CRIANÇAS FELIZES DEMAIS

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Caminhos !


Já perdi as contas de quantas mensagens de Feliz Ano Novo que eu recebi no MSN email, telefone… e pessoalmente.
Por isso resolvi escrever esta mensagem para todos.
Desejo a todos aqueles que tiveram um bom ou um excelente 2009, que não se esqueçam de um minuto sequer do ano que está terminando, e desejo a todos os que tiverem um ano ruim ou péssimo, o mesmo…
A nossa vida é formada de momentos bons e ruins.
Não importa, mas creio que o importante seja crer na vida e nas pessoas.
Crer em algo, Para nós, resta acreditar que tudo é possível.Apreciar a beleza de Um pôr-do-sol magnífico, numa gentileza de uma pessoa desconhecida, no amor do próximo, na caridade que manifestamos e recebemos. Num momento de paz a sublimação do bem persevera! Caros amigos, também vos desejos chuvas de bênçãos!
Desejo muita paz a todos! Prosperidade é a palavra! Não olhem para trás.Nao parem, Mas sejam prósperos e felizes, progridam!
Gostaria de dar um abraço apertado pessoalmente em todas as pessoas que amo e admiro, mas como não posso, deixo minha gratidão e meu afeto sincero que 2010 seja repletos de felicidades e realizações.
Abraços Sinceros Fraternos e Cordiais.
Paz e bem !!
Mary Cely
28/12/09.
Imagem Google

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tia ... deixa eu ser feliz?




Tia... deixa eu ser feliz?
Menino que pula corre e brinca
Êta menino levado à breca
É o que dizemos, mas em seu mundo.
Tudo é normal correr gasta energia
Acumulada gasta em brincadeiras
Faz parte de seu show tentar ser feliz
Criança que Deus abençoou


(Mary Cely)
Imagem do google

Universo TDAH

avaliação preliminar
para crianças/adolescentes

Tipo Desatento
testes para crianças/
adolescentes
avaliação preliminar
teste complementar

Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Presta pouca atenção a detalhes ou comete erros por falta de atenção ou descuido em atividades escolares ou de casa.
2. Dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
3. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
4. Freqüentemente não segue instruções nem termina seus deveres escolares ou tarefas domésticas (isso não se deve a comportamento de oposição, nem de incapacidade de compreender as instruções).
5. Dificuldade em se organizar para fazer algo ou planejar com antecedência tarefas, atividades, etc.
6. Evita, antipatiza-se, reluta em fazer deveres de casa ou em iniciar tarefas que exijam esforço mental constante e por muito tempo.
7. Com freqüência perde coisas necessárias para tarefas escolares ou atividades lúdicas (brinquedos, lápis, livros, óculos, celulares ou outros materiais).
8. Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, alheios à sua tarefa. É comum que pais e professores se queixem de que estas crianças parecem sempre “sonhar acordadas”.
9. Esquece coisas no dia-a-dia, compromissos, datas, etc.

Total de respostas "Sim":
(Se você responder de maneira afirmativa a 6 ou mais destas questões, é provável que você tenha TDAH)


Tipo Hiperativo/Impulsivo



Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Move de modo incessante pés e mãos e/ou se remexe na cadeira.
2. Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
3. Com freqüência corre ou escala móveis em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes isso pode se restringir a uma sensação inquietação, de energia nervosa).
4. Tem dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer, como jogos, por exemplo.
5. Parece ser movido por um motor elétrico, sempre “a todo vapor, a mil por hora”.
6. Freqüentemente fala em demasia.
7. Responde precipitadamente, antes das perguntas serem concluídas. É comum responder a uma questão de uma prova sem ler a questão até o final.
Tem dificuldade em aguardar a sua vez (nos jogos, na sala de aula, em filas, etc.).

8. Interrompe freqüentemente os outros em suas atividades, brincadeiras ou conversas.

Total de respostas "Sim":
(É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características de forma crônica e desde pequena(o), para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH)


Tipo Combinado


É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características de cada um dos 2 tipos acima, de forma crônica e desde pequena(o),

TDAH DIFERENTE? Nao! Inteligente ? SIM

O indivíduo que tem TDAH, é inteligente, criativo e intuitivo mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem 3 características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade (ou energia nervosa).

Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos. Comete erros por
falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiperconcentração.

É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e idéias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários...

A impulsividade domina seu comportamento. Pode falar, comer, comprar, trabalhar, ficar em salas de bate papo da Internet, beber, jogar... compulsivamente. Fala e/ou faz o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor.

Muda com facilidade de metas, planos... é comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.

O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética.

Apesar do TDAH atingir até 6% da população, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas conseqüências.

A falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando (comorbidades), a auto-estima fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo, sentindo-se muitas vezes um "estranho fora do ninho".

Fonte de pesquisas
http://www.universotdah.com.br/

domingo, 13 de dezembro de 2009

Baixa auto-estima compromete o rendimento e a satisfação pessoal

Tarefas como realizar relatórios minuciosos, analisar balancetes com atenção a cada vírgula e fazer planejamentos cuidadosos podem ser um verdadeiro castigo. A pessoa não consegue se concentrar, acaba se distraindo por qualquer coisa - o barulho do vento sibilando na cortina ou o tic-tac do relógio de mesa podem ser o suficiente - e no final se sente cansada e incapaz de fazer o trabalho que lhe foi confiado. O golpe na auto-estima é certeiro e tende a comprometer bastante o desenvolvimento profissional.

Isso pode fazer com que o portador tenha uma avaliação sempre negativa de si, sub-avaliando as suas qualidades e superdimensionando as deficiências. O resultado é um desempenho profissional e acadêmico aquém da capacidade e uma sensação constante de frustração.

Hoje aposentada, a ex-funcionária pública Ângela Magalhães teve sorte de já aos 18 anos passar em um disputado concurso público e desfrutar da cômoda estabilidade do emprego. Nunca teve que se preocupar para se manter no trabalho e realizava suas tarefas, a maioria delas referentes a burocracias de escritórios, sem grandes problemas.

- Nunca tive nenhuma dificuldade no meu trabalho, e acho que me saía muito bem em tudo o que eu realizava. Mas a verdade é que eram em geral atividades que não requeriam muito esforço ou concentração. Eram serviços simples que eu fazia corretamente.

Como a maioria das mulheres, ela apresenta predomínio dos sintomas da forma desatenta da doença - prestar pouca atenção em detalhes e cometer erros tolos, dificuldade de lembrar nomes e endereços, problemas para exercer atividades que exijam concentram por tempo prolongado - e passou a vida inteira com um sério problema de auto-estima por não conseguir realizar tarefas cotidianas: tinha grande dificuldade de "acordar" e se "ativar" pela manhã e, aos olhos dos familiares, parecia ter preguiça em tempo integral:

- Passei a minha vida inteira ouvindo meu pai me dizer que eu era "uma carga de preguiça". Mas eu sabia que o que eu tinha não era preguiça, só não sabia o que era. Me sentia muito frustrada por não conseguir realizar coisas simples nas quais as amigas da escola não encontravam qualquer dificuldade.

O diagnóstico de Ângela foi tardio. Ela só descobriu agora, aos 46 anos, que tem TDAH e está passando pela fase de fazer uma reavaliação completa da sua vida.

- Eu nunca realizei um trabalho, uma atividade que me deixasse realizada pessoal e profissionalmente por que sempre havia algo em mim que não deixava e eu não sabia o que era. Quando fiz um teste de QI e recebi o resultado - ela tem QI acima da média segundo teste neuropsicológico realizado em centro especializado - foi um inferno. Isso só reforçou a tese do meu pai de que eu não passava de uma preguiçosa e que não conseguia sucesso em nada por pura falta de vontade.

Ângela agora começou a fazer tratamento e comemora as pequenas vitórias que já está colecionando no dia-a-dia:

- Eu nunca conseguia me lembrar de endereços, números de telefone ou compromissos. Sempre me esquecia, me confundia e me atrapalhava toda. Sempre que tinha que ir a algum lugar lia e relia o tempo todo o endereço e me esquecia segundos depois. Tinha que ficar relembrando a cada instante. Mas outro dia fui à farmácia e havia anotado o endereço em um pedaço de papel que coloquei na minha bolsa, um hábito antigo. Quando estava na rua certa, automaticamente fui pegar o papel para ver o número quando "plim", como num passe de mágica, me lembrei sem precisar olhar o papel. Quem não sabe o que é sofrer de TDAH e ser chamada de "carga de preguiça" a vida inteira pode não entender, mas poucas vezes me senti tão feliz. A sensação que tenho é a de que eu fui concebida novamente agora, e que a minha vida vai recomeçar. E daqui para frente vai ser muito melhor - comemora, acrescentando que já tem um teste vocacional marcado e que pretende o quanto antes começar a fazer tudo o que passou a vida inteira tentando e não conseguia.

http://www.tdah.org.br/

O preço do esquecimento

- Logo que terminei a faculdade de direito fui fazer a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para obter o registro profissional. Fui muito bem na primeira fase das provas e fiquei em segundo lugar, com chances de ficar em primeiro no cômputo geral. Só que eu simplesmente me esqueci da segunda fase da prova e não fui fazer o exame. Não preciso dizer que isso atrasou toda a minha vida, já que tive que fazer a prova no ano seguinte - relembra outro advogado, Jeremias Chaves, que teve o diagnóstico realizado há 4 anos e hoje já consegue conviver melhor com o problema.

-Nunca consegui me lembrar de nada e já perdi compromissos importantes por causa do TDAH. Na época eu não sabia que tinha a doença. Familiares e amigos viviam dizendo que eu era uma desorganizada e que não conseguia ordenar minhas coisas. Tanto falaram que eu "tinha que ter uma agenda e escrever todos os meus compromissos para não esquecer" que acabei jogando a toalha e comprei uma - conta a administradora Raquel Siqueira, para logo em seguida finalizar, entre irônica e resignada - Mas aí eu me esquecia de olhar na agenda os meus compromissos.

Segundo Paulo Mattos, médico psiquiatra e também um dos fundadores da ABDA, o esquecimento com freqüência é a principal queixa de pacientes adultos com TDAH:

- Apesar da desatenção ser o núcleo do transtorno (e inclusive dando nome a enfermidade), ela com freqüência não é a queixa principal, que tende a ser o esquecimento de inúmeras coisas na vida cotidiana. A memória depende do perfeito funcionamento da atenção para que os processos de aquisição, armazenamento e recuperação de material possa ocorrer. Surpreendentemente, alguns adultos com TDAH têm memória excelente, apesar de apresentarem todos os demais sintomas do transtorno, como desatenção, desorganização, impulsividade, intolerância a contextos monótonos e repetitivos e falta de planejamento - esclarece Paulo Mattos.


Impulsividade é um sintoma freqüente

Quando desconhecido e não controlado, o TDAH pode ser um inimigo perigoso. Um dos sintomas mais freqüentes da doença, sobretudo nos homens, é a impulsividade, que nem sempre é bem vista nos sóbrios e controlados escritórios onde vigoram as impiedosas regras estabelecidas pelos gerentes de recursos humanos. Um ato impensado pode representar a diferença entre ganhar a tão sonhada promoção ou ir para a temida zona de fritura - aquela em que a pessoa se sente um pária dentro da empresa e vê suas atribuições e responsabilidades diminuindo gradativamente, até que recebe o bilhete azul ou toma ela mesma a iniciativa de pedir demissão.

O executivo Cláudio Linhares, que a vida inteira foi conhecido entre os amigos e familiares como uma pessoa de pavio-curto, conta que já passou por uma situação bastante embaraçosa no início da carreira, ainda antes de saber que era portador do TDAH. Recém saído da universidade e pouco afeito aos salamaleques da diplomacia dos grandes escritórios, ele estava passando por um programa de avaliação periódica, no qual o funcionário era sabatinado a cada quanto por seus superiores e recebia o resultado do seu desempenho no período, que poderia vir acompanhado tanto de uma promoção quanto de uma dura reprimenda. Ciente de que havia realizado um bom trabalho, para ele a promoção que receberia não era mais do que merecida. E não fez a menor questão de disfarçar isso:

- Os meus três chefes que estavam responsáveis pela minha avaliação me chamaram para uma reunião, me comunicaram que estavam muito felizes com o meu trabalho e que decidiram me promover. Me promoveriam a um nível acima na hierarquia da empresa. Naturalmente esperavam que eu demonstrasse estar muito contente com o "presente" que estavam me dando.

Pois a reação de Cláudio nada teve da previsível gratidão esperada pelos três inquisidores que estavam à sua frente. Exibindo um ar de arrogante indiferença, ele comentou que achava a promoção que lhe foi proposta não somente merecida, como também insuficiente.

- Sem pensar muito, aliás, sem nem pensar nada, eu disse que achava que meu desempenho havia sido superior a gratificação que eles estavam me dando, e que deveriam me promover dois níveis de uma única vez, ao invés de um. O constrangimento foi geral. E então eles me explicaram, tentando manter um tom cordial apesar de estarem visivelmente contrariados, que isso não poderia ser feito, pois deveria ser seguida a ordem hierárquica do escritório.


Arrependimento

Pacientes, ainda que nada satisfeitos, os chefes falaram que, se fossem excessivamente generosos com um único funcionário, isso poderia criar um clima desagradável com os outros companheiros de trabalho e as reclamações e ciumeiras seriam inevitáveis. Não satisfeito em ter criado toda essa saia-justa, Cláudio ainda arrematou em grande estilo:

- Eu disse que isso não era problema meu e que não seria justo que eu fosse penalizado por questões burocráticas se o meu desempenho me qualificava para o posto - o que só serviu para que os superiores passassem, de constrangidos e perplexos, a irritados com o que foi interpretado como uma grande demonstração de ingratidão.

- A situação foi toda muito desagradável. Agora eu sei que se tivesse me controlado poderia ter obtido um resultado muito melhor nesse episódio da promoção. Me arrependo da minha atitude, mas ainda hoje penso que não estava errado na minha reclamação, apenas aquela não era a maneira mais indicada para me expressar - completa Cláudio, dizendo que atualmente já consegue domar sua impulsividade no ambiente de trabalho. Ele afirma que o tratamento médico e os medicamentos foram fundamentais para que conseguisse controlar a enfermidade e evitar novos problemas no escritório.


http://www.tdah.org.br/

Chefe, A culpa não é minha...

Muitas pessoas são portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção e não sabem, o que pode comprometer bastante o desenvolvimento acadêmico e profissional

Por Rafael Alves Pereira* - rafa_alves@hotmail.com


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma enfermidade ainda pouco conhecida pelo grande público e que afeta centenas de pessoas, sendo que a maioria delas não tem a menor idéia de que sofre do problema. Os sintomas podem variar de um indivíduo para outro, mas de forma geral costuma-se dizer que as pessoas que sofrem deste transtorno "vivem no mundo da lua", nunca prestam atenção em nada, têm dificuldade de se lembrar de coisas triviais e não conseguem se concentrar ou manter a atenção em alguma atividade por muito tempo. A enfermidade freqüentemente vem associada a uma inquietude constante, que lembra aquele velho ditado que diz que a pessoa está com "bicho-carpinteiro pelo corpo": não consegue parar quieta um minuto, fala o tempo toda, está sempre em ritmo acelerado, é impulsiva e foge de atividades monótonas e repetitivas.

Quem sofre disso sabe o quanto o TDAH, que ainda é sub-diagnosticado no país, pode trazer problemas para a vida profissional e acadêmica. Muitas pessoas têm seu desempenho no trabalho sensivelmente diminuído e não conseguem desenvolver todo o seu potencial, o que freqüentemente pode causar problemas de auto-estima e atritos desnecessários entre os companheiros de escritório.

O advogado Leandro Cariello, atual vice-presidente e um dos fundadores da ABDA (a Associação Brasileira de Deficiência de Atenção), é portador do TDAH e conta que já teve problemas antes de saber que apresentava o transtorno e começar a se tratar.

Esquecer compromissos é uma queixa freqüente dos portadores da doença, pois a memória fraca é um dos sintomas mais presentes do transtorno. No ambiente profissional, o esquecimento de um compromisso importante pode ser interpretado como falta de seriedade e de profissionalismo, colocando em cheque o prestígio e o reconhecimento profissional. As conseqüências podem ser sérias, variando desde a perda de um polpudo contrato a um enérgico puxão-de-orelhas da chefia. Ir para o cadafalso e passar a engrossar a fila do seguro desemprego também é uma possibilidade que sempre ronda aqueles que não conseguem organizar a agenda, planejar compromissos com antecedência e são adeptos do ditado "por que fazer hoje o que posso deixar para amanhã ou depois de amanhã". Típico de quem sofre de TDAH.

http://www.tdah.org.br/

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Livros indicado.

A ABDA vende apenas os livros:



No Mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos, cujos direitos foram cedidos à ABDA pelo autor.
Mattos, Paulo. São Paulo, Lemos Editorial, 2001

Toda a venda do livro reverte para a ABDA.

Compre na ABDA pelo telefone (21) 2295-0921 e enviaremos pelo correio em qualquer cidade do Brasil (R$ 30,00 + frete)




Princípios e Práticas em TDAH
Luis Augusto Rohde, Paulo Mattos e colaboradores
Artmed Editora, 2002.

O livro aborda os sintomas em crianças, adolescentes e adultos, tratamento farmacológico e psicoterápico, epidemiologia, genética, intervenção escolar, aprendizado e neuropsicologia de forma atual e extensa.

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TDAH nas Escolas - Orientações práticas e essenciais para professores, educadores e profissionais envolvidos com as necessidades de alunos com TDAH
M. BOOKS DO BRASIL EDITORA LTDA.
Formato: 17 x 24 – 280 pp - 2007
Preço: 49,00 + frete

Tel: (11) 3645-0415
www.mbooks.com.br

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Um Dia na Vida de um Adulto com TDAH
Vera Joffe. Lemos Editorial, 2005

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Sem disponibilidade no estoque



Melhorando a Atenção e Controlando a Agitação
Livro para crianças sobre o TDAH
Texto escrito para crianças e adolescentes portadores de TDAH, contendo informações e dicas com a intenção de facilitar a vida, a organização e o planejamento, assim como melhorar o autocontrole dos portadores.

Maria Isabel Vicari, Editora Thot, 2006
Telefone: (11) 4193-3500.
Site: http://www.thot.com.br


Compre na ABDA pelo telefone (21) 2295-0921 e enviaremos pelo correio em qualquer cidade do Brasil (R$ 38,00 + frete)




TDA/TDAH - Sintomas, Diagnósticos, e Tratamentos: Crianças e Adultos
Phelan, Thomas W.
2005 – M.Books do Brasil Editora

Sabe aquela criança que não pára um minuto e deixa pais, irmãos e professores loucos? Ela pode ser vítima de um transtorno que atinge cerca de 5% das crianças. E o melhor: o problema pode ser contornado.

Preço: 42,00+frete

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Para os demais livros sobre TDAH, por favor, procure na livraria de sua preferência ou entre em contato com as editoras responsáveis.

OUTRAS PUBLICAÇÕES

Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: O que é? Como ajudar?
Luiz Rohde e Edyleine Benczik, Porto Alegre, Editora Artes Médicas,1999

Levados da Breca – Um Guia sobre Crianças e Adolescentes com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Marcos Arruda. Pode ser comprado na rede Saraiva e outras redes de livrarias ou pelo fone: (16) 3911-9234.

Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade
Barkley R. Porto Alegre: Editora Artmed, 2002.

Tendência à Distração
Hallowell, Edward e John J. Ratey.Rio de Janeiro, Rocco, 2000.

Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de atenção da criança.
Sam Goldstein e Michael Goldstein. Papirus Editora, 1998

Hiperatividade: como lidar
Abram Topczewski. Casa do Psicólogo, 2006.



PUBLICAÇÕES ESTRANGEIRAS

Parenting a Child with Attention Deficit/Hyperactivity Disorder - Revised Second Edition.
Nancy Boyles, Darlene Contandino. Los Angeles, Lowell House, 1999.

Power Parenting for Children with ADD/ADHD - A Practical Parent's Guide for Managing Difficult.
Sam Goldstein, Anne Teeter Ellison, 2002, Academic Press
Grad L. Flick, 2002, John Wiley Trade

Put Yourself in Their Shoes: Understanding Teenagers with Attention Deficit Hyperactivity Disorder.
Harver Parker. Plantation, FLA: Specialty Press,1999.

Taking Charge of ADHD: The Complete, Authorative Guide for Parents.
Russel Barkley. New York, NY: The Guildford Press, 1995.

Adventures in Fast Forward: Life, Love and Work for the ADD Adult.
Kathleen Nadeau, New York, NY, Brunner Mazel, 1996.

A. D. D. and Romance: : Finding Fulfillment in Love, Sex, & Relationships
Jonathan Scott Halverstadt. Taylor Trade Publishing, 1998.


PUBLICAÇÕES PARA PROFISSIONAIS

TDAH NA ESCOLA
George J. Du Paul, phd e Gary Stoner, phd, M.Books Editora

Manual de Terapia Cognitivo Comportamental no TDAH
Knapp P, Rohde L, Lyszkowski L e Johanpeter J. Porto Alegre: Editora Artmed,2002.

Cognitive-Behavioral Therapy with ADHD Children - Child, Family and School Interventions
Lauren Braswell, Michael Bloomquist, 1991, The Guilford Press

Treatment of Childhood Disorders
Eric Mash, Russel Barkley,1998, The Guilford Press

ADHD in Adulthood: A Guide to Current Theory, Diagnosis, and Treatment
Weiss, Hechtman and Weiss, 1999, John Hopkins U Press

Clinicians' Guide to Adult ADHD: Assessment and Intervention (Practical Resources for the Mental Health Professional)
Sam Goldstein, Anne Teeter Ellison, 2002, Academic Press

Manual para a Escola do TDAH: Versão para professores.
Edyleine Bellini Peroni Benczik. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2000

Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: Atualização Diagnóstica e Terapêutica.
Edyleine Bellini Peroni Benczik. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2000

Manual da Escala de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Versão para professores.
Benzick, Edyleine B.P. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

Jogo Infantil e Hiperatividade
Barros, Juliana M. G. Rio de Janeiro: Editora Sprint Ltda, 2002






Você também pode recomendar livros ou vídeos que tenham como tema o TDAHI.

Para tanto basta clicar aqui e preencher o formulário da próxima página.

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Tdah Objetivo

OBJETIVO: Determinar a prevalência de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em crianças de quatro escolas públicas brasileiras.
MÉTODO: Estudo de prevalência. A população consistiu em todos os alunos de 1ª à 4ª séries do ensino fundamental com idades entre 6 e 12 anos de quatro escolas públicas (CIEPs). Na primeira etapa do estudo, os professores efetuaram triagem para TDAH utilizando os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - IV Edição (DSM-IV). A triagem resultou em dois grupos de crianças: suspeitos e não suspeitos. Na segunda etapa, os pais das crianças suspeitas foram convidados a comparecerem à escola para entrevista com os pesquisadores e preenchimento dos critérios diagnósticos de TDAH, anamnese e exame físico pediátrico e neurológico. Ao final desta etapa, as crianças foram classificadas em "casos" de TDAH e crianças "indeterminadas" (crianças que preenchiam parcialmente os critérios diagnósticos).
RESULTADOS: De uma população de 602 alunos, 461 fizeram parte do estudo. A prevalência de TDAH considerando o conjunto das 4 escolas foi 13%. A proporção masculino: feminino foi 2:1. O subtipo de TDAH mais freqüente foi o misto com 61,7% dos casos.
CONCLUSÃO: A prevalência de TDAH nestes escolares brasileiros (13%) é mais elevada que a prevalência tradicionalmente mencionada (3-5%). O sexo masculino foi mais acometido que o feminino e o subtipo de TDAH mais prevalente foi o misto, ambos de acordo com estudos anteriores.

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais comum da infância1. Muitos fatores etiológicos foram propostos para esse transtorno e cada um deles é capaz de levar à mesma apresentação comportamental2. Os principais fatores implicados na etiologia do TDAH são de natureza genética, biológica e psicossocial. Não existem testes laboratoriais, achados de neuroimagem ou perfis em testes neuropsicológicos que sejam patognomônicos de TDAH3. Assim, o diagnóstico de TDAH é essencialmente clínico, baseado em critérios claros e bem definidos4. A Associação Americana de Psiquiatria5 elaborou critérios diagnósticos para o TDAH. Segundo tais critérios, a característica fundamental do transtorno é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e intenso que aquele apresentado por indivíduos de nível equivalente de desenvolvimento. Para receber tal diagnóstico, o indivíduo deve apresentar seis ou mais dos nove sintomas de desatenção definidos e/ou seis ou mais dos nove sintomas de hiperatividade/impulsividade durante pelo menos seis meses. Além disso, alguns sintomas que causam prejuízo devem estar presentes antes dos sete anos e não devem ser melhor explicados por outros transtornos mentais.

Com base nos sintomas, os indivíduos portadores de TDAH podem ser classificados em três subtipos: misto, predominantemente hiperativo e predominantemente desatento5. Existem diferenças importantes entre os subtipos que incluem os sintomas centrais de desatenção, hiperatividade e impulsividade, mas não se limitam a eles6. Baumgaertel, Wolraich e Dietrich7 analisaram 1077 estudantes de nível elementar utilizando escalas comportamentais respondidas pelos professores. Os sujeitos portadores do subtipo misto apresentavam maiores taxas de comorbidade com transtorno desafiador opositivo (50%), em comparação com sujeitos portadores do subtipo predominantemente hiperativo (30%) e do predominantemente desatento (7%). Além disso, há também diferenças entre os subtipos em relação ao prognóstico. Steinhausen et al.8 estudaram a evolução do TDAH do final da infância à adolescência ao longo de um período de 2,5 anos e concluíram que a quantidade de sintomas de hiperatividade/impulsividade na avaliação inicial, e não a quantidade de sintomas de desatenção, contribui para a persistência do TDAH.

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de TDAH em crianças escolares de quatro escolas públicas brasileiras. A prevalência tradicionalmente mencionada deste distúrbio é de 3 a 5%2. No entanto, 11 estudos epidemiológicos comunitários mostraram que a prevalência deste transtorno era maior, ficando entre 4 e 12%2. Um estudo brasileiro analisando uma amostra de escolares de Niterói-RJ encontrou uma prevalência de 17,1%9.



Fonte Pesquisas
http://www.portalensinando.com.br

Educação Especial: Um Desafio

Educação Especial: maior desafio do sistema educacional



A Educação Especial é atualmente um dos maiores desafios do sistema educacional. Criados na década de 70, os pressupostos da Educação inclusiva fundamentam vários programas e projetos da educação. A questão da deficiência sem sempre foi tratada no mundo como é hoje. Ela já percorreu caminhos bastante rudes, bárbaros até. Sabe-se de comunidades primitivas e modernas que praticaram a chamada limpeza étnica, em que matavam crianças que nascessem com determinados defeitos.

Somente no século XIX que a forma de ver o deficiente começou a mudar, quando os trabalhos de Freud mostraram que todos nós temos limitações e quando a Biologia trouxe conclusões similares, afirmando que todo o ser humano tem necessidades e deficiências, apesar de umas serem mais visíveis do que as outras. As duas guerras mundiais, quando um enorme número de pessoas que, então sadias, voltaram para casa com algum tipo de mutilação, também contribuíram para aumentar a consciência de que portadores de necessidades especiais são titulares de direitos como quaisquer outros.

Hoje, estamos vivendo em um momento de transição de uma cultura discriminatória com relação ao diferente para uma cultura de inclusão, em que o diferente é aceito não por ser diverso, mas porque o diverso enriquece. É esse o grande desafio atual: construir uma cultura de inclusão, na qual o acolhimento da diferença se faça no reconhecimento do outro como igual, como parceiro, como par. Na Educação, isso implica a consciência de que, desde o ato educativo mais simples da pré-escola, é preciso garantir aos portadores de necessidades educacionais especiais um lugar garantido nas salas comuns das classes comuns.

A criação de uma nova cultura é um processo lento, que inclui uma série de desafios. Um deles diz respeito às mudanças físicas e estruturais, que são necessárias para permitir a inserção de alunos com necessidades especiais nas salas e escolas regulares. Outra questão é sensibilizar as crianças dessas escolas para a questão da inclusão. Um menino que manco, cego ou tem algum outro tipo de deficiência, pode ser objeto de chacota ou discriminação pelos colegas. O terceiro desafio, e o mais importante deles, refere-se à qualificação dos professores. Não adianta colocar um surdo na sala de aula, onde o professor, por mais boa vontade que tenha, não está preparado para dominar a linguagem de sinais. E ainda são raros os que estão. Tem que se pensar numa preparação consciente, conseqüente, e rápida ao mesmo tempo, dos educadores.

Portal Educação
Fonte de Pesquisas do texto.http://www.portalensinando.com.b

domingo, 6 de dezembro de 2009

Tratamento mais fácil

A resposta é fácil, e está menos relacionada à eficácia e à segurança das substâncias atualmente utilizadas do que com comodidade do paciente. Explica-se: o tratamento precisa ser contínuo e durar todo um dia. A substância precisa estar ativa para que a pessoa possa suprir os déficits característicos do TDAH. A droga mais usada atualmente é o metilfenidado (nome comercial Ritalina), que possuiu um período de ação bastante reduzido. Isso obriga os pacientes a tomar o medicamento de duas a três vezes ao dia. Por um motivo mais que óbvio, isso criava um problema em relação à adesão ao tratamento: dizer para uma pessoas que sofre de déficit de atenção - e logo tem problemas de memória- que ele precisa tomar um medicamento até três vezes ao dia, parece um contra-senso.

A idéia das novas drogas é reduzir o numero de doses ao longo do dia e permitir um tratamento mais confortável, que possa ser seguido mais facilmente. Recentemente foi apresentado no Brasil um novo medicamento (de nome Concerta), que também tem o metilfenidato como princípio ativo e permite a administração de uma única dose ao longo do dia, com ação prolongada por 12 horas. O medicamento deve ser colocado em breve no mercado, segundo o laboratório Janssen-Cilag. A própria Ritalina, já existe também em comprimidos de liberação prolongada no exterior, denominada Ritalina LA do laboratório Novartis (deve ser lançada no Brasil em 2004). Outra nova medicação que tem efeito durante a maior parte do dia, mas que não tem como princípio ativo o metilfenidato é a Atomoxetina (nome comercial Strattera, do laboratório Lilly, que também deve ser lançada no Brasil em 2004).

- Quando o médico opta por prescrever para uma criança duas doses diárias, uma pela manhã e outra ao meio dia, é comum que a escola reporte ao médico uma melhora significativa no rendimento e no comportamento. Mas os pais dizem que, em casa, o filho continua com os mesmos problemas. Isso acontece por que muitos pais apenas vêem os filhos à noite, após as 18, quando o efeito do medicamento já está bastante reduzido - explica Luiz Rohde, acrescentando que as novas drogas podem ser bastante úteis sobretudo para o tratamento de crianças.




* Rafael Alves Pereira é jornalista formado pela PUC-Rio. Ele escreve para a ABDA reportagens quinzenais, que trazem depoimentos de médicos e pacientes e têm o objetivo de oferecer mais informações sobre o TDAH para quem convive com o problema e para o público em geral. São abordados assuntos como o cotidiano do portador de TDAH, avanços médicos na

Tabela De Medicamentos tratamento TDAH

NOME QUÍMICO NOME COMERCIAL DOSAGEM DURAÇÃO DO EFEITO
MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA
Metilfenidato (ação curta) Ritalina
5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia 3 a 5 horas
Metilfenidato (ação prolongada) Concerta



Ritalina LA

18 a 72mg pela manhã



20 a 40mg pela manhã

Cerca de 12 horas




Cerca de 8 horas

Atomoxetina
Strattera



10,18,25,40 e 60mg 1 vez ao dia
Cerca de 24 horas
MEDICAMENTOS DE SEGUNDA LINHA (não são a primeira opção)
Imipramina (antidepressivo) Tofranil 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses
Nortriptilina (antidepressivo) Pamelor 1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses
Bupropiona (antidepressivo) Wellbutrin SR 150mg 2 vezes ao dia
Clonidina (medicamento anti-hipertensivo) Atensina
0,05mg ao deitar ou 2 vezes ao dia
12 a 24 horas

O Strattera é fabricado pela Lilly e não é comercializado normalmente no Brasil, mas pode ser importado através de empresas de importação de medicamentos.

Outros medicamentos que ainda não existem no Brasil

Focalin – um “derivado” do metilfenidato (na verdade, uma parte da própria molécula)

Daytrana – um adesivo (para colocar na pele) de metilfenidato

Vyvanse – um metilfenidato que funciona apenas quando é ingerido oralmente (nos casos onde existe risco de usos incorretos e ilícitos do comprimido)

Dexedrine – uma anfetamina (Dextroanfetamina); existe a formulação de ação curta e de ação prolongada

Adderall – uma mistura de anfetaminas; existe a formulação de ação curta e de ação prolongada

Todo medicamento usado no tratamento deve ter acompanhamento medico.


Fonte de pesquisas.http://www.tdah.org.br/

Tratamento Do TDAH

O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.

A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.

O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado nos casos onde existe simultaneamente Transtorno de Leitura (Dislexia) ou Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia). O TDAH não é um problema de aprendizado, como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, a desorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. É necessário que os professores conheçam técnicas que auxiliem os alunos com TDAH a ter melhor desempenho (Obs: A ABDA oferece cursos anuais para professores). Em alguns casos é necessário ensinar ao aluno técnicas específicas para minimizar as suas dificuldades.
Veja a seguir a tabela com os medicamentos utilizados no tratamento.

Fonte de Pesquisas.
http://www.tdah.org.br/

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Relato *Fato real*

Minha Vida
Ele era uma criança levada, que não parava no lugar e não se concentrava em nada. Diziam que ele era hiperativo, mas pera aí? Como podia ser hiperativo uma criança que ao jogar videogame ou assistir um jogo do Flamengo na televisão ficava horas e horas parada sem ao menos piscar os olhos?
"Mal educado!!!!" " Sem limites!!!!" "Capeta!!!!" "Disperso!!!!" "Louco!!!" eram frases que ele comumente ouvia.
Ele sofria com isso, porém, sempre se considerou como os outros, pois tinha uma vida parecida com a dos seus amigos, mesmos hábitos, costumes, cultura, mas sempre fazendo as coisas muitas vezes sem pensar. Mesmo assim, ele não era somente defeitos, assim como perdia amigos facilmente, os recuperava com seu carisma e sua inteligência.
Inteligência que incomodava a muitos, pois não o viam estudar muito, se empenhar e mesmo assim colher como frutos, bons resultados... "Mas pera aí, ele nunca pode ser um bom aluno!" "Ele só pode estar colando".
Eis então que ele cresceu, a criança hiperativa mal educada virou um jovem. Ele, agora mais velho, continuava tendo muitos amigos, saía, se divertia e jogava muito bem futebol, algo em que definitivamente se concentrava e parecia até uma pessoa "normal"; ele era o capitão de seu time da escola, exercia toda sua liderança em quadra e se orgulhava muito disso.
Na sala de aula, parecia que sua liderança se tornava algo negativo, o fazia não ter forças para estudar, para prestar atenção, atrapalhava a turma, desconcentrava os professores e criava muitas inimizades. Inimizades essas que não acreditavam como ele podia obter bons resultados. E as vitimas de sua tenebrosa atitude sem limites? Ele não pode corresponder às expectativas.
Ele era o capitão do time, ele era querido.....
Ele era um menino problema; em sala de aula, ele era odiado.
Como sua vida não era feita só de futebol, ele foi campeão no campo, e foi derrotado fora dele; foi perseguido como um bandido sem direito a legítima defesa, afinal foi pego várias vezes em flagrante, com sua maligna hiperatividade e sua temível impulsividade.
Orgulhosamente, foi lhe dado o veredicto final, como um juiz que dá uma sentença a um réu, sua reprovação em matemática foi ovacionada pelos guardiões da boa conduta e da paz escolar, e sua conseqüente saída da escola como um início de um novo ciclo de alegria, sem ele, aquele menino, que jogava bem futebol, mas somente isso.
Ele chorou, perdeu seus amigos, sua escola, mas mais do que tudo isso, perdeu sua auto-confiança.
Ele já estava se tornando um adulto, e por meios do destino sua mãe conheceu um médico que tratava de um tal “déficit de atenção”. Seria tão somente o 445º tipo de tratamento para curar aquele garoto-problema, algo que até o mesmo já estava praticamente convencido que era.
Mandaram-lhe tomar Ritalina, um remédio ruim, que tira fome, e que lhe daria mais atenção e blá blá blá !!! Algo que ele já estava cansado de ouvir. Ele tomou a medicação sem crença nenhuma naquilo.
E o tempo foi passando, ele vivendo sua vida, em uma nova escola, procurando seu lugar no time de futebol do colégio...
Em 4 anos ele se tornou capitão do time. E mais, foi campeão vencendo a sua ex-escola; se formou como um dos melhores alunos da turma, passou para a faculdade que queria, tirando nota 10 na prova de matemática, a matéria que o fez passar um dos seus piores momentos ao ser reprovado.
Hoje ele está na faculdade. Ele ainda tem muito o que viver, com seu jeito hiperativo, desatento, mas agora controlado, sem deixar de ser ele mesmo. Ele vai vivendo, com o intuito de um dia poder mostrar que não era um bandido, um mal educado, nem um “sem limites”; era apenas uma pessoa diferente e, como todas outras pessoas diferentes, pode e deu certo na vida.
Hoje ele é feliz, tem uma namorada, estuda o que gosta, tem muitos amigos, sua família se orgulha dele e, acima de tudo, ele próprio sabe o que tem e vive feliz com a sua realidade.
Ele deseja que o que ele sofreu, outras pessoas não sofram um dia.
Ele?
Sou eu...
BetoContato através de betok@tdah.org.br

Depoimento de uma mãe.

A idéia de divulgar o TDAH surgiu quando eu descobri que meu filho de 9 anos, já no terceiro ano primário, através de uma Neuropediatra, que ao ouvir meu relato, e analisá-lo com um diálogo de uns 30 minutos, chegou facilmente ao diagnóstico, o que eu com estes três anos de convivência, que aliás sentia o problema, mas não sabia o que era. Quando bebê ele demorava muito para dormir. Ele sempre foi muito desorganizado, Desde o pré I, eu constatei que ele estava com dificuldades, mas como já tive na família irmãos que não conseguiram estudar também, eu pensava que ele não tinha mesmo cabeça para estudos, como costumavam dizer das pessoas que não conseguiam aprender. Comecei a investigar na internet, problemas com aprendizado e dificuldade de leitura e escrita, que é o que ele mais tem; a princípio apareceu a dislexia, que me parecia ser, mas com uma tomografia foi eliminada a suspeita. Passou por psicólogo, dois Neurologistas e nada. Na escola sempre fui chamada para ouvir reclamações que ele não fazia tarefas, era preguiçoso, não tinha vontade de aprender. E disto eu já estava cansada de saber, muitas vezes perdia a paciência, rezava muita para que Deus desse paciência para lidar com meu filho. Prometi a ele que o iria ajudar e encontrar o porquê da dificuldade que ele tem em aprender, ao invés de ficar só o criticando, cobrando, e dizendo palavras ríspidas. Eles sentem o problema, e sofrem com isso, pois quando o estava indagando sobre o aprendizado, fiquei bastante sensibilizada quando ele me relatou: “mãe eu nunca vou aprender como as outras crianças”, Nossa! Isso foi um choque para mim, pois comecei a notar que meu filho já estava ficando com a auto-estima lá embaixo.
Só o que me deixa muito triste, é saber que as professoras das escolas estão mal informadas à respeito de um fator que é de suma importância na área delas, e tanto a escola particular como as públicas, e estas últimas ainda caminham mais à passos lentos, e não tem a menor condição de lidar com este tipo de problema, pelo menos a curto prazo, a menos que seja feita uma revolução no ensino. Quando ele estava ainda no pré III, uma professora bastante despreparada e desqualificada, ligava no meio da aula, perto dos coleguinhas, para dizer ao pai dele que ele não estava fazendo a tarefa, ele me falou disso com muita mágoa, é o tipo que deveria procurar outra profissão, pois nem deveria ser chamada de professora, e sim de “coisa”.
E agora estou tomando medidas para ajudar meu filho, estou matriculando em uma escola particular, com menos aluno, já investiguei a escola se sabem deste problema e se têm condições de lidar com meu filho, e a professora é também psicopedagoga. Também já encomendei o livro “No Mundo da Lua”, do Dr. Paulo Mattos, que está a frente deste problema aqui no Brasil, e que Deus abençoe este trabalho dele, aliás, abençoe também esta minha amiga que abriu este blog, para que possamos aqui colocar nossas experiências e esperanças no tratamento do TDAH. Espero que mais pessoas possam estar aqui dando seu apoio, trocando experiências, no sentido de ajudar nossos filhos avançarem e superarem este problema.

Celia Telli.Convivi com este dilema e está na luta.enganjada a procura de apoio de pais e psicopedagogos em busca de solução para seu filho e de outras crianças.
(Mary Cely)30/11/2009.

sábado, 28 de novembro de 2009

TDAH: Um Depoimento

No último Congresso Internacional da ABDA, apresentei durante uma palestra um texto escrito por meu filho para a cadeira de filosofia do curso de economia da PUC-RJ. O texto, cuja avaliação implicava em nota, foi solicitado a cada aluno pelo professor da cadeira, com o objetivo de conhecer um pouco da trajetória pessoal da turma. Ele, meu filho, recebeu grau dez, fazendo com que todos nós chegássemos às lágrimas, inclusive o próprio professor que acabara de conhecê-lo.
A partir das inúmeras solicitações de cópias que tenho recebido do Brasil inteiro, decidi postar o texto aqui no site. No entanto, na condição de mãe, preciso fazer alguns comentários ligados ao texto que vocês lerão em seguida.
Em primeiro lugar, quero enfatizar que apesar de todas as dificuldades que enfrentamos naquela época, em função da falta de informação sobre TDAH por parte de algumas escolas, médicos, profissionais... talvez o pior obstáculo com o qual nos deparamos tenha sido a arrogância, a prepotência e a insensibilidade daqueles que se diziam educadores, mas que optaram por EXCLUIR covardemente o que desconheciam, O TDAH representado naquele momento pelo meu filho, para não terem que experimentar o desafio e a impotência de encarar as suas próprias limitações ou a ignorância que não ousa se superar pela busca do conhecimento.
Aos “terapeutas” que tanto insistiram na tese de que TDAH não existe, que era uma doença inventada pela Indústria Farmacêutica, que a medicação era absolutamente perigosa e desnecessária, que se tratava de “falta de limites”, culpa minha, complexo de Édipo, blá, blá, blá.... Se por um lado lamento o tempo perdido, por outro, agradeço-os por terem me dado à oportunidade de olhar nos seus olhos e perceber o quanto estavam equivocados, aprisionados no estreito universo daqueles que só admitem uma corrente de saber - a própria.
A escola, em especial aquela que sumariamente reprovou o meu filho por não conseguir “ficar atento e ser muito agitado”, ao coordenador que disse que “o conselho de classe era soberano para punir alunos que não se esforçam”... a todos que um dia tentaram atrapalhar o seu caminho, plagiando o poeta Mario Quintana, digo:
Eles passaram, ficaram no passado.Meu filho é que era passarinho, voa com sucesso rumo ao futuro.
Finalmente, meu afeto e eterna gratidão ao Prof. Paulo Mattos, grande amigo, por ter mostrado ao meu filho um caminho que ele já acreditava não existir e, ao Colégio A. Liessin pela forma acolhedora com que o recebeu, o que fez toda diferença para que ele pudesse provar que o sucesso era possível.
Iane Kestelman
Pesquisas internete

Como Avaliar

Se os itens de desatenção da parte A (1 a 9) E/OU os itens de hiperatividade-impulsividade da parte B (1 a 9) têm várias respostas marcadas como FREQUENTEMENTE ou MUITO FREQUENTEMENTE existe chances de ser portador de TDAH (pelo menos 4 em cada uma das partes).O questionário ASRS-18 é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A) para se fazer o diagnóstico. Existem outros critérios que também são necessários.
IMPORTANTE: Não se pode fazer o diagnóstico de TDAH apenas com os sintomas descritos na tabela! Veja abaixo os demais critérios.
CRITÉRIO A: Sintomas (vistos na tabela acima)
CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes desde precocemente (antes dos 7 ou 12 anos).
CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., no trabalho, na vida social, na faculdade e no relacionamento conjugal ou familiar).
CRITÉRIO D: Há problemas evidentes por conta dos sintomas.
CRITÉRIO E: Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
Fonte de pesquisas:http://www.tdah.org.br/

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

TDAH VIDEO :entrevista

Identificaçao

  • Crianças e AdolescentesO questionário abaixo é denominado SNAP-IV e foi construído a partir dos sintomas do Manual de Diagnóstico e Estatística - IV Edição (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiátrica. Você também pode imprimir e levar para o professor preencher na escola. Esta é a tradução validada pelo GEDA – Grupo de Estudos do Déficit de Atenção da UFRJ e pelo Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência da UFRGS. IMPORTANTE: Lembre-se que o diagnóstico definitivo só pode ser fornecido por um profissional.
    [
    SNAP - IV - Versão para impressão ]
    Para cada item, escolha a coluna que melhor descreve o(a) aluno(a) (MARQUE UM X):

    Nem um pouco
    Só um pouco
    Bastante
    Demais
    1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.




    2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer




    3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele




    4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.




    5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades




    6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.




    7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).




    8. Distrai-se com estímulos externos




    9. É esquecido em atividades do dia-a-dia




    10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira




    11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado




    12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações em que isto é inapropriado




    13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma




    14. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora”.




    15. Fala em excesso.




    16. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas




    17. Tem dificuldade de esperar sua vez




    18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas conversas / jogos).

TDAH VIDEO

Quadro clinico!

Sintomas em crianças e adolescentes

As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitadas ou inquietas. Freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida. Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos como se estivessem “ligadas” por um motor. Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar.

Elas têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. Elas são facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", isto é, vivem "voando". Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.). Como a atenção é imprescindível para o bom funcionamento da memória, elas em geral são tidas como "esquecidas": esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova, etc. (o "esquecimento" é uma das principais queixas dos pais). Quando elas se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse, conseguem permanecer mais tranqüilas. Isto ocorre porque os centros de prazer no cérebro são ativados e conseguem dar um "reforço" no centro da atenção que é ligado a ele, passando a funcionar em níveis normais. O fato de uma criança conseguir ficar concentrada em alguma atividade não exclui o diagnóstico de TDAH. É claro que não fazemos coisas interessantes ou estimulantes desde a hora que acordamos até a hora em que vamos dormir: os portadores de TDAH vão ter muitas dificuldades em manter a atenção em um monte de coisas.

Elas também tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Freqüentemente também apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer.
Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual. O TDAH não se associa necessariamente a dificuldades na vida escolar, embora esta seja uma queixa freqüente de pais e professores. É mais comum que os problemas na escola sejam de comportamento que de rendimento (notas).

Um aspecto importante: as meninas têm menos sintomas de hiperatividade-impulsividade que os meninos (embora sejam igualmente desatentas), o que fez com que se acreditasse que o TDAH só ocorresse no sexo masculino. Como as meninas não incomodam tanto, eram menos encaminhadas para diagnóstico e tratamento médicos.

Fonte de Pesquisas.

O que é TDAH

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Fonte de Pesquisas:
http://www.tdah.org.br/