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sábado, 27 de setembro de 2025

O autismo e a vida sexual




O autismo não interfere na capacidade de uma pessoa ter uma vida sexual satisfatória, mas exige uma abordagem diferente devido às sensibilidades sensoriais, dificuldades de comunicação e barreiras sociais. É crucial uma educação sexual adequada, o uso de materiais concretos e a comunicação aberta para que pessoas autistas compreendam os limites, o consentimento e a expressão de suas necessidades sexuais. Os principais desafios incluem a hipersensibilidade ao toque, a dificuldade em identificar e comunicar sentimentos sexuais, e a possibilidade de comportamentos sexuais inadequados por falta de educação. 

Desafios e Sensibilidades

Sensorial: A hipersensibilidade sensorial pode tornar o toque, o calor e até mesmo sons e secreções corporais durante a intimidade desconfortáveis ou dolorosos. 

Comunicação: Pode ser difícil expressar necessidades, desejos e entender os sentimentos sexuais próprios e alheios, levando a mal-entendidos. 

Comportamento Social: A falta de compreensão sobre a puberdade e as normas sociais pode levar a comportamentos sexuais inadequados, como masturbação em público ou investidas sexuais indesejadas. 

Educação e Suporte

Educação Sexual: É fundamental fornecer educação sexual com linguagem clara, materiais visuais (como histórias sociais, fotos, e figuras) e sem metáforas fantasiosas. 

Consentimento: Ensinar o conceito de consentimento é vital, deixando claro que ninguém pode tocar nas partes íntimas de outra pessoa sem permissão, e que a permissão deve ser dada e respeitada. 

Comunicação: Encorajar a comunicação aberta e direta sobre as necessidades sensoriais e sexuais ajuda a construir uma vida íntima mais satisfatória e a adaptar as práticas sexuais. 

Desenvolvimento da Sexualidade

Aspectos da Atração: As pessoas autistas se desenvolvem sexualmente como outras pessoas, podendo ter diversas orientações sexuais (heterossexual, homossexual, bissexual). 

Relacionamentos: Desenvolver relacionamentos românticos e sexuais é possível, mas pode requerer mais presença e compreensão das necessidades do parceiro por ambos os lados. 

Papel dos Profissionais e da Família

Abordagem Holística: Profissionais devem considerar as necessidades sexuais como parte integral do bem-estar da pessoa autista, e não limitá-las a um tratamento puramente fisiológico. 

Desmistificação: É importante desconstruir estereótipos e abordar a sexualidade com uma abordagem flexível e acolhedora, evitando a normalização de sentimentos de vergonha e culpa. 



Textos e imagens Google

A relação entre autismo e QI

 


A
relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Quociente de Inteligência (Q.I.) é complexa e não uniforme, contrariando mitos de que todos os autistas possuem deficiência intelectual ou altas habilidades. Na realidade, o autismo abrange um espectro de capacidades intelectuais, assim como a população em geral. 

Pontos-chave sobre autismo e Q.I.

Variação ampla: O espectro do Q.I. em pessoas autistas é diversificado. Algumas podem ter deficiência intelectual, enquanto outras têm inteligência na média ou até acima dela.

Deficiência intelectual: Cerca de 40% das crianças autistas podem apresentar algum nível de deficiência intelectual (Q.I. abaixo de 70). Nesses casos, o desempenho em testes pode ser desigual, com maior dificuldade em habilidades verbais do que em tarefas espaciais ou motoras.

Inteligência na média ou acima: Muitas pessoas autistas, principalmente aquelas com autismo leve (antiga síndrome de Asperger), têm inteligência dentro da média ou superior. Embora possam ter habilidades linguísticas preservadas, ainda enfrentam desafios sociais e de comunicação.

Altas habilidades: A "dupla excepcionalidade" ocorre quando um indivíduo autista também apresenta altas habilidades ou superdotação. Nesses casos, há talentos notáveis em áreas específicas, como matemática ou artes, o que desafia o sistema de saúde e educação a oferecer suporte adequado.

Habilidades cognitivas e pontos fortes: Pessoas autistas podem ter pontos fortes, como pensar de forma visual, memorizar informações rapidamente ou demonstrar hiperlexia (aprender a ler muito cedo). Os interesses intensos em áreas específicas também podem ser uma característica notável.

Desafios em habilidades cognitivas: Apesar de potenciais pontos fortes, indivíduos autistas podem ter dificuldades em raciocínio abstrato, integração social e compreensão verbal e social.

Limitações dos testes de Q.I.: O teste de Q.I. não é uma medida completa de inteligência, pois foca em resolução de problemas e adaptação. A inteligência é um conceito mais amplo, e a cognição social, por exemplo, é um aspecto importante que os testes tradicionais não capturam. 

Em resumo, a inteligência no autismo é um espectro tão amplo quanto o próprio transtorno. Não se pode generalizar a capacidade intelectual de uma pessoa autista com base em preconceitos, sendo necessária uma avaliação individual que considere os diferentes aspectos cognitivos e adaptativos. 



Imagens e texto: Google

Autismo não verbal

 


Autismo não verbal" refere-se a indivíduos no espectro autista que têm dificuldades significativas em usar a fala para se comunicar, podendo não falar nada ou ter vocabulário muito limitado. Contudo, isso não implica ausência de comunicação ou compreensão, pois estas pessoas frequentemente usam outras formas, como gestos, linguagem corporal e sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), como cartões com imagens ou dispositivos eletrónicos. 

Características principais

Comunicação: O uso da fala é inexistente, muito limitado, ou não significativo para a comunicação. 

Compreensão: A incapacidade de se expressar verbalmente não significa que a pessoa não compreenda o que é dito. 

Canais alternativos: A pessoa pode comunicar através de gestos, linguagem corporal, e/ou Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). 

Outras formas de comunicação: A CAA inclui o uso de símbolos, cartões de comunicação (como PECS), ou aplicativos que produzem voz a partir de símbolos selecionados. 

Importância do apoio

Estratégias de intervenção: É crucial que familiares e educadores usem estratégias que estimulem a comunicação e a aprendizagem, como a CAA. 

Não é um diagnóstico definitivo: O termo "não verbal" não é fixo; muitas crianças com autismo não verbal podem desenvolver a fala com intervenção precoce e adequada. 

Foco na inclusão: Ajudar o indivíduo a desenvolver suas formas de comunicação é essencial para a sua inclusão e qualidade de vida. 



Sinais e intervenção

Se notar que o seu filho ou aluno não está a atingir marcos linguísticos, procure um profissional, como um terapeuta da fala. 

A intervenção deve ser um trabalho conjunto com a família, adaptada às necessidades e interesses da pessoa, para potenciar a sua funcionalidade e independência. 


Imagens e textos:google

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Autismo e TDAH



 Autismo e TDAH são duas condições neurobiológicas distintas que podem coexistir na mesma pessoa (comorbidade), o que pode complicar o diagnóstico e o tratamento. Enquanto o autismo envolve dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos, o TDAH é caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz, é essencial uma avaliação por uma equipa multidisciplinar de especialistas. 

O que é o Autismo (Transtorno do Espectro Autista - TEA)?

Definição: Uma condição neurobiológica que afeta a comunicação e o comportamento. 

Características: Dificuldades na interação social e comunicação, e a presença de comportamentos restritos e repetitivos. 

O que é o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)? 

Definição: Um transtorno caracterizado por níveis excessivos de desatenção, desorganização e/ou hiperatividade-impulsividade. 

Características: Dificuldade de concentração, inquietação, e impulsividade. 

Autismo e TDAH: A Possível Coexistência (Comorbidade)

Comorbidade: É possível que um indivíduo tenha tanto autismo quanto TDAH simultaneamente. 

Impacto: A coexistência dos dois transtornos pode tornar o diagnóstico e o tratamento mais complexos. 

Diferenças na Concentração: Uma pessoa com TDAH pode ter dificuldade em manter a concentração em qualquer tarefa, enquanto uma pessoa com autismo pode ter um "hiperfoco" intenso em áreas de interesse específico, o que pode ser confundido com atenção, mas é um sintoma do TEA. 





Diagnóstico e Tratamento

Diagnóstico: Apenas um médico especialista pode diagnosticar o autismo, o TDAH ou a coexistência dos dois. 

Avaliação: O profissional analisará os sinais e sintomas relatados pelos pais e educadores para traçar um padrão de comportamento. 

Abordagem: O tratamento deve ser individualizado e pode envolver medicamentos, psicoterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e adaptações no ambiente.