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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tia ... deixa eu ser feliz?




Tia... deixa eu ser feliz?
Menino que pula corre e brinca
Êta menino levado à breca
É o que dizemos, mas em seu mundo.
Tudo é normal correr gasta energia
Acumulada gasta em brincadeiras
Faz parte de seu show tentar ser feliz
Criança que Deus abençoou


(Mary Cely)
Imagem do google

Universo TDAH

avaliação preliminar
para crianças/adolescentes

Tipo Desatento
testes para crianças/
adolescentes
avaliação preliminar
teste complementar

Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Presta pouca atenção a detalhes ou comete erros por falta de atenção ou descuido em atividades escolares ou de casa.
2. Dificuldade de manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
3. Com freqüência parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
4. Freqüentemente não segue instruções nem termina seus deveres escolares ou tarefas domésticas (isso não se deve a comportamento de oposição, nem de incapacidade de compreender as instruções).
5. Dificuldade em se organizar para fazer algo ou planejar com antecedência tarefas, atividades, etc.
6. Evita, antipatiza-se, reluta em fazer deveres de casa ou em iniciar tarefas que exijam esforço mental constante e por muito tempo.
7. Com freqüência perde coisas necessárias para tarefas escolares ou atividades lúdicas (brinquedos, lápis, livros, óculos, celulares ou outros materiais).
8. Distrai-se com muita facilidade com coisas à sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos, alheios à sua tarefa. É comum que pais e professores se queixem de que estas crianças parecem sempre “sonhar acordadas”.
9. Esquece coisas no dia-a-dia, compromissos, datas, etc.

Total de respostas "Sim":
(Se você responder de maneira afirmativa a 6 ou mais destas questões, é provável que você tenha TDAH)


Tipo Hiperativo/Impulsivo



Verifique em qual item você se encaixa: SIM
1. Move de modo incessante pés e mãos e/ou se remexe na cadeira.
2. Freqüentemente abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado.
3. Com freqüência corre ou escala móveis em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado (em adolescentes isso pode se restringir a uma sensação inquietação, de energia nervosa).
4. Tem dificuldade de brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer, como jogos, por exemplo.
5. Parece ser movido por um motor elétrico, sempre “a todo vapor, a mil por hora”.
6. Freqüentemente fala em demasia.
7. Responde precipitadamente, antes das perguntas serem concluídas. É comum responder a uma questão de uma prova sem ler a questão até o final.
Tem dificuldade em aguardar a sua vez (nos jogos, na sala de aula, em filas, etc.).

8. Interrompe freqüentemente os outros em suas atividades, brincadeiras ou conversas.

Total de respostas "Sim":
(É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características de forma crônica e desde pequena(o), para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH)


Tipo Combinado


É necessário que a criança ou o adolescente tenha 6 ou mais características de cada um dos 2 tipos acima, de forma crônica e desde pequena(o),

TDAH DIFERENTE? Nao! Inteligente ? SIM

O indivíduo que tem TDAH, é inteligente, criativo e intuitivo mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem 3 características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade (ou energia nervosa).

Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos. Comete erros por
falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiperconcentração.

É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e idéias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários...

A impulsividade domina seu comportamento. Pode falar, comer, comprar, trabalhar, ficar em salas de bate papo da Internet, beber, jogar... compulsivamente. Fala e/ou faz o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor.

Muda com facilidade de metas, planos... é comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.

O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética.

Apesar do TDAH atingir até 6% da população, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas conseqüências.

A falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando (comorbidades), a auto-estima fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo, sentindo-se muitas vezes um "estranho fora do ninho".

Fonte de pesquisas
http://www.universotdah.com.br/

domingo, 13 de dezembro de 2009

Baixa auto-estima compromete o rendimento e a satisfação pessoal

Tarefas como realizar relatórios minuciosos, analisar balancetes com atenção a cada vírgula e fazer planejamentos cuidadosos podem ser um verdadeiro castigo. A pessoa não consegue se concentrar, acaba se distraindo por qualquer coisa - o barulho do vento sibilando na cortina ou o tic-tac do relógio de mesa podem ser o suficiente - e no final se sente cansada e incapaz de fazer o trabalho que lhe foi confiado. O golpe na auto-estima é certeiro e tende a comprometer bastante o desenvolvimento profissional.

Isso pode fazer com que o portador tenha uma avaliação sempre negativa de si, sub-avaliando as suas qualidades e superdimensionando as deficiências. O resultado é um desempenho profissional e acadêmico aquém da capacidade e uma sensação constante de frustração.

Hoje aposentada, a ex-funcionária pública Ângela Magalhães teve sorte de já aos 18 anos passar em um disputado concurso público e desfrutar da cômoda estabilidade do emprego. Nunca teve que se preocupar para se manter no trabalho e realizava suas tarefas, a maioria delas referentes a burocracias de escritórios, sem grandes problemas.

- Nunca tive nenhuma dificuldade no meu trabalho, e acho que me saía muito bem em tudo o que eu realizava. Mas a verdade é que eram em geral atividades que não requeriam muito esforço ou concentração. Eram serviços simples que eu fazia corretamente.

Como a maioria das mulheres, ela apresenta predomínio dos sintomas da forma desatenta da doença - prestar pouca atenção em detalhes e cometer erros tolos, dificuldade de lembrar nomes e endereços, problemas para exercer atividades que exijam concentram por tempo prolongado - e passou a vida inteira com um sério problema de auto-estima por não conseguir realizar tarefas cotidianas: tinha grande dificuldade de "acordar" e se "ativar" pela manhã e, aos olhos dos familiares, parecia ter preguiça em tempo integral:

- Passei a minha vida inteira ouvindo meu pai me dizer que eu era "uma carga de preguiça". Mas eu sabia que o que eu tinha não era preguiça, só não sabia o que era. Me sentia muito frustrada por não conseguir realizar coisas simples nas quais as amigas da escola não encontravam qualquer dificuldade.

O diagnóstico de Ângela foi tardio. Ela só descobriu agora, aos 46 anos, que tem TDAH e está passando pela fase de fazer uma reavaliação completa da sua vida.

- Eu nunca realizei um trabalho, uma atividade que me deixasse realizada pessoal e profissionalmente por que sempre havia algo em mim que não deixava e eu não sabia o que era. Quando fiz um teste de QI e recebi o resultado - ela tem QI acima da média segundo teste neuropsicológico realizado em centro especializado - foi um inferno. Isso só reforçou a tese do meu pai de que eu não passava de uma preguiçosa e que não conseguia sucesso em nada por pura falta de vontade.

Ângela agora começou a fazer tratamento e comemora as pequenas vitórias que já está colecionando no dia-a-dia:

- Eu nunca conseguia me lembrar de endereços, números de telefone ou compromissos. Sempre me esquecia, me confundia e me atrapalhava toda. Sempre que tinha que ir a algum lugar lia e relia o tempo todo o endereço e me esquecia segundos depois. Tinha que ficar relembrando a cada instante. Mas outro dia fui à farmácia e havia anotado o endereço em um pedaço de papel que coloquei na minha bolsa, um hábito antigo. Quando estava na rua certa, automaticamente fui pegar o papel para ver o número quando "plim", como num passe de mágica, me lembrei sem precisar olhar o papel. Quem não sabe o que é sofrer de TDAH e ser chamada de "carga de preguiça" a vida inteira pode não entender, mas poucas vezes me senti tão feliz. A sensação que tenho é a de que eu fui concebida novamente agora, e que a minha vida vai recomeçar. E daqui para frente vai ser muito melhor - comemora, acrescentando que já tem um teste vocacional marcado e que pretende o quanto antes começar a fazer tudo o que passou a vida inteira tentando e não conseguia.

http://www.tdah.org.br/

O preço do esquecimento

- Logo que terminei a faculdade de direito fui fazer a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para obter o registro profissional. Fui muito bem na primeira fase das provas e fiquei em segundo lugar, com chances de ficar em primeiro no cômputo geral. Só que eu simplesmente me esqueci da segunda fase da prova e não fui fazer o exame. Não preciso dizer que isso atrasou toda a minha vida, já que tive que fazer a prova no ano seguinte - relembra outro advogado, Jeremias Chaves, que teve o diagnóstico realizado há 4 anos e hoje já consegue conviver melhor com o problema.

-Nunca consegui me lembrar de nada e já perdi compromissos importantes por causa do TDAH. Na época eu não sabia que tinha a doença. Familiares e amigos viviam dizendo que eu era uma desorganizada e que não conseguia ordenar minhas coisas. Tanto falaram que eu "tinha que ter uma agenda e escrever todos os meus compromissos para não esquecer" que acabei jogando a toalha e comprei uma - conta a administradora Raquel Siqueira, para logo em seguida finalizar, entre irônica e resignada - Mas aí eu me esquecia de olhar na agenda os meus compromissos.

Segundo Paulo Mattos, médico psiquiatra e também um dos fundadores da ABDA, o esquecimento com freqüência é a principal queixa de pacientes adultos com TDAH:

- Apesar da desatenção ser o núcleo do transtorno (e inclusive dando nome a enfermidade), ela com freqüência não é a queixa principal, que tende a ser o esquecimento de inúmeras coisas na vida cotidiana. A memória depende do perfeito funcionamento da atenção para que os processos de aquisição, armazenamento e recuperação de material possa ocorrer. Surpreendentemente, alguns adultos com TDAH têm memória excelente, apesar de apresentarem todos os demais sintomas do transtorno, como desatenção, desorganização, impulsividade, intolerância a contextos monótonos e repetitivos e falta de planejamento - esclarece Paulo Mattos.


Impulsividade é um sintoma freqüente

Quando desconhecido e não controlado, o TDAH pode ser um inimigo perigoso. Um dos sintomas mais freqüentes da doença, sobretudo nos homens, é a impulsividade, que nem sempre é bem vista nos sóbrios e controlados escritórios onde vigoram as impiedosas regras estabelecidas pelos gerentes de recursos humanos. Um ato impensado pode representar a diferença entre ganhar a tão sonhada promoção ou ir para a temida zona de fritura - aquela em que a pessoa se sente um pária dentro da empresa e vê suas atribuições e responsabilidades diminuindo gradativamente, até que recebe o bilhete azul ou toma ela mesma a iniciativa de pedir demissão.

O executivo Cláudio Linhares, que a vida inteira foi conhecido entre os amigos e familiares como uma pessoa de pavio-curto, conta que já passou por uma situação bastante embaraçosa no início da carreira, ainda antes de saber que era portador do TDAH. Recém saído da universidade e pouco afeito aos salamaleques da diplomacia dos grandes escritórios, ele estava passando por um programa de avaliação periódica, no qual o funcionário era sabatinado a cada quanto por seus superiores e recebia o resultado do seu desempenho no período, que poderia vir acompanhado tanto de uma promoção quanto de uma dura reprimenda. Ciente de que havia realizado um bom trabalho, para ele a promoção que receberia não era mais do que merecida. E não fez a menor questão de disfarçar isso:

- Os meus três chefes que estavam responsáveis pela minha avaliação me chamaram para uma reunião, me comunicaram que estavam muito felizes com o meu trabalho e que decidiram me promover. Me promoveriam a um nível acima na hierarquia da empresa. Naturalmente esperavam que eu demonstrasse estar muito contente com o "presente" que estavam me dando.

Pois a reação de Cláudio nada teve da previsível gratidão esperada pelos três inquisidores que estavam à sua frente. Exibindo um ar de arrogante indiferença, ele comentou que achava a promoção que lhe foi proposta não somente merecida, como também insuficiente.

- Sem pensar muito, aliás, sem nem pensar nada, eu disse que achava que meu desempenho havia sido superior a gratificação que eles estavam me dando, e que deveriam me promover dois níveis de uma única vez, ao invés de um. O constrangimento foi geral. E então eles me explicaram, tentando manter um tom cordial apesar de estarem visivelmente contrariados, que isso não poderia ser feito, pois deveria ser seguida a ordem hierárquica do escritório.


Arrependimento

Pacientes, ainda que nada satisfeitos, os chefes falaram que, se fossem excessivamente generosos com um único funcionário, isso poderia criar um clima desagradável com os outros companheiros de trabalho e as reclamações e ciumeiras seriam inevitáveis. Não satisfeito em ter criado toda essa saia-justa, Cláudio ainda arrematou em grande estilo:

- Eu disse que isso não era problema meu e que não seria justo que eu fosse penalizado por questões burocráticas se o meu desempenho me qualificava para o posto - o que só serviu para que os superiores passassem, de constrangidos e perplexos, a irritados com o que foi interpretado como uma grande demonstração de ingratidão.

- A situação foi toda muito desagradável. Agora eu sei que se tivesse me controlado poderia ter obtido um resultado muito melhor nesse episódio da promoção. Me arrependo da minha atitude, mas ainda hoje penso que não estava errado na minha reclamação, apenas aquela não era a maneira mais indicada para me expressar - completa Cláudio, dizendo que atualmente já consegue domar sua impulsividade no ambiente de trabalho. Ele afirma que o tratamento médico e os medicamentos foram fundamentais para que conseguisse controlar a enfermidade e evitar novos problemas no escritório.


http://www.tdah.org.br/

Chefe, A culpa não é minha...

Muitas pessoas são portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção e não sabem, o que pode comprometer bastante o desenvolvimento acadêmico e profissional

Por Rafael Alves Pereira* - rafa_alves@hotmail.com


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma enfermidade ainda pouco conhecida pelo grande público e que afeta centenas de pessoas, sendo que a maioria delas não tem a menor idéia de que sofre do problema. Os sintomas podem variar de um indivíduo para outro, mas de forma geral costuma-se dizer que as pessoas que sofrem deste transtorno "vivem no mundo da lua", nunca prestam atenção em nada, têm dificuldade de se lembrar de coisas triviais e não conseguem se concentrar ou manter a atenção em alguma atividade por muito tempo. A enfermidade freqüentemente vem associada a uma inquietude constante, que lembra aquele velho ditado que diz que a pessoa está com "bicho-carpinteiro pelo corpo": não consegue parar quieta um minuto, fala o tempo toda, está sempre em ritmo acelerado, é impulsiva e foge de atividades monótonas e repetitivas.

Quem sofre disso sabe o quanto o TDAH, que ainda é sub-diagnosticado no país, pode trazer problemas para a vida profissional e acadêmica. Muitas pessoas têm seu desempenho no trabalho sensivelmente diminuído e não conseguem desenvolver todo o seu potencial, o que freqüentemente pode causar problemas de auto-estima e atritos desnecessários entre os companheiros de escritório.

O advogado Leandro Cariello, atual vice-presidente e um dos fundadores da ABDA (a Associação Brasileira de Deficiência de Atenção), é portador do TDAH e conta que já teve problemas antes de saber que apresentava o transtorno e começar a se tratar.

Esquecer compromissos é uma queixa freqüente dos portadores da doença, pois a memória fraca é um dos sintomas mais presentes do transtorno. No ambiente profissional, o esquecimento de um compromisso importante pode ser interpretado como falta de seriedade e de profissionalismo, colocando em cheque o prestígio e o reconhecimento profissional. As conseqüências podem ser sérias, variando desde a perda de um polpudo contrato a um enérgico puxão-de-orelhas da chefia. Ir para o cadafalso e passar a engrossar a fila do seguro desemprego também é uma possibilidade que sempre ronda aqueles que não conseguem organizar a agenda, planejar compromissos com antecedência e são adeptos do ditado "por que fazer hoje o que posso deixar para amanhã ou depois de amanhã". Típico de quem sofre de TDAH.

http://www.tdah.org.br/