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quinta-feira, 18 de março de 2010

TDAH - Neurobiologia da Hiperatividade e Atenção


De 4 décadas para cá, as hipóteses causais do TDAH foram desde causas singulares como fatores dietéticos e exposição ao chumbo até o que se pensa hoje do TDAH como um transtorno complexo, multifatorial e causado pela confluência de inúmeros fatores de risco como o genético, ambiental, psicossocial e biológico. Estudos de neuroimagem tem mostrado alterações patológicas tanto de cunho estrutural como funcional em circuitos fronto-subcorticais-cerebelares.
Muitas das discussões sobre o diagnóstico do TDAH se originam da dificuldade de se replicarem os resultados dos inúmeros estudos sobre as diferenças no funcionamento do cérebro entre os portadores de TDAH e os não-portadores.
Uma área recente de pesquisa tem focado alteração na transmissão dopaminérgica nos gânglios da base.
Este foco na transmissão dopaminérgica alterada baseia-se nos efeitos clínicos do metilfenidato e anfetamina, ambos psicoestimulantes e que aumentam a concentração endógena de dopamina na fenda sináptica pela inibição do transportador de dopamina (DAT). Suporte para esta hipótese é dada por estudos de MRI – ressonância magnética estrutural mostrando o volume cerebral em crianças com TDAH, incluindo o nucleo caudado e cortex pré-frontal direita, regiões receptoras dopaminérgicas da substância nigra e tegmento ventral no cérebro medial.
Hiperatividade motora é sintoma proemintente do TDAH. Estudos clínicos relatam de longa data a relação entre transmissão dopaminérgica e hiperatividade.
O psiquiatra Dr Martin Teicher, PhD da Universidade de Harvard, e sua equipe, mediram a atividade motora durante testes cognitivos em meninos com TDAH. Eles observaram que o grau de atividade motora poderia estar relacionada ao fluxo sanguíneo nos gânglios da base e cerebelo.
Dr Teicher e sua equipe desenvolveram um novo método de ressonância magnética, a T2 relaxometria, para acessar indiretamente o volume sanguíneo do estriado (caudado e putamen) de meninos de 6 a 12 anos em condições basais. As crianças completaram o teste computadorizado de vigilância enquanto um sistema com raio infravermelho capturava e salvava todos os movimentos dos meninos. Os achados serviram para se determinar se havia associação entre as medidas da relaxometria e a capacidade de inibição da atividade motora durante a realização de testes monótonos mas obrigatórios.
Meninos com TDAH tiveram medidas mais altas pela relaxometria no putamen bilateralmente do que o grupo controle. Observou-se estreita correlação com a capacidade da criança ficar parada sentada e seu rendimento ao cumprir um teste computadorizado de atenção.
Tratamento diário com metilfenidato mudou significativamente os resultados da relaxometria no putamen em crianças com TDAH. As alterações se mostratam relacionadas ao fato do metilfenidato estar ou não sendo usado.
O TDAH pode estar intimamente ligado a anormalidades funcionais no putamen, totalmente envolvido na regulação da atividade motora.
Dr Teicher examinou varias áreas cerebrais enquanto os sujeitos realizavam uma atividade básica visuo-motora de resposta. Foi observado o comportamento motor durante o teste. Além do putamen, foi estudado o caudado e o tálamo. O putamen mostrou intima relação com o comportamento motor, ao contrário do caudado e do . O metilfenidato produziu efeitos consideráveis sobre atividades de atenção e cotálamo
Ele também aumentou o tempo gasto imóvel em 126%.

http://www.evelynvinocur.com.br/.
Imagem do google

Um comentário:

  1. Boa tarde, Mary Cely! Te visiyei mais uma vez e desta feita levo comigo alguns de seus textos. Isto porque esta semana começo a trabalhar com uma criança com TDAH + transtorno de ansiedade.Seus textos me ajudarão a orientar pais e professores. Desde já, obrigada.

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