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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

AUTISMO


POST ESPECIAL





O que nos pediria um autista


1- Ajuda-me a compreender. Organize meu mundo e facilita-me ou antecipa o que vai acontecer. Dá-me ordem, estrutura, e não caos.

2- Não te angusties comigo, porque me angustio. Respeita meu ritmo. Sempre poderás relacionar-te comigo se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de entender a realidade. Não se deprima, o normal é que avance e me desenvolva cada vez mais.

3- Não me fale demais, nem demasiado depressa. As palavras são “ar” que não pesa para ti, mas podem ser uma carga muito pesada para mim. Muitas vezes não são a melhor maneira de relacionar-se comigo.

4- Como outros filhos, como outros adultos, necessito compartilhar o prazer e gosto de fazer as coisas bem, mesmo que nem sempre consiga. Faz-me saber, de algum modo, quando consigo fazer as coisas bem e ajuda-me a fazê-las sem erros. Quando faço muitos erros, pode ser que me irrite, e acabe por me negar a fazer as coisas.

5- Necessito de mais ordem do que você necessita, mais previsibilidade do que você requer. Teremos que negociar alguns rituais para conviver.

6- É difícil compreender o sentido de muitas das coisas que me pedem para fazer. Ajuda-me a entendê-las. Peça-me coisas que podem ter um sentido concreto e decifre-as para mim. Não permitas que me acomode nem permaneça inativo.

7- Não me invadas excessivamente. Às vezes, as pessoas são muito imprevisíveis, demasiadamente ruidosas, demasiadamente estimulantes. Respeita as distancias de que necessito, porém nunca me deixe só.

8- O que faço não é contra você. Quando tenho uma zanga ou me golpeio, quando destruo algo ou me movimento em excesso, quando me é difícil atender ou fazer o que me pedes, não estou querendo te prejudicar. Não me atribua más intenções!

9- Meu desenvolvimento não é absurdo, embora não seja fácil de entender. Ele tem sua própria lógica e muitas das condutas que chamam de “alteradas” são formas de enfrentar o mundo na minha especial forma de ser e perceber. Faça um esforço para me compreender.

10- Para mim, as outras pessoas são demasiadamente complicadas. Meu mundo não é complexo e fechado. É simples. Embora te pareça estranho o que te digo, meu mundo é tão aberto, tão sem dissimulações e sem mentiras, tão ingenuamente expostas aos demais, que é difícil penetrarmos nele. Não vivo em uma “fortaleza vazia”, nem em uma planície tão aberta que possa parecer inacessível. Tenho muito menos complicações do que as pessoas consideradas normais.

11- Não me peças sempre as mesmas coisas nem me exijas as mesmas rotinas. Não tens que te fazer autista para me ajudar. O autista sou eu, não você!

12- Não sou só autista. Também sou uma criança, um adolescente, ou um adulto. Compartilho muitas coisas das crianças, adolescentes ou adultos ditos “normais”. Gosto de jogar e de me divertir. Quero os meus pais e as pessoas que me cercam e me sinto satisfeito quando faço as coisas bem. É aquilo que compartilhamos que nos une.

13- Vale a pena viver comigo. Poço dar-lhe tantas satisfações quanto outras pessoas, embora não sejam as mesmas. Pode chegar um momento em sua vida em que eu, que sou autista, seja sua maior e melhor companhia.

14- Não me agridas quimicamente. Se te dizem que tenho que tomar um medicamento, providencie que seja revisado periodicamente por um especialista.

15- Nem meus pais nem eu temos a culpa do que se passa. Tão pouco a têm os profissionais que me ajudam. Não serve de nada que os culpe. Às vezes, minhas reações e condutas podem ser difíceis de compreender ou afrontar, porém não é culpa de ninguém. A idéia de “culpa” não produz mais que sofrimento em relação ao meu problema.
16- Não me peças constantemente coisas acima do que sou capaz de fazer. Porém peça-me o que posso fazer. Dá-me ajuda para ser mais autônomo, para compreender melhor, porém não me dê ajuda demais.



Fonte texto e Imagem
http://autismoprojeto.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Hiperatividade Infantil: TDAH






Crianças gostam de brincar, fazer bagunça e correr para lá e para cá. Movimentam-se tanto que dão uma canseira nos pais ou em quem estiver com elas. Mas é preciso ter cuidado para não identificá-las erroneamente como portadora do TDAH.

Às vezes, a criança está apenas passando por algum problema e essas características aparecem.

A psicóloga Maria Teresa Ramos de Souza explica que crianças, para serem diagnosticadas como hiperativas, devem passar por uma criteriosa avaliação de profissionais especializados. Normalmente elas apresentam comportamentos agitados, não param quietas um só instante, estão sempre fazendo algo “errado”, sendo apontadas como um mal exemplo. “Mas não é tão fácil identificá-las porque estas características se confundem com sintomas comportamentais de outras dificuldades infantis”, afirma a psicóloga.

Maria Teresa sempre orienta os pais para que seja realizada uma avaliação de forma a que não existam dúvidas e prejuízos no futuro da criança. “As pessoas pensam na criança como ela está agora, mas devem se lembrar que ela vai crescer. Se ela não receber o acompanhamento correto, pode se tornar uma criança com baixa auto-estima. E que tipo de adulto ela se tornará se só for encarada como um problema?”, afirma.
Características do hiperativo

No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, tem-se a orientação de diagnosticar pelo menos seis características pelo período de pelo menos seis meses, e que estejam dando prejuízo para a vida da criança, como por exemplo:

* - ser inquieta (mexendo as mãos e os pés ou não parando quieta na cadeira),
* - ter dificuldade em permanecer sentada,
* - se corre sem destino,
* - se tem dificuldade em fazer uma atividade quieta ou em silêncio,
* - se fala excessivamente ou interromper conversas de outras pessoas – sem pedir licença,
* - responder a perguntas antes delas serem formuladas,
* - agir como se fosse movida a motor,
* - ter dificuldade em esperar a vez,

A hiperatividade costuma ser mais incidente em meninos e na faixa etária dos sete aos nove anos. “Essa fase é a que eles estão começando a estudar e precisam ter mais atenção. Fica mais fácil perceber a dificuldade de concentração dessas crianças. Elas ficam sem noção de espaço e de limites, não por maldade, mas porque não têm noção do que estão fazendo”, diz Maria Teresa.

A psicóloga conta que para trabalhar com hiperativos é preciso montar um esquema que envolva todas as pessoas que têm ligações com a criança. “Verifica-se que a maneira mais eficiente e com resultados satisfatórios é montando um esquema multidisciplinar; quer dizer, envolvendo a família, desde a vovó, até a empregada, a escola, neurologista, pediatra e outros profissionais que estejam acompanhando a criança. Para que se faça principalmente um trabalho comportamental, orientando, recomendando, reestruturando os ambientes e as dificuldades no dia-a-dia da criança”, aconselha Maria Teresa.
Como a família e a escola podem agir

Maria Teresa costuma elaborar uma lista de procedimentos para pais e professores lidarem com a criança hiperativa no seu cotidiano. “Normalmente, para os pais, peço que diminuam os estímulos no quarto da criança, como, por exemplo, vídeo, computador, e jogos. A criança deve ter horários fixos para todas as atividades (café da manhã, banho, brincar, dormir). Quando os pais falarem com ela, devem solicitar que ela repita o que entendeu.

“Elogiar o que ela fizer corretamente mesmo que seja ficar sentada por cinco minutos, pois é importante para que se sinta reconhecida nas atitudes e atividades que estiver fazendo adequadamente”, explica a psicóloga. Maria Teresa acrescenta que os elogios são importantes porque elas sempre são lembradas apenas pelas coisas ruins que fazem. “É importante os adultos fiquem atentos, pois as crianças hiperativas ficam com a auto-estima baixa a partir da repetição do erro, pois apenas dessa maneira elas conseguem chamar atenção, mas é uma atenção negativa”, explica.

“Na escola costumo orientar, principalmente, que pais e professores se comuniquem com mais frequência. Sugiro aos professores uma posição estratégica da criança, em sala de aula, mais próxima da professora, que ela convide mais vezes a criança como ‘ajudante’, quer dizer, com tarefas que a ocupem. Ela vai se sentir estimulada e reconhecida”, explica a psicóloga.

* Entrevista para o site Facilitando sua Vida,

" Maria Teresa"
Fonte do Texto e Imagem Espaço citado:http://www.mariateresapsi.com.br/artigos-de-psicologia/hiperatividade-infantil-tdah

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sintomas frequentemente confundidos com irresponsabilidade.




Antes de mais nada gostaria de elucidar que o que me motivou a escrever essas linhas foram os frequentes relatos de pacientes portadores de TDAH que diziam se sentir irresponsáveis perante a família, o trabalho ou a vida acadêmica.

Embora os comportamentos relatados por essas pessoas sejam iguais ou muito semelhantes aos dos tidos "irresponsáveis", o que motiva os referidos comportamentos é de ordem completamente adversa.

Uma vez que o TDAH é concebido como um transtorno de origem neurobiológica que se caracteriza por uma desregulação nos sistemas dopaminérgicos e noradrenérgicos e que esses são responsáveis pelo controle da atenção, organização, planejamento, motivação, cognição, atividade motora, funções executivas e sistema emocional de recompensa, todos os comportamentos, que embora muito se assemelhem com os comportamentos de um "irresponsável", acontecem a revelia do querer dessas pessoas, e o que é pior, acontecem sob a luz de seus próprios julgamentos, pois muitas vezes condenam e julgam ações semelhantes.

Agora falaremos um pouco sobre as pessoas tidas como "irresponsáveis"; são pessoas que geralmente provém de uma educação inadequada onde os valores e a ética frequentemente são deturpados. Comportamentos como: atrasar contas e procrastinar tarefas são adotados de forma "consciente", ou seja, a pessoa decide por agir dessa maneira.

Embora a motivação e o nível de consciência da ação sejam diferentes, o resultado, a grosso modo, é o mesmo, o que torna a vida dessas pessoas ainda mais difícil, pois além de desaprovarem seu próprio comportamento, são julgados o tempo inteiro como se fossem realmente irresponsáveis.

Sendo assim, se faz importante a busca pelo tratamento, que não dá conta de curar o transtorno, mas auxilia o indivíduo no desenvolvimento de estratégias para lidar com essa condição de forma a minimizar esses comportamentos tão indesejáveis.

Um indivíduo pode viver a vida inteira se auto-depreciando e pagando um preço muito alto pela ausência de informação e de tratamento, por isso, se você se identifica com as descritas situações, busque a ajuda de um profissional.


Texto por Viviane Cornachini


Viviane Cornachini - CRP 06/97920
tdah.net.br - Tudo sobre TDAH

Ps.Este Texto me foi enviado via email pela idealizadora e postadora do espaço citado.:tdah.net.br.
Uma profissional incansável na divulgação do tdah sempre em busca de ajudar os seus pacientes e familiares.
Obrigado DrªViviane Paz e Luz a ti.Mary Cely

Imagem do google

domingo, 19 de setembro de 2010

TDAH E A Psicologia.


A psicóloga Maria Cristina Capobianco explica como os pais e as escolas devem lidar com uma criança que tem déficit de atenção e chama à atenção dos pais para avaliar se realmente a criança possui a patologia ou se a distração e a hiperatividade na escola se deve a outros fatores psicossociais e ambientais.
O transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que acomete 3-5% das crianças e que, frequentemente, persiste até a idade adulta, podendo ser considerado um dos mais comuns transtornos neuropsiquiátricos. Os principais sintomas são a dificuldade em manter a atenção, o comportamento hiperativo e de impulsividade.
A psicóloga Maria Cristina Capobianco explica que a problemática levantada pelo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tem sido fonte de discussão ampla nas últimas décadas. O interesse pela aprendizagem e a aquisição de conhecimentos têm sido pesquisadas por muitas áreas do saber e encontram nos estudos sobre a infância sua principal abordagem.
De modo geral, pode-se afirmar que os modos subjetivos de apropriação do saber e desenvolvimento de habilidades para a utilização deste saber resistem a toda tentativa de categorização, ressaltando que o singular ainda encontra um lugar privilegiado nesta discussão. A amplitude das causas envolvidas na aprendizagem, seus impasses e dificuldades têm sido relegada pela crescente patologização do fracasso escolar e à consequente medicalização do seu manejo.
A conceitualização deste transtorno constitui uma tentativa de explicar o fracasso escolar em crianças e adolescentes que apresentam os comportamentos que se enquadram no mesmo.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H) é caracterizado por padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade, que é mais frequente e grave do que é tipicamente observado em indivíduos no nível comparável de desenvolvimento.
Em geral, observa-se em crianças que tiveram um início precoce da sua educação formal, que elas apresentam falta de perseverança nas atividades que exigem um envolvimento cognitivo e uma tendência a passar de uma atividade a outra sem acabar nenhuma, associadas a uma atividade global desorganizada, incoordenada e excessiva.
Os transtornos podem ser acompanhados de outras anomalias. O DSM F90 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) alerta que as crianças hipercinéticas são frequentemente imprudentes e impulsivas, sujeitas a acidentes e incorrem em problemas disciplinares mais por infrações não premeditadas de regras que pelo desafio deliberado. Suas relações com os adultos são marcadas por uma ausência de inibição social, com falta de cautela e reserva normais.
Os pais devem ficar atentos nas atitudes dos filhos.
A terapeuta afirma que muitas vezes essas crianças acabam sendo impopulares com as outras crianças e podem se tornar isoladas socialmente, isso é um dos diagnósticos da patologia. Esta desordem é frequentemente acompanhada de um Déficit Cognitivo e de um retardo específico do desenvolvimento da motricidade e da linguagem.
Alguns destes sintomas podem estar presentes antes dos sete anos, embora a maioria seja diagnosticada após a manifestação destes por alguns anos, podendo observá-los em diversas situações como na casa, na escola ou no trabalho.
Nos Estados Unidos, hoje em dia, cresce o número de crianças diagnosticadas com TDA/H; neste sentido é visto como uma doença orgânica a ser tratada com medicamentos. As crianças com TDA/H são tratadas com psicoestimulantes, o principal é conhecido como Ritalina e é prescrito para milhares de crianças com menos de 18 anos nos Estados Unidos.
A psicóloga alerta “Embora tenha sido demonstrada que Ritalina pode ajudar nos casos graves, pode não ser benéfica em casos leves já que seus efeitos colaterais podem ser piores do que os sintomas de TDA/H”. A Ritalina pode interferir no crescimento das crianças e desconhece-se os efeitos neurológicos a longo prazo deste fármaco.
Outro possível problema em tratar as crianças com Ritalina é o potencial para abuso e dependência. Ritalina é um estimulante e é classificado como uma anfetamina. As anfetaminas apresentam um provável risco de dependência. Um estudo constatou que crianças que tomaram Ritalina por mais de 3 anos, apresentaram maior risco de cometer crimes e abusos de substâncias. Outros efeitos colaterais do medicamento incluem dores de cabeça e estômago, redução do apetite, depressão, irritabilidade, ansiedade, aumento da pressão arterial, dificuldades para dormir e nervosismo.
Nesta perspectiva, na qual os transtornos de atenção e hipercinéticos são compreendidos meramente como uma deficiência orgânica, desaparecem muitas outras questões que podem determinar os fracassos escolares, tais como: os avatares envolvidos na relação professor-aluno, as dimensões socioculturais de cada lugar, as políticas educacionais, os métodos de ensino e a formação dos professores, entre outros.
Tem ocorrido um exagero neste tipo de diagnóstico e os critérios de inclusão diagnosticados são pouco específicos. Consequentemente, acabam catalogando os comportamentos em entidades nosológicas estéreis, pois não levam em consideração os fatores psicossociais e ambientais, esclarece Cristina. O fracasso escolar precisa ser analisado de uma ampla gama de perspectivas, porém, as que mais predominam são aquelas que atribuem uma patologia às crianças que não aprendem ou não respondem às expectativas da escola.
A equipe de profissionais do grupo Educational Forensics sugere que para as crianças que fracassam na sua aprendizagem, seja feita uma avaliação e acompanhamento multidisciplinar, de neurologista, psicopedagoga, psicológica, mantendo um vínculo estreito de troca de informações com a escola também. Na sua experiência, os resultados obtidos através do uso da Ritalina em crianças diagnosticadas com TDA/H não diferem dos resultados obtidos com acompanhamento multidisciplinar.


FONTE: Psicóloga Maria Cristina Capobianco.
Fonte de Minha pesquisa
http://dilmacosta.blogspot.com/2009/11/o-que-e-tdah-transtorno-de-deficit-de.html
Imagem do google