades. Esteja consciente da presença dela, e a inclua da melhor maneira possível. Mesmo que não haja resposta, é importante se esforçar. Isso pode significar muito para a criança.

9. Converse com seu filho nos momentos certos. Escolha um momento no qual a criança esteja mais tranquila, e interaja com ela. Se a criança estiver mais calma, será mais receptiva ao que você tem a dizer. Além disso, escolha locais onde não estejam acontecendo muitas coisas ao mesmo tempo; estímulos excessivos podem deixar seu filho desconfortável.

10. Fale de maneira literal. Crianças autistas podem se atrapalhar com linguagem figurada. Para elas, é difícil compreender expressões idiomáticas, sarcasmo e certos tipos de humor. Certifique-se de ser literal e específica, a fim de tornar a compreensão mais fácil.

Fonte:http://pt.m.wikihow.com/

domingo, 2 de agosto de 2015

A vida em casa








“O comportamento dele está afetando seu irmão e sua irmã também. Eu gostaria de saber como podemos ajudá-lo para que todos possam usufruir de uma melhor qualidade de vida.

Eu sei que é o TDAH e que não é culpa dele, mas estou no fim das minhas forças. Como posso ajudar meu filho a se comportar melhor?”
Uma casa que apoia e é estável faz uma diferença real para o bem-estar de qualquer criança. Aqui estão algumas maneiras que podem ajudar:

As crianças com TDAH gostam de ter um esquema fixo para seu dia. Rotina, estrutura e consistência podem ajudar a manter a paz;
Esteja sempre à procura de novas atividades e interesses para incentivar. Elas irão trazer diversão e melhorar a autoestima da criança. Seja paciente com as oscilações dramáticas do entusiasmo à indiferença;
Se a criança com TDAH tiver irmãos, a vida em casa pode ser melhorada com algumas poucas regras não negociáveis sobre como respeitar o espaço e as coisas pessoais;
Comunique-se regularmente com a escola de seu filho. Se necessário, use um caderno de mensagens que fique entre a casa e a escola. Desta maneira, você pode ajudar a professora e vice-versa.
Com o entendimento da situação como um todo, é possível identificar áreas de incentivo e onde concentrar atenção extra.



http://www.tdahevoce.com.br/pais-e-cuidadores/como-posso-ajudar/a-vida-em-casa.aspx

Comportamento com amigos


“O comportamento dele está afetando seu irmão e sua irmã também. Eu gostaria de saber como podemos ajudá-lo para que todos possam usufruir de uma melhor qualidade de vida. 

Eu sei que é o TDAH e que não é culpa dele, mas estou no fim das minhas forças. Como posso ajudar meu filho a se comportar melhor?”
As crianças com TDAH podem não ser muito boas para fazer amizades e geralmente têm dificuldade com o “tempo livre” – mudanças na rotina, intervalos na escola e coisas assim. Como resultado, criar mais estrutura fora do horário escolar - durante a noite, finais de semana ou feriados - é uma boa ideia. Você pode conseguir isso procurando atividades organizadas do interesse da criança. 

Grupos de Apoio para Pais em TDAH são extremamente bons ao proporcionarem uma variação de atividades direcionadas especificamente para crianças e jovens com TDAH. Se seu filho foi excluído do clube de natação local, ou não é convidado para festas de crianças na escola, procurar conhecer outras famílias que estejam com os mesmos problemas pode ser muito útil – e nos Grupos de Apoio para Pais em TDAH há maior probabilidade de se terem crianças de todas as idades. 

Uma sugestão é a Associação Brasileira do Déficit da Atenção (ABDA). Para mais informações, acesse: www.tdah.org.br

http://www.tdahevoce.com.br/pais-e-cuidadores/como-posso-ajudar/comportamento-com-amigos.aspx

Relação professor, escola, aluno e família.



                                                       A educação unida para o sucesso!

“Essa pessoa que o professor descreve, parece não ser o meu filho!”; “Deve ser culpa da aula, que não é interessante, porque minha filha se concentra por bastante tempo, nos seus jogos de computador...”

Possivelmente, boa parte dos pais de crianças e adolescentes com TDAH, já pensou assim. Também, questionou a Escola e os professores, acerca de suas observações em relação ao filho.

Não importa se esses questionamentos ocorrem antes, durante ou depois do diagnóstico do TDAH, porém eles são recorrentes! Mas, por que isso acontece? Simples...é o fato de ser na Escola, que o TDAH mais se manifesta. Culpa da Escola? Culpa do professor? Culpa do sistema educacional brasileiro?

Na maioria das vezes, não! O que acontece é que o espaço escolar, é o palco de uma das primeiras experiências sociais do individuo, é o cenário onde ele aprende a exercer suas habilidades, seus valores, seus modelos de comportamento, e por vezes a demonstrar algumas dificuldades. É aí que entra o papel do Professor.

O Professor é um dos grandes observadores de nossas crianças, é quem as conhece como poucos, pois consegue manter o olhar individual, mesmo em meio a uma “multidão”. Diferente de outros profissionais, ele é um dos poucos que enxerga a criança e o adolescente em sua rotina, na realidade em que ele está inserido.

Professor ama o que faz! Essa é a única explicação, para a presença de tantas pessoas que ainda insistem, na missão de educar. São eles que em cada observação sobre os nossos filhos, querem apenas auxiliá-los, orientar suas famílias, para juntos encontrar caminhos para fazer o aluno APRENDER. Todos são capazes de aprender, cada um a sua maneira, e é o PROFESSOR aquele que mais deseja que isso aconteça, é aquele que mesmo frente a dificuldades, busca incessantemente meios que possibilitem o sucesso de seus alunos.

Mas, como fazer para isso acontecer? Como auxiliar nossas crianças, como atender suas demandas, suas necessidades? Quais técnicas e estratégias que devem seguir?

Eis uma das maiores dificuldades daquele que deve ser nosso par...Em salas de aulas lotadas, com falta de incentivo público e privado, com remuneração insuficiente para capacitar-se, com a ausência de políticas públicas voltadas para sua melhor formação. Ainda assim, ele ainda é o nosso grande aliado.

Caminhar em PARCERIA, buscando o DIÁLOGO com o professor (lembrem-se é ele quem passa mais tempo com as nossas crianças, do que às vezes suas famílias), a COMUNHÃO com a Escola, é o melhor caminho para proporcionar as nossas crianças, que possuem necessidades diferenciadas de aprendizagem, uma educação de qualidade, onde eles possam crescer em sabedoria e autonomia.

BUSCAR ajudar nossas crianças, eis o desejo de pais e educadores!

Milene Nurbegovic. Professora de Educação Básica, Psicóloga, Psicopedagoga, e mãe de portador de TDA.


http://www.tdah.org.br/br/dicas-sobre-tdah/dicas-para-educadores/item/977-rela%C3%A7%C3%A3o-professor-escola-aluno-e-fam%C3%ADlia-a-educa%C3%A7%C3%A3o-unida-para-o-sucesso.html


quarta-feira, 22 de julho de 2015

AUTO ESTIMA







A maior aliada da nossa saúde é a autoestima. Com ela em alta é como se você estivesse vacinada contra todos os tropeços, curvas fechadas e declives prolongados que a vida nos oferece. Com a autoestima presente, a gente se sente dona do nosso corpo, da nossa alma e das nossas emoções. E ainda, capaz de driblar ou suportar as crises, as emoções fortes, as dores e as doenças.

Sabemos que não podemos controlar o que acontece no mundo, os desastres ecológicos, os altos e baixos da economia ou o coração de alguém que queremos conquistar. A única coisa que eu posso ter controle, que me pertence e por quem sou totalmente responsável, sou eu mesmo. Se estou de bem comigo mesmo, se me admiro, se me respeito e gosto da minha companhia, já é meio caminho andado para um quadro de vida saudável.

Vários estudos têm indicado que a maioria das enfermidades acontecem quando estamos com a imunidade em baixa. E a imunidade tem muito a ver com nossa autoestima. Tem a ver com prestar atenção às nossas emoções, aos nossos limites, e saber ouvir seu corpo quando ele pede um descanso, um alimento ou um movimento.

Não deixe de ler:
As Regras para o Bem Viver
Quando estamos muito desconectados de nós mesmos, nem percebemos nosso cansaço. Comemos coisas que não nos fazem bem e escolhemos pessoas erradas e lugares desagradáveis para estar. Viramos uma bola de neve de negatividades e fazemos tudo em desacordo com nosso bem estar. Acontece que a maior parte das pessoas nem sabe perceber se tem uma boa autoestima e, se acha que tem, se confunde com ego em alta ou orgulho em demasia.

A autoestima tem mais a ver com paz interior, tranquilidade nos pensamentos e uma percepção de se sentir presente dentro de você. Se você não sabe do que estou falando, que tal tirar uns dias para ficar com você mesmo? Pode ser num lugar bonito na natureza ou na sua casa. De repente, botando em ordem as suas coisas e jogando fora o que não interessa mais. Ficar com você mesmo é um ótimo caminho para começar a fazer as pazes com você. Abrace essa ideia. Eu garanto que só vai te fazer bem!

sábado, 20 de junho de 2015

Organização e técnicas de estudo




1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização do aluno desenvolver hábitos de estudo. Incentivar o uso de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes sonoros do celular e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere adequado para a sua organização.

2 – Na medida do possível, supervisionar e ajudar o aluno a organizar os seus cadernos, mesa, armário ou arquivar papéis importantes.

3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.

4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para casa e retorno para a escola. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.

5 – Utilizar diariamente a agenda como canal de comunicação entre o professor e os pais. É extremamente importante que os pais façam observações diárias sobre o que observam no comportamento e no desempenho do filho em casa, assim como o professor poderá fazer o mesmo em relação às questões relacionadas à escola.

6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas está sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas em longo prazo.

7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas. Ajude os pais, oriente-os como proceder e facilitar os problemas com deveres de casa. Alunos com TDAH não podem levar “toneladas” de trabalhos para fazer em casa num prazo de 24 horas.



Técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas



1 – Explicar de maneira clara e devagar quais são as técnicas de aprendizado que estão sendo utilizadas. Exemplo: explicar e demonstrar na prática como usar as fontes, materiais de referência, anotações, notícias de jornal, trechos de livro, etc.

2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas tarefas e nos projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o seu aprendizado e desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.

3 – Usar organizador gráfico (clique aqui para ver) para ajudar no planejamento, organização e compreensão da leitura ou escrita.



Inibição e autocontrole



1 – Buscar sempre ter uma postura pró-ativa. Antecipar as possíveis dificuldades de aprendizado que possam surgir e estruturar as soluções. Identificar no ambiente de sala de aula quais são os piores elementos distratores (situações que provocam maior desatenção) na tentativa de manter o aluno o mais distante possível deles e, consequentemente, focado o maior tempo possível na tarefa em sala de aula.

2 – Utilizar técnicas auditivas e visuais para sinalizar transições ou mudanças de atividades. Exemplo: falar em voz alta e fazer sinais com as mãos para lembrar a mudança de uma atividade para outra, ou do término da mesma.

3 – Dar frequentemente feedback (reforço) positivo. Assinale os pontos positivos e negativos de forma clara, construtiva, respeitosa. Este monitoramento é importante para o aluno com TDAH, pois permite que ele desenvolva uma percepção do seu próprio desempenho, potencial e capacidade e possa avançar motivado em busca da sua própria superação.

4 – Permitir que o aluno se levante em alguns momentos, previamente combinados entre ele e o professor. Alunos com hiperatividade necessitam de alguma atividade motora em determinados intervalos de tempo. Exemplo: pedir que vá ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que vá até a coordenação buscar algum material, etc., ou mesmo permitir que vá rapidamente ao banheiro ou ao corredor beber água. Este procedimento é extremamente útil para diminuir a atividade motora e, muitas vezes, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.



- See more at: http://www.tdah.org.br/br/dicas-sobre-tdah/dicas-para-educadores/item/399-algumas-estrat%C3%A9gias-pedag%C3%B3gicas-para-alunos-com-tdah.html#sthash.aRq4Jsw9.dpuf

Algumas estratégias Pedagógicas para alunos com TDAH.

Algumas técnicas para melhorar a atenção e memória sustentadas



1 – Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas.

2 – Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada ofereça sempre um feedback positivo (reforço) através de pequenos elogios e prêmios que podem ser: estrelinhas no caderno, palavras de apoio, um aceno de mão... Os feedbacks e elogios devem acontecer SEMPRE E IMEDIATAMENTE após o aluno conseguir um bom desempenho compatível com o seu tempo e processo de aprendizagem.

3 – NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho. Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, parceria e adaptações. Esses alunos DEVEM ser respeitados. Isto é um direito! A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a melhora do aprendizado.

4 – Na medida do possível, oferecer para o aluno e toda a turma tarefas diferenciadas. Os trabalhos em grupo e a possibilidade do aluno escolher as atividades nas quais quer participar são elementos que despertam o interesse e a motivação. É preciso ter em vista que cada aluno aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um.

4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. A diversidade de materiais pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e, portanto, melhora a atenção sustentada.

5 – Utilizar a técnica de “aprendizagem ativa” (high response strategies): trabalhos em duplas, respostas orais, possibilidade do aluno gravar as aulas e/ou trazer seus trabalhos gravados em CD ou computador para a escola.

6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar distrações. Não é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas últimas fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de preferência ao lado do professor para que os elementos distratores do ambiente não prejudiquem a atenção sustentada.

7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco das atividades.

8 – Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais: tabelas com datas sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, usar post-it para fazer lembretes e anotações para que o aluno não esqueça o conteúdo.

9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.

- See more at: http://www.tdah.org.br/br/dicas-sobre-tdah/dicas-para-educadores/item/399-algumas-estrat%C3%A9gias-pedag%C3%B3gicas-para-alunos-com-tdah.html#sthash.aRq4Jsw9.dpuf

domingo, 5 de abril de 2015

Equoterapia.





O que é Equoterapia?

É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo como instrumento de trabalho, objetivando a reabilitação e educação de pessoas com comprometimentos físicos, mentais ou comportamentais, auxiliando em seu desenvolvimento motor, psíquico e social. Emprega o cavalo como motivador para proporcionar ganhos físicos e psicológicos. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação motora, postura e equilíbrio.


As primeiras referências que se tem do uso da Equoterapia podem ser encontradas em 458-370 a.C. no livro “Das Dietas” de Hipócrates.


Em 1901, na Inglaterra, no Hospital Ortopédico de Oswentry, tem-se a primeira aplicação de Equoterapia em contexto hospitalar. Em 1965, na França, tornou-se matéria didática universitária (Salpentiére) e, ainda na França em 1972, é defendida a primeira tese de doutorado em medicina, com tema voltado para a Equoterapia.


Em 1989 é formada a Associação Nacional de Equoterapia - ANDE Brasil, com sede em Brasília, que oficializa a prática da Equoterapia no Brasil, e em 1997 o Conselho Federal de medicina a reconhece como prática terapêutica.


Também é reconhecida como método educacional que favorece a alfabetização, socialização e o desenvolvimento global de alunos portadores de necessidades especiais, pela Divisão de Ensino Especial da Secretária de Educação do Distrito Federal.





Por que o uso do Cavalo?


A Equoterapia consiste no uso de cavalos associada ao trabalho de fisioterapia, psicologia e técnicas de equitação para tratar, recuperar e integrar pessoas com problemas neuromotores, deficiências sensoriais (áudio - fono - visual), distúrbios evolutivos e/ou comportamentais ou ainda patologias ortopédicas de origem congênita ou acidental.


O motivo principal da utilização do cavalo na habilitação ou reabilitação motora, provém do movimento que o passo do cavalo transmite ao praticante, característico por ser ritmado, repetitivo e simétrico.


Esse movimento “tridimensional” (para cima e para baixo, para frente e para trás e para um lado e para o outro) provoca um deslocamento da pelve do praticante, semelhante ao que uma pessoa realiza ao andar, propiciando a conscientização corporal do portador de deficiência e estimulando a aprendizagem ou re-aprendizagem da marcha.


A utilização do cavalo como meio terapêutico não é uma técnica nova, no entanto, o seu uso tem se aprimorado e se expandido graças as pesquisas modernas, o que tem provocado evoluções e desenvolvimento em todas as áreas de trabalho que envolvem a saúde humana.

O Centro de Equoterapia Nova Canaã é uma empresa privada, regida pelas normas e princípios da ANDE do Brasil e utiliza os recursos terapêuticos oferecidos pelo cavalo, no intuito de conseguir o desenvolvimento global do indivíduo, ou seja, corpo, mente e espírito. Trata da habilitação ou reabilitação de pessoas portadoras de deficiência física, mental ou com alterações comportamentais, bem como para indivíduos que buscam maior crescimento emocional e físico, através desta modalidade terapêutica.
Fonte:http://equoterapianc.blogspot.com.br/


Ps.Olá pessoal quero fazer uma resalva, eu estive pessoalmente na  nova Canaã e achei o espaço maravilhoso,amplo organizado.
Uma paz infinita foi o que senti ao adentrar aquele espaço maravilhoso.
Vale a pena você usar e dedicar  seu tempo em ir visitar.
Tenho certeza que todos sairam felizes vendo o trabalho executado por uma equipe de profissionais capacitados e enganjados em fazer o que gosta,
Em primeiro lugar servir ao próximo.
Parabéns toda equipe.
(Celia Macedo)


Contatos:
(75)9139-4045
(75)9139-3770
(75)3157-2205/(11)4657-5199
Email:nova canaãfsa@gmail.com






sábado, 7 de fevereiro de 2015

SOBRE A RESILIÊNCIA

E a vontade de abandoná-la.






O que desejo é libertar
todas as minhas fraquezas,
chorar até que acabe o fôlego,
dormir até que os dias melhorem,
afogar-me em toda a piedade gratuita,
pedir todo o carinho e os abraços que me faltam,
tornar-me a vítima que tenho todo o direito de assumir.
Mas desejar nem sempre é poder, ou permitir,
então engulo o desânimo e a dor
e sigo a encarar, todos os dias,
todas as pessoas que sempre
só perceberão o que te falta,
sem tempo para entender
as dificuldades
do que
te cabe.
Assim sigo,
independente
de como me sinto,
arrastando os
dias como posso,
regatando sonhos,
tentando acreditar
que as coisas boas vão sim
perdurar, enquanto durar
este pequeno intervalo,
criado por novos anos
que tão logo acabam,
e que aprendemos
a chamar de vida.


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/insolito/2014/12/sobre-a-resiliencia.html
LARISSA CARAMEL

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O Déficit de Atenção


Quantas crianças ainda terão que tomar um remédio para se sentirem enquadradas, pois a educação não nos dá a oportunidade de sermos brilhantes?






Alguns dados apontam que nos últimos anos os casos de Déficit de Atenção triplicaram entre nossas crianças.
 Eu estou entre uma dessas crianças.
 Com uns treze anos comecei a tomar um remédio com tarja preta chamado Ritalina, que pra mim, de fato fazia uma diferença enorme.
 Quando eu era criança fui chamada várias vezes de hiperativa, desconcentrada. Meus professores adoravam falar como eu me dispersava rápido.
 Engraçado, continuo assim, mas hoje tento usar isso ao meu favor.
 O remédio vai soltando doses ao longo do dia e pode durar até 8 horas. Tomava antes de ir para escola e ficar ligada na aula.
 Nunca fui boa em matemática, física, química, mas me esforçava o bastante pra não ficar de recuperação.
 Lembro que eu achava que o remédio fazia uma diferença significativa na hora de fazer uma prova.
 Eu realmente me transformava, durante 8 horas, em uma pessoa mais focada.
 O déficit de atenção é mais comum do que se imagina.
Assim que entrei na faculdade resolvi largar o remédio.
 Fui percebendo, ao longo dos anos, que eu não precisava dele para escrever uma boa redação, ou pra ler um livro que eu gostava, nem pra fazer prova de história.
 Não precisei do remédio para decorar um dos meus primeiros textos de teatro.
 Eu nem tomava o remédio pra ir pra aula de teatro e eu era uma pessoa igualmente focada nessas aulas.
 Foi aí que minha mãe resolveu perguntar à minha médica por que eu ficava concentrada nas coisas que eu gostava de fazer.
 Ela disse que isso era normal.
 Nas áreas que eu tinha mais habilidade, os sintomas não apareciam de modo que me atrapalhassem.
 Que doença engraçada, né?
 Mal do século, eu diria. A nossa sociedade está criando doenças para quem estiver fora do padrão de comportamento esperado.
Então, vi que o problema não estava em mim e nem na maioria das crianças que precisa tomar um remédio para entrar num padrão social.
 O problema está no nosso ensino totalmente precário, que se preocupa mais se o aluno vai passar em medicina do que se ele será um bom cidadão
.É claro que em alguns casos específicos, o uso da Ritalina é de extrema importância e eficácia, mas acredito que, na maioria das vezes, o Déficit de atenção poderia ser tratado de outras formas. 
Estudei minha vida toda numa escola diferente, que se importava com a cabeça dos seus alunos e valorizava o que eles tinham de melhor, incentivando a arte, o esporte e a ciência. 
Lembro que as notas eram dividias em 40% de provas e os outros 60% eram de comportamento.
 Se você soubesse lidar bem com um grupo, participasse da aula, fosse educado e responsável, já era o suficiente pra passar de ano. E ninguém deixava de estudar, afinal queríamos ter notas boas.
 Depois fui pra uma escola que tinham tantos alunos que os professores não conseguiam gravar o nome nem dá metade deles. Nunca mais falamos em preconceito ou direitos humanos. 
Nunca mais falamos sobre ler livros sem ser por obrigação. 
Depois, mais tarde, os professores reclamavam que líamos pouco, mas como, se tínhamos tão pouco incentivo? 
Lembro que na minha outra escola ganhei gosto pela leitura quando eu ainda era bem pequena. 
Devorava livros e mais livros, afinal a gente tinha uma aula só de leitura.
Me mudei para essa nova escola porque eu precisava passar no vestibular, mas eu não via sentido nenhum em nada daquilo. 
Fui me sentindo cada vez mais idiota porque eu não conseguia ir bem em nenhuma matéria de exatas, mas falaram que pra passar no vestibular era preciso saber mais exatas do que humanas.
 Aumentei a dose do remédio Ritalina pra poder ficar pelo menos na média. 
Fico pensando quantas crianças vão ter que se sentir burras e diferentes e tomar um remédio tarja preta pra ficar na média na escola, pra ficar na média na vida, pra ser sempre medíocre porque a educação não nos dá a oportunidade de sermos brilhantes. No ensino médio os adolescentes são constantemente comparados, como em uma empresa, para que haja desde cedo um espirito de competição. Infelizmente essa competição é completamente injusta, pois as pessoas têm habilidades diferentes. Como já disse Albert Einstein "Todo mundo é um gênio, mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele passará sua vida inteira acreditando ser estúpido" e é exatamente isso que nosso ensino faz.
A qualidade de uma escola é medida pelo número de aprovações que seus alunos têm no vestibular e não pela pessoa que ela está formando para o mundo.
Como queremos ter profissionais mais dedicados se, desde pequenos, somos ensinados que se importar com o outro não é o que importa, mas sim ser sempre melhor que todo mundo? Infelizmente, nossa educação forma pessoas cada vez mais quadradas, que pensam dentro de uma caixinha. 
Não se permitem ir atrás das informações e nem na melhor forma de resolver problemas. 
As aulas de artes são totalmente técnicas e insuportáveis. Não nos dão oportunidade de sermos realmente quem queremos ser e crescemos adultos chatos, controladores e depressivos.

Infelizmente nosso comportamento é resultado da educação que tivemos e isso só vai mudar quando todas as áreas foram igualmente valorizadas nas escolas e entre os alunos. Cada vez teremos mais crianças com déficit de atenção.
 Principalmente agora com a tecnologia, que todas elas podem ter acesso rápido a tudo. Por que elas ficariam prestando atenção em uma aula chata?
 Por que elas ficariam prestando atenção em algo que elas podem aprender em um segundo procurando no Google? 
O nosso sistema educacional precisa mudar rapidamente, pois não podemos achar que o ensino pode continuar o mesmo de 20 anos atrás, onde não existia tanta informação com facilidade. As crianças estão perdendo o interesse na escola.
 Elas estão vendo o mundo de possibilidades que existe ao redor delas, vendo tudo que elas podem criar e transformar e os colégios continuam insistindo naquele velho formato. 
Todas as pessoas têm uma genialidade, mas o mundo insiste, por algum motivo que sejamos medíocres, dentro de um padrão. Não valorizam o aluno bagunceiro, nem o que vive no mundo da lua. Esses que no futuro provavelmente serão os adultos mais criativos. 
A nossa educação mata a nossa criatividade. Na escola não temos nenhuma oportunidade de nos mostrar e nem de crescer intelectualmente, pois quanto mais velhos ficamos, taxam de ridículo aquilo que fazemos de diferente, mas que se for estimulado, poderia ser genial. É triste a situação em que vivemos, mas já foram inauguradas escolas com uma proposta totalmente diferente de ensino, onde as matérias não são separadas, mas são aprendidas juntas, como se fosse uma só. Os alunos também não são separados por turmas de acordo com a idade, mas sim por habilidades que os alunos apresentam. Espero que esse realmente seja o futuro do nosso ensino e que não criemos mais doenças para fazer as crianças se sentirem anormais. “Somos todos folhas da mesma árvore”, esse era o lema da minha primeira escola. Ainda bem que aprendi assim.



http://lounge.obviousmag.org/de_repente_da_certo/2014/11/o-deficit-de-atencao-esta-no-comportamento-da-nossa-sociedade-e-nao-nas-nossas-criancas.html

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

6 maneiras práticas de se tornar mais saudável psicologicamente










O estresse e o desgaste da vida cotidiana nos levam para baixo, mas há pequenas coisas que podemos fazer para melhorar o nosso bem-estar. Aqui estão algumas práticas sustentadas em pesquisas que podem nos ajudar a se sentir melhores e menos estressados:


Expresse Gratidão.
Pesquisas em psicologia positiva têm revelado os benefícios de expressar gratidão - apreciar o que temos, ou agradecer a alguém por algo positivo que ela fez por nós. A gratidão não apenas nos faz sentir melhores e mais otimistas, mas também aumenta a empatia, e faz a outra pessoa se sentir melhor também.
Sorria e seja feliz. 

O riso pode não ser o melhor remédio, mas certamente pode nos fazer sentir melhores. O riso pode aumentar a nossa energia, e dificilmente você se sentirá estressado quando estiver sorrindo. Até mesmo o sorriso forçado pode ter efeito. A investigação sobre o efeito do feedback facial descobriu que quando os participantes forçaram o sorriso (segurando um lápis entre os dentes), seus sentimentos de felicidade aumentaram. Além disso, o riso é contagioso e pode aliviar uma situação tensa, ou fazer outra pessoa se sentir melhor.




Faça uma pausa. 

Fazer uma pausa da rotina diária como um refúgio de fim de semana, uma partida de golfe, um bom treino, uma saída no shopping, etc - pode fornecer um bom alívio do estresse. O elemento crítico, no entanto, é realmente "fazer uma pausa", e não sentar e ruminar sobre o que você não está fazendo. Recompensar-se com uma ruptura é uma maneira rápida de obter algum alívio.

Seja um otimista.

Relacionado a gratidão, este é, na verdade, como fazer um inventário das coisas boas que aconteceram na sua vida. Concentrando-se muito sobre os aspectos negativos, você acaba sendo arrastado ao pessimismo e, em casos extremos, pode levar você ao desespero e ao sentimento de impotência. Focar os aspectos positivos - bons amigos, bons tempos, seus talentos e pontos fortes - fazem você se sentir melhor consigo mesmo.

  Visite alguém que precise de você. 

Ser um apoio para os amigos ou entes queridos em tempos de doença ou problemas não só os faz sentir melhores, mas pode melhorar o seu bem-estar, tanto através da camaradagem compartilhada quanto por saber que você está os ajudando a passar por um momento difícil.

Passe mais tempo com um ente querido. 

Nada é mais gratificante do que passar um tempo com alguém que você ama. Quer se trate de um jantar romântico, um passeio com uma criança, relembrar com os pais, ou uma atividade agradável com um irmão ou melhor amigo. Essas interações intensas nos levam às memórias positivas, que nos servirão de apoio em tempos difíceis no futuro.


By Marcos M. Dal Ponte




http://www.psiconlinews.com/2015/01/6-maneiras-praticas-de-se-tornar-mais.html

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O que é TDAH?


Sinônimos: transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que aparece na infância e que na maioria dos casos acompanha o indivíduo por toda a vida. O TDAH se caracteriza pela combinação de sintomas de desatenção, hiperatividade (inquietude motora) e impulsividade sendo a apresentação predominantemente desatenta conhecida por muitos como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção a prevalência do TDAH gira em torno de 3 a 5% da população infantil do Brasil e de vários países do mundo onde o transtorno já foi pesquisado. Nos adultos estima-se prevalência em aproximadamente 4%. Segundo o DSM-5, levantamentos populacionais sugerem que o TDAH ocorre na maioria das culturas em cerca de 5% das crianças e 2,5% dos adultos.

Segundo o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª Ed. 2013), o TDAH é mais frequente no sexo masculino do que no feminino na população geral, na proporção de 2:1 em crianças e de 1,6:1 em adultos, com maiores chances de pessoas do sexo feminino se apresentarem primariamente com características de desatenção em comparação com as do sexo masculino.

Tipos
O TDAH pode se apresentar com sintomas de desatenção e de hiperatividade ou impulsividade. De acordo com a quantidade desses sintomas, podemos classificar o TDAH em três subtipos:

Apresentação combinada: Se tanto os critérios de desatenção e hiperatividadeimpulsividade são preenchidos nos últimos 6 meses
Predominantemente desatento: quando os critérios de desatenção é preenchido nos últimos seis meses, mas os critérios de hiperatividade não são
Predominantemente hiperativo-impulsivo: quando os critérios de hiperatividade é preenchido nos últimos seis meses, mas os critérios de desatenção não são
Em geral, para cada critério ser preenchido, crianças precisam apresentar seis ou mais sintomas, enquanto adultos e adolescentes com mais de 17 anos podem apresentar até cinco para serem classificados dessa forma.

Além disso, a pessoa pode ter três diferentes graus de TDAH:

Leve: Poucos sintomasestão presentes além daqueles necessários para fazer o diagnóstico, e os sintomas resultam em não mais do que pequenos prejuízos no funcionamento social, acadêmico ou professional
Moderada: Sintomas ou prejuízo funcional entre “leve” e “grave” estão presentes
Grave: Muitos sintomas além daqueles necessários para fazer o diagnóstico estão presentes, ou vários sintomas particularmente graves estão presentes, ou os sintomas podem resultar em prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional.
Causas
O TDAH é um dos transtornos psiquiátricos mais bem estudados no mundo, entretanto existe um questionamento contínuo sobre a sua origem e até o momento não há um consenso científico sobre as suas reais causas, ou seja, quanto a ele ser inato (genético) ou adquirido (ambiental).

Considerando-se que o TDAH é um transtorno heterogêneo (manifesta-se de inúmeras formas) e dimensional (os sintomas se combinam nos mais variados graus de intensidade) é possível inferir a complexidade da questão, com múltiplas causas e fatores de risco. Assim, ainda continua difícil precisar a influência e a importância relativa de cada fator no aparecimento do transtorno, havendo necessidade de mais pesquisas sobre o tema.

Em suma, a maioria dos estudiosos concorda com a origem multifatorial do TDAH, com seus componentes genéticos e ambientais, em que provavelmente vários genes anômalos de pequeno efeito em combinação com um ambiente hostil, formatariam um cérebro alterado em sua estrutura química e anatômica.

Podemos dividir os fatores que causam o TDAH em fatores neurobiológicos (que incluem genética e anormalidades cerebrais) e fatores ambientais. Entenda melhor cada um deles:

Fatores Genéticos

Os fatores genéticos parecem ter um papel bastante relevante na origem do TDAH. As pesquisas são concordantes e mostram que a prevalência de TDAH é bem maior em filhos e familiares de pessoas com TDAH em relação a pessoas sem o problema e que a herdabilidade média do TDAH é estimada em 76%.
Estudos usando famílias e casos de gêmeos e adoção estabeleceram as bases genéticas do TDAH, apoiando a contribuição genética para o surgimento do transtorno. Estudos verificaram que 60% das crianças com TDAH tinham um dos pais com o transtorno, que a probabilidade da criança ter o TDAH aumenta em até oito vezes se os pais também tiverem o problema; que entre familiares de pessoas com TDAH o risco de se ter o transtorno era cinco vezes maior que o de pessoas sem história familiar; que apesar de não haver diferenças importantes na incidência de TDAH entre pais e irmãos de filhos adotivos comparados a pais e irmãos da população controle, havia um padrão familiar de TDAH entre os pais e irmãos biológicos de crianças com TDAH.

Anormalidades cerebrais

Muitos estudos de imagem feitos no cérebro mostraram evidências de disfunção em pessoas com TDAH (no córtex pré-frontal, núcleos da base, cerebelo e outras).
Fatores ambientais

Baixo peso ao nascer (menos de 1.500 g) confere um risco 2 a 3 vezes maior para TDAH, embora a maioria das crianças que nascem com baixo peso não desenvolva o transtorno.
Embora o TDAH esteja correlacionado com tabagismo na gestação, parte dessa associação reflete um risco genético comum.

Uma minoria de casos pode estar relacionada a reações a aspectos da dieta.

Pode haver história de abuso infantil, negligência, múltiplos lares adotivos, exposição a neurotoxinas (chumbo), infecções (por exemplo: encefalite) ou exposição ao álcool durante a gestação. Exposição a toxinas ambientais foi correlacionada com o TDAH subsequente, embora ainda não se saiba se tais associações são causais.


Sintomas de TDAH
O DSM-5 tem alguns critérios que definem o diagnóstico de uma criança ou adulto com TDAH.

Em primeiro lugar, é necessário que a pessoa apresente um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfira no funcionamento e no desenvolvimento. Para tanto, ela precisa apresentar sintomas destes dois aspectos.

Sintomas comuns de desatenção:

Deixar de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou durante outras atividades
Ter dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas
Não escutar quando lhe dirigem a palavra
Não seguir instruções e não termina deveres de casa, tarefas domésticas ou tarefas no local de trabalho
Ter dificuldade para organizar tarefas e atividades
Evitar, não gostar ou relutar em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado (tarefas escolares, deveres de casa, preparo de relatórios etc.)
Perder objetos necessários às tarefas ou atividades
Ser facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes mais velhos e adultos pode incluir pensamentos não relacionados)
Ser esquecido em relação a atividades cotidianas.
Sintomas comuns de hiperatividade e impulsividade:

Remexer ou batucar mãos e pés ou se contorcer na cadeira
- Levantar da cadeira em sala de aula ou outras situações nas quais se espera que permaneça sentado (sala de aula, escritório, etc.)
Correr ou subir nas coisas, em situações onde isso é inapropriado ou, em adolescentes ou adultos, ter sensações de inquietude
Ser incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente
Não conseguir ou se sentir confortável em ficar parado por muito tempo, em restaurantes, reuniões, etc.
Falar demais
Não conseguir aguardar a vez de falar, respondendo uma pergunta antes que seja terminada ou completando a frase dos outros
Ter dificuldade de esperar a sua vez
Interrompe ou se intrometer em conversas e atividades, tentar assumir o controle do que os outros estão fazendo ou usar coisas dos outros sem pedir.
Em geral, é preciso que a criança apresente seis ou mais desses sintomas por mais de seis meses antes de ser feito o diagnóstico. Já em adultos ou adolescentes (com mais de 17 anos), é preciso apresentar apenas cinco destes sintomas.

Vários sintomas de desatenção ou hiperatividade-impulsividade estavam presentes antes dos 12 anos de idade e em mais de dois ambientes, como a casa, escola, trabalho, com amigos...

É preciso haver evidências claras de que os sintomas interferem no funcionamento social, acadêmico ou profissional ou de que reduzem a sua qualidade. E os sintomas não devem ser mais explicados dentro de outro transtorno mental, como transtorno bipolar, transtorno de personalidade, entre outros...

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 diagnóstico e exames
Buscando ajuda médica
Se você estiver preocupado com o seu filho e suspeitar, pelos sinais apresentados, que ele tenha o TDAH, consulte logo um especialista no tema. Os médicos habilitados a fazerem um diagnóstico correto do TDAH precisam ser muito experientes no reconhecimento dos sintomas e no tratamento do TDAH.

Os profissionais geralmente mais capacitados são os (neuro)psiquiatras, (neuro)pediatras e neurologistas. Entretanto, em virtude da maioria das comorbidades do TDAH ser de cunho psiquiátrico, o mais comum é que indivíduos com o transtorno procurem um psiquiatra. No caso de crianças e adolescente, recomenda-se que os profissionais sejam da área da infância e adolescência e experientes no assunto.

Caso você ou seu filho já tiverem sido diagnosticados com TDAH e já iniciaram o tratamento, o mesmo deverá ser feito regularmente, sempre de acordo com as instruções dadas pelo profissional.

Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar o TDAH são:

Psiquiatra
Neuropsiquiatra
Neuropediatra
Neurologista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que você tenha apresentado bem como os medicamentos ou suplementos que esteja tomando com regularidade
Receitas anteriores com os medicamentos já tomados
Histórico de outras doença psiquiátricas.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Qual o principal motivo pelo qual você veio à consulta?
Quais os sintomas que mais o prejudicam?
Quando e como começaram?
Os sintomas são frequentes ou ocasionais?
Outras pessoas da família apresentam ou já apresentaram quadro parecido?
Você tem ou já teve outros problemas de saúde e quais?
Como é ou era o seu comportamento na escola?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar.

Diagnóstico de TDAH
O diagnóstico para TDAH é inteiramente clínico, feito por médico especialista em TDAH. Não é necessário exame de ressonância, eletroencefalograma ou qualquer outro que avalie características físicas. Também não é preciso fazer avaliação neuropsicológica, só em certos casos.

O processo diagnóstico de TDAH segue uma relação de critérios médicos específicos, incluindo a determinação de subtipo, nível de remissão e gravidade do transtorno.

Geralmente as consultas de pessoas com TDAH são mais longas, pois é preciso colher as histórias não só do paciente, como também as de seus familiares mais próximos (pais, irmãos, avós, etc.), em função da grande herdabilidade do TDAH.

Não menos importante é saber como transcorreram a gestação, parto, período pós-parto, o desenvolvimento neuropsicomotor, a esfera social e a escolaridade (para adolescentes investigar também a vida acadêmica, se há planos para ingressar em faculdade, etc., e para adultos saber como está sendo a vida conjugal e profissional).

A primeira consulta deve ser feita só com a mãe ou com os pais. A segunda deve ser feita com o paciente que pode ser a criança ou o adolescente. E a terceira, com todos reunidos.

É também muito importante entender com detalhes o funcionamento da dinâmica familiar do paciente, ou seja, qual é o modo que os pais e familiares lidam com ele, se os pais o rotulam ou se fazem comparações com irmãos ou colegas, se eles sabem que o filho apresenta um transtorno que tem tratamento, entre outras questões.

Inclusive, alguns adultos precisam chamar os pais, ou o cônjuge ou outros familiares para reportarem como se transcorreram nos primeiros anos de vida, pois muitos adultos podem não se recordar de dados importante de sua infância, escolaridade e outros dados da vida. Os especialistas que tratam o TDAH só fazem o diagnóstico do transtorno após a obtenção de todos os dados necessários ao mesmo.

O TDAH costuma ser observado com mais facilidade durante o ensino fundamental pela desatenção, que fica mais saliente e prejudicial.

Na adolescência, a hiperatividade costuma diminuir podendo limitar-se a comportamentos mais irrequietos ou sentimentos de inquietude interna e impaciência. O transtorno pode permanecer “estável” neste período, mas alguns têm piora no curso da doença e podem apresentar comportamentos antissociais.

A maioria dos adolescentes e adultos com TDAH apresentam redução da atividade motora, embora persistam sintomas de desatenção, inquietude, impulsividade e comprometimento das funções executivas (planejamento, organização, etc.).

O adulto costuma sofrer de desatenção, inquietude, impulsividade e presença de compulsões.

Uma parcela significativa de crianças com TDAH permanecem prejudicadas por toda a vida.

 tratamento e cuidados
Tratamento de TDAH
O tratamento precoce do TDAH é o “ponto-chave” para que a vida daqueles que têm o transtorno seja mais saudável, produtiva e com mais qualidade. Por isso é imprescindível que os sintomas sejam logo identificados e tratados corretamente.

O tratamento de crianças e adolescentes com TDAH é multidisciplinar, ou seja, se baseia na intervenção com profissionais de várias áreas, como os da área médica, de saúde mental e pedagógica. Avaliações com psicólogo, fonoaudiólogo, psicomotricista, otorrinolaringologista, oftalmologista, e outros, podem ser necessárias, conforme a demanda de cada caso.

Os psicoestimulantes são o padrão-ouro no tratamento do TDAH até os dias atuais. Eles apresentam um alto poder de eficácia e melhoram o funcionamento das áreas cerebrais responsáveis pelos sintomas do transtorno.

Portadores do TDAH e familiares devem frequentar Grupos de Apoio Psicoeducativos sobre o TDAH, nos quais o profissional de saúde falam tudo sobre o transtorno com informações claras e objetivas, para que eles aprendam a lidar com os sintomas e também possam trocar vivências e experiências com outros portadores e familiares. A orientação aos pais é fundamental, pois os instrui sobre a doença, facilita o convívio em família, os ensinam a lidar com a criança e como prevenir futuras recaídas.

Em relação às intervenções psicoterápicas, a mais estudada e com maior evidência científica de eficácia para os sintomas cardinais do TDAH é a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Crianças com TDAH muito desadaptativas demandam técnicas comportamentais que podem ajudar muito. Nem toda a criança com TDAH necessita fazer psicoterapia, o quadro sempre exige orientação familiar.

Nos casos mais complexos, com prejuízo funcional em várias áreas, presença de comorbidades e pais de opiniões discordantes, devemos iniciar o tratamento pela psicoeducação familiar e suporte educacional.

Nas famílias em que o TDAH for frequente, deve-se ter muito cuidado com as variáveis ambientais que possam servir de gatilho para aqueles que tiverem predisposição ao transtorno.

Medicamentos

O tratamento de primeira linha do TDAH é psicofarmacológico e feito com drogas psicoestimulantes aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que são o Metilfenidato (MPH) e o Dimesilato de Lisdexanfetamina, ambos com alto poder de eficácia (78%) no tratamento de crianças acima dos seis anos, adolescentes e adultos com TDAH.
Apesar do nome, essas drogas na verdade têm um efeito “calmante” em pessoas com TDAH, e os resultados positivos do tratamento não tardam a serem percebidos pelo paciente, escola e pelos que convivem com eles.

O MPH é encontrado na forma de liberação imediata (curta ação, 4h) e na forma de liberação prolongada (8h e 12h de ação). O Dimesilato de Lisdexanfetamina é um psicoestimulante derivado da anfetamina e de ação prolongada de 13 horas.

No Brasil temos três medicamentos à base de Metilfenidato e um, derivado de anfetamina.

As medicações à base de MPF devem ser feitas de acordo com o peso da pessoa. Já os derivados anfetamínicos não dependem do peso. As doses devem ser feitas nas doses indicadas, sob risco de fazermos subdoses e com isso não obtermos os resultados esperados.

Outras drogas são consideradas de 2ª escolha e não têm efeito na desatenção: Imipramina, Nortriptilina e Bupropiona (Antidepressivos). E a Clonidina (Anti-hipertensivo).

Na prática, os efeitos adversos são raros, o mais comum é falta de apetite.

Principais efeitos colaterais:

Perda de peso
Sintomas gastrointestinais (náusea, dor abdominal)
Insônia
Tonturas
Irritabilidade, labilidade afetiva
Tiques.
É importante relatar qualquer um desses efeitos ao médico, que saberá aconselhar a melhor forma de dribrá-los.


http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tdah