CRIANÇAS FELIZES DEMAIS

.

CRIANÇAS FELIZES DEMAIS

.

Seguidores do Saber !

Seguidores

Direitos de Imagens

Direitos de Imagens
Toda imagem visualisada neste blog,São de origem do Google

.

Colabore Conosco clique em nossos anùncios. Obr.

domingo, 18 de julho de 2010

Transtorno de Humor Bipolar






Todos nós temos alterações de humor, não somos uma constante, em alguns dias estamos mais tristes e em outros mais alegres, o que diferencia uma pessoa com Transtorno de Humor Bipolar daquela com as flutuações normais do humor é a intensidade destas oscilações. Anteriormente o Transtorno Bipolar era denominado Doença Maníaco-Depressiva. Embora o conhecimento sobre o Transtorno Bipolar seja relativamente recente, quadros clínicos com suas características são descritos já no século I a.C. (Wang, 2005). Hipócrates, que procurou causas biológicas para as patologias e não as explicações mágico-religiosas vigentes em sua época, desenvolveu a Teoria Humoral, ele atribuía os males dos homens a um desequilíbrio em algum dos quatro humores: bile negra, bile amarela, fleugma e sague. Segundo esta teoria a Depressão era creditada ao excesso de bile negra e a Mania ao excesso de bile amarela, esta foi a teoria vigente até o Renascimento.

De uma forma geral dá para dizer que os Transtornos de Humor Bipolares são um grupo de transtornos onde há alteração entre sintomas depressivos e de euforia. Os episódios depressivos têm a mesma característica da Depressão unipolar. Os episódios de euforia são chamados de Mania ou Hipomania, desta forma, o Transtorno Bipolar é caracterizado por episódios de Mania ou Hipomania intercalados com episódios depressivos.

Devem ser afastadas causas médicas e efeitos de substâncias psicoativas como causas da Depressão ou Mania/Hipomania, por este motivo, você deve informar seu médico sobre o uso de quaisquer substâncias lícitas ou ilícitas ou medicações prescritas e ele solicitará exames laboratoriais para descartar patologias físicas que possam mimetizar o Transtorno do Humor Bipolar.

Antes de abordarmos o Transtorno de Humor Bipolar precisamos definir o que é Mania e Hipomania.



O que é Mania?



A palavra mania, origina-se do verbo grego Maniw cujo significado era “tornar-se furioso”.





Os critérios para Episódio Maníaco, segundo a American Psychiatric Asociation (2002) são os seguintes:




A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável, durando pelo menos 1 semana (ou qualquer duração, se a hospitalização é necessária).

B. Durante o período de perturbação do humor, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro, se o humor é apenas irritável) e estiveram presentes em um grau significativo:

(1) auto-estima inflada ou grandiosidade

(2) necessidade de sono diminuída (por ex., sente-se repousado depois de apenas 3 horas de sono)

(3) mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar

(4) fuga de idéias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo

(5) distratibilidade (isto é, a atenção é desviada com excessiva facilidade para estímulos externos insignificantes ou irrelevantes)

(6) aumento da atividade dirigida a objetivos (socialmente, no trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora

(7) envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para conseqüências dolorosas (por ex., envolvimento em surtos incontidos de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros tolos)

C. Os sintomas não satisfazem os critérios para Episódio Misto

D. A perturbação do humor é suficientemente severa para causar prejuízo acentuado no funcionamento ocupacional, nas atividades sociais ou relacionamentos costumeiros com outros, ou para exigir a hospitalização, como um meio de evitar danos a si mesmo e a outros, ou existem aspectos psicóticos.

E. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (por ex., hipertiroidismo).

Nota: Episódios tipo maníacos nitidamente causados por um tratamento antidepressivo somático (por ex., medicamentos, terapia eletroconvulsiva, fototerapia) não devem contar para um diagnóstico de Transtorno Bipolar

Imagem do Google
Textoda pesquisa;http://www.psicmed.com.br/tbipolar_16.html

TDAH Familia &cia


Padrão Familial
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é encontrado com maior freqüência nos parentes biológicos em primeiro grau de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Os estudos também sugerem que existe uma prevalência superior de Transtornos do Humor e de Ansiedade, Transtornos da Aprendizagem, Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtorno da Personalidade Anti-Social nos membros das famílias de indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Diagnóstico DiferencialNa infância, pode ser difícil distinguir entre os sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e comportamentos apropriados à idade em crianças ativas (por ex., correrias e barulho excessivo).

Os sintomas de desatenção são mais comuns entre crianças com baixo QI colocadas em contextos escolares em desacordo com sua capacidade intelectual. Esses comportamentos devem ser diferenciados de sinais similares em crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Em crianças com Retardo Mental, um diagnóstico adicional de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade deve ser feito apenas se os sintomas de desatenção ou hiperatividade forem excessivos para a idade mental da criança. A desatenção em sala de aula pode também ocorrer quando crianças com alta inteligência são colocadas em ambientes escolares pouco estimuladores.

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade também deve ser diferenciado da dificuldade no comportamento dirigido a objetivos em crianças oriundas de ambientes inadequados, desorganizados ou caóticos. Relatos de múltiplos informantes (por ex., babás, avós ou pais de companheiros de brincadeiras) são úteis para o oferecimento de uma confluência de observações acerca da desatenção, hiperatividade e capacidade de auto-regulagem adequada ao nível de desenvolvimento da criança em vários contextos.[82]

Indivíduos com comportamento opositivo podem resistir ao trabalho ou tarefas escolares que exigem autodedicação, em razão da relutância em conformar-se às exigências dos outros. Esses sintomas devem ser diferenciados da evitação de tarefas escolares vista em indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Complicando o diagnóstico diferencial está o fato de que alguns indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade desenvolvem atitudes oposicionais secundárias em relação a essas tarefas e desvalorizam sua importância, freqüentemente como uma racionalização para seu fracasso.

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não é diagnosticado se os sintomas são melhor explicados por outro transtorno mental (por ex., Transtorno do Humor, Transtorno de Ansiedade, Transtorno da Personalidade, Transtorno Dissociativo, Alteração da Personalidade Devido a uma Condição Médica Geral, ou um Transtorno Relacionado a Substância). Em todos esses transtornos, os sintomas de desatenção tipicamente iniciam após os 7 anos de idade, e a história do ajustamento à escola na infância geralmente não se caracteriza por um comportamento diruptivo ou queixas de professores envolvendo comportamento desatento, hiperativo ou impulsivo.

Quando um Transtorno do Humor ou Transtorno de Ansiedade ocorre concomitantemente com o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, cada um deles deve ser diagnosticado. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade não é diagnosticado se os sintomas de desatenção e hiperatividade ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento ou um Transtorno Psicótico.

Os sintomas de desatenção, hiperatividade ou impulsividade relacionados ao uso de medicamentos (por ex., broncodilatadores, isoniazida, acatisia por neurolépticos) em crianças com menos de 7 anos de idade não são diagnosticados como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, mas sim como Transtorno Relacionado a Outras Substâncias, Sem Outra Especificação.



Texto de Pesquisa
http://virtualpsy.locaweb.com.br/dsm_janela.php?cod=38
Imagem do google

terça-feira, 13 de julho de 2010

Necessidades Especiais.




Estimulando o desenvolvimento de uma criança com necessidades especiais

Não há duas crianças com necessidades especiais iguais, nem as que têm necessidades especiais semelhantes.Vamos explorar as necessidades especiais variadas e saber como estimular uma criança com necessidades especial e ajudá-la em no processo de seu desenvolvimento.

O papel dos pais

Dar amor e apoio - as criança com necessidades especiais precisam de amor e apoio de seus pais, assim como qualquer criança. Algumas vezes, os pais ficam tão absorvidos pela necessidade de estimular seu filho e compensar sua deficiência que acabam esquecendo que a tarefa mais importante é amá-lo e gostar dele como ser humano. Quando uma criança vê que seus pais gostam de estar com ela, ela aumenta o valor que dá a si própria. Esse sentimento crescente de valor é uma medida importante do sucesso dos pais em criar uma criança com necessidade especial.

Estimule a independência - se você tem uma criança com necessidades especiais, seus objetivos são estimular a independência e ajudar seu filho a desenvolver um sentimento de valor e realização pessoal. Com terapia e jogos, você ajuda o seu filho a lidar com seu problema e realizar seu potencial completo. A quantidade de independência de seu filho vai depender, bastante, não apenas de qual necessidade especial ele possui, mas como você o deixa realizar sozinho cada estágio.

Todas as crianças passam por momentos em que parecem parar de melhorar ou quando podem até regredir um pouco. Esse pode ser um momento especialmente difícil para os pais, pois têm que aprender a avaliar o progresso de seu filho.






Concentre-se em objetivos a curto prazo - quando seu filho atingir um platô (estagnar seu desenvolvimento), olhe para trás e se concentre no quanto ele já progrediu. Este também pode ser um bom momento para esquecer objetivos a longo prazo e se concentrar nos objetivos a curto prazo: alimentar-se com as mãos, vestir-se, repetir a primeira palavra ou frase inteligível ou finalmente ir ao banheiro sozinho. Quando os pais concentram suas energias em um único objetivo a curto prazo, uma criança com necessidade especial pode começar a progredir novamente. Ao parar de observar como a criança lida com esses desafios, como se adapta a novas e maiores necessidades, os pais podem se ajudar a desenvolver expectativas realistas para seus filhos.

As crianças progridem mais quando os pais agem escolhendo os métodos educacionais mais apropriados, definindo objetivos razoáveis e fornecendo um ambiente caloroso e protetor. Os pais deveriam enxergar a si próprios como parceiros dos profissionais na hora de planejar os cuidados de seus filhos com necessidades especiais.No entanto, não importa o quanto um pai ou uma mãe tente dar a seu filho, sempre há limites para o que eles podem conseguir sozinhos.

Fonte:http://saude.hsw.uol.com.br/necessidades-especiais-infantis3.htm

Fonte do Fexto de Pesquisa e Imagem.http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com
/2010/06/estimulando-o-desenvolvimento-de-uma.html

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mudanças no TDAH no decorrer do desenvolvimento



Um dos aspectos mais inquietantes do TDAH para os pais é que ele evolui com o crescimento da criança. O que funcionou aos 6 anos pode não funcionar aos 16 anos. Até 80% das crianças em idade escolar com diagnóstico de TDAH continuarão a ter o transtorno na adolescência e, entre 30 a 65% continuarão a apresentá-la na vida adulta, dependendo de como o transtorno é definido em cada caso particular. Os pais percebem o problema quando a criança tem três ou quatro anos de idade, às vezes antes disso. Algumas crianças com TDAH, entretanto, podem ser difíceis de serem cuidadas por serem muito ativas, irritáveis e temperamentais desde o início da infância. Outras podem não ter demonstrado essas dificuldades até ingressar na pré-escola ou mesmo no ensino fundamental. No último caso, a criança, provavelmente, apresentou algumas características do transtorno anteriormente, mas não demonstrou problemas que interferissem na realização das tarefas de desenvolvimento relativamente simples.
Crianças com TDAH não são todas iguais. Algumas exibem padrões diferentes de comportamento, desenvolvimento e risco tardios. Algumas apresentarão apenas o TDAH; outras terão esse transtorno aliado a problemas de aprendizagem, agressividade, conduta anti-social e péssima relação com os amigos. Todas compartilham o problema da habilidade reduzida de inibir seu comportamento e de manter esforços para sustentar atividades. E, com certeza, todas as crianças necessitam de nossos cuidados, apoio, orientação, educação e amor, embora possam ser um desafio para serem criadas.

(Texto do Dr. Russel A. Barkley no livro Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): guia completo para pais, professores e profissionais de saúde)

Fonte Do Texto
http://tdahfono.blogspot.com/
Imagem do google