Fatores Genéticos
Os fatores genéticos parecem ter um papel bastante relevante na origem do TDAH. As pesquisas são concordantes e mostram que a prevalência de TDAH é bem maior em filhos e familiares de pessoas com TDAH em relação a pessoas sem o problema e que a herdabilidade média do TDAH é estimada em 76%.
Estudos usando famílias e casos de gêmeos e adoção estabeleceram as bases genéticas do TDAH, apoiando a contribuição genética para o surgimento do transtorno. Estudos verificaram que 60% das crianças com TDAH tinham um dos pais com o transtorno, que a probabilidade da criança ter o TDAH aumenta em até oito vezes se os pais também tiverem o problema; que entre familiares de pessoas com TDAH o risco de se ter o transtorno era cinco vezes maior que o de pessoas sem história familiar; que apesar de não haver diferenças importantes na incidência de TDAH entre pais e irmãos de filhos adotivos comparados a pais e irmãos da população controle, havia um padrão familiar de TDAH entre os pais e irmãos biológicos de crianças com TDAH.
Anormalidades cerebrais
Muitos estudos de imagem feitos no cérebro mostraram evidências de disfunção em pessoas com TDAH (no córtex pré-frontal, núcleos da base, cerebelo e outras).
Fatores ambientais
Baixo peso ao nascer (menos de 1.500 g) confere um risco 2 a 3 vezes maior para TDAH, embora a maioria das crianças que nascem com baixo peso não desenvolva o transtorno.
Embora o TDAH esteja correlacionado com tabagismo na gestação, parte dessa associação reflete um risco genético comum.
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