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segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Fonoaudiologia e o TDAH


A FONOAUDIOLOGIA E O TDAH
A principal característica do TDAH ,é um padrão de desatenção e/ ou hiperatividade.

A desatenção ,ou falta de concentração, podem manifestar-se em várias situações, sejam elas escolares, profissionais ou sociais.

A hiperatividade e a impulsividade, causam tantos prejuízos quanto a desatenção.

Esses indivíduos, em sua maioria, têm índices de QI acima da média, levando a família a não entender, como é possível ser tão inteligente em certos aspectos e tão desinteressados nos estudos.

Todos os sintomas, certamente estarão presentes antes dos 7 anos de idade ,mas infelizmente quase nunca são diagnosticados precocemente.

É mais comum que isso aconteça ,durante as primeiras séries escolares ,ou quando encaminhados ao médico especialista por algum outro profissional da saúde (fonoaudiólogo, psicólogo ,etc).

Relaciono a seguir, alguns transtornos que poderão acometer o TDAH, tratados por fonoaudiólogos.

DISLALIA—É a troca ,omissão ou simplesmente distorção de fonemas na linguagem falada.

Vale ressaltar que a criança hoje, deve ter a linguagem correta até os 4 anos de idade.(Devido a cobranças sociais e escolares antecipadas na Atualidade).

A dislalia do TDAH ,é exclusivamente funcional ou seja, aquela em que se descarta qualquer alteração ou má formação orgânica.

Para se adquirir padrões corretos de fala ,a criança ,ouve, repara, e se corrige automaticamente, a medida que desenvolve a linguagem. (A compreensão é anterior )

O indivíduo portador de TDAH , com hiperatividade ou não, tem deficiência na atenção ,e , sem a mesma, em alguns casos , a aquisição da fala fica prejudicada.

O dislálico é fluente ,ele fala com desenvoltura ,mesmo que seja incompreensível. A principal queixa da família é que ele parece falar em outra língua.

Na verdade ,ele acredita que fala como ouve.

Daí a necessidade de só falar de forma correta , para que se processe o feedback auditivo.

Dislexia - É um distúrbio específico da linguagem, caracterizado pela dificuldade ou incapacidade de decodificar (compreender) palavras escritas.

A dislexia é uma alteração da leitura ,que certamente estará presente no indivíduo dislálico não tratado até a alfabetização.

Existem maiores e menores graus de comprometimento, em se tratando de dislexia.

Na cabeça do disléxico ,os símbolos gráficos que compõem a leitura ,não fazem nenhum ou pouco sentido.

Acredita-se que isso possa estar também relacionado ao desenvolvimento psicomotor, (Que deveria estar pronto,antes do aprendizado da leitura e da escrita).

Na dislexia ,encontra-se comprometida a consciência do eixo corporal e a lateralidade. Esse indivíduo vai confundir-se eternamente com direita e esquerda por exemplo.

A causa primária da dislexia é a relação espacial alterada, fazendo com que a criança não consiga decifrar satisfatoriamente os códigos da escrita (ler).

Nem todo distúrbio de aprendizagem é dislexia.

Para se ter um diagnóstico de dislexia faz-se necessário uma avaliação cuidadosa ,geralmente por feita por uma equipe multi-disciplinar.

Essa equipe terá a função básica de eliminar ou apontar outras causas responsáveis pela não aquisição da leitura.

O TDAH , pode apresentar dislexia em sua forma total ou simples distúrbio no aprendizado da leitura.

A escrita e a leitura ,estão intimamente ligadas, porém uma , pode estar comprometida e a outra não.

DISGRAFIA- . É uma deficiência na linguagem escrita , mais precisamente na qualidade do traçado gráfico , sem comprometimento neurológico e/ou intelectual.

Nas disgrafias, também encontramos níveis de inteligência acima da média ,mas por vários motivos ,apresentam escrita ilegível ou lenta.

A ‘letra feia’ (disgrafia) está ligada à dificuldades para recordar a grafia correta para representar um determinado som ouvido , ou elaborado mentalmente.

A criança ,escreve devagar ,retocando as letras , e realizando de forma inadequada as uniões entre as mesmas.

Normalmente as amontoa ,com o objetivo de esconder os erros ortográficos.

Assim como a dislexia ,a disgrafia também está relacionada à má organização de espaço temporal, fazendo com que uma organização de caderno, por exemplo, seja ‘inexistente’.(usa espaços inadequados entre as palavras, margens inexistentes, letras deformadas, escrita ascendente ou descendente ,etc).

DISORTOGRAFIA- Tanto a disgrafia ,quanto a disortografia, são alterações da linguagem escrita.

Essas duas alterações, podem estar presentes num mesmo indivíduo, mas não é via de regra.

Na disortografia, a criança escreve nos espaços certos , a caligrafia é clara ,porém cheia de erros ortográficos.

Antes de se fazer um diagnóstico de disortografia, deve-se avaliar com cuidado o grau de escolaridade . No processo educacional, dependendo da série ,vários erros ortográficos serão permitidos.

A disortografia é a incapacidade de aprender a usar os processos gráficos para representar na escrita a linguagem oral.

DISCALCULIA- A discalculia, é a dificuldade ou a incapacidade de realizar atividades aritméticas básicas, tais como quantificação, numeração ou cálculo.

A discalculia é causada por disfunção de áreas têmporo–parietais, muito compatível com o exame clínico do TDAH.

Vale lembrar que alguns indivíduos têm menos aptidão para matemática do que outros, e nem por isso pode-se diagnosticá-los como se tivessem discalculia.

A discalculia está quase sempre associada à quadros de dislexia e do TDAH. (onde se encontram indivíduos com QI acima da média.)

Eliana de Souza Alves Mancini
Fonoaudióloga


http://www.tdah.com.br/paginas/gaetah/Boletim1.htm

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