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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

TDAH E ADOLESCÊNCIA: UM DESAFIO PARA OS PAIS

 




Grande parte das crianças diagnosticadas com TDAH chegam à adolescência com o transtorno. Sintomas de TDAH na adolescência são muito similares aos da infância: distração, desorganização, falta de concentração e impulsividade seguem presentes.


Mudanças hormonais, vida social e falta de controle dos pais entram no jogo: como agir daqui para frente?


Como o TDAH afeta a vida do meu filho adolescente?


Não existe um adolescente padrão com TDAH. Os sintomas variam conforme gênero, idade e tipo de TDAH, e podem mudar de acordo com a situação familiar, apoio dos amigos e outros transtornos dos quais possam sofrer.


Contudo, em termos gerais, as notícias são boas: adolescentes tendem a apresentar menos hiperatividade do que as crianças1. Mas, como surgem as questões hormonais e as demandas da escola aumentam, alguns sintomas podem se agravar.


Por causa das dificuldades com concentração e atenção, a maioria pode ter problemas na escola. As notas serão afetadas, especialmente se seu filho não estiver em tratamento. Não é incomum que esqueçam as tarefas, percam livros e cadernos ou fiquem entediados com as aulas. Eles também podem ficar irrequietos e interromper professores e colegas, impacientes para prosseguir com as lições.


Alguns dos mais notáveis sintomas nos adolescentes com TDAH estão relacionados ao déficit nas funções executivas, a habilidade cerebral de priorizar e administrar pensamentos e ações. Em outras palavras, a função executiva permite que os indivíduos prevejam consequências em longo prazo, façam planejamentos, avaliem progressos e mudem planos, se necessário. Além das dificuldades executivas, os jovens com TDAH podem também sofrer de intolerância à frustração, ter respostas emocionais exageradas ou até imaturas para a idade.2


Vamos passar por alguns dos mais típicos problemas enfrentados e lhe ajudar a encontrar a melhor solução.


Vida acadêmica: como dissemos, notas podem ser prejudicadas, bem como o relacionamento com professores e colegas.


Como você pode ajudar: garanta que seu filho tenha acesso a professores particulares ou colegas capazes de orientá-lo. Ajudar seu filho a se organizar é crítico aqui, seja construindo estruturas em casa (alarmes, lembretes, apps, quartos de estudo) ou contratando o serviço de um coach. O que você precisa saber é que sua presença será necessária para orientar seu filho na hora de dizer o que deve ser feito. Presumir que eles farão algo não dará muito certo.


Relacionamentos: quase metade dos adolescentes com TDAH manifestam dificuldades em se relacionar com os outros. Pesquisas apontam que eles tendem a criar menos amizades recíprocas e, infelizmente, têm mais chances de serem rejeitados pelos colegas. Por isso, são mais propensos ao bullying – sejam eles as vítimas ou os agressores.3


Como você pode ajudar: a questão mais importante é sempre saber com quem seu filho está e encorajá-lo a discutir suas amizades, dificuldades e medos com você ou outro adulto de confiança. Também é importante estimular diferentes atividades extracurriculares, que ofereçam outros grupos de apoio e redes de confiança. Se, mesmo com diversos grupos diferentes, seu filho ainda tiver dificuldade de ter amigos, considere buscar ajuda de um profissional capaz de ensiná-lo habilidades sociais.


Lidando com as emoções: todos sabemos que a adolescência é uma montanha-russa emocional, mas, no caso do TDAH, a regulação emocional é afetada, o que resulta em “altos” ainda mais altos e “baixos” ainda mais baixos. A impulsividade de um adolescente com TDAH pode se tornar mais difícil quando afeta a capacidade de lidar com a frustração. É muito dolorido para eles – e para a família, é claro.


Como você pode ajudar: ajude seu filho a desenvolver estratégias emocionais. Pratique situações possíveis e simule respostas com ele. Promova, em sua família, o pedido de desculpas após terem se excedido. Ensine ao seu filho, através do exemplo, como é importante voltar atrás sem se sentir menor por isso. Considere, também, a terapia cognitivo-comportamental – ela é muito eficiente para problemas de inconstância.


Comportamentos de risco: pesquisas mostram que adolescentes com TDAH tendem a fumar, beber e usar drogas ilícitas mais cedo do que crianças sem TDAH3. Posteriormente, eles atingem níveis elevados no uso de substâncias químicas e problemas ligados ao alcoolismo. Eles também tendem a iniciar suas vidas sexuais mais cedo e têm mais riscos de praticarem sexo sem proteção. Por isso, têm taxas mais altas de doenças sexualmente transmissíveis.


Como você pode ajudar: a regra básica é conversar com seu filho sobre os riscos e sobre como ele se sente a respeito de drogas, sexo e bebidas. Tenha regras, é claro, mas não a ponto de privar seu filho de conversar com você. Porém, o mais importante aqui é saber onde o adolescente está e com quem está. Por isso, é crucial que você encoraje atividades extracurriculares que promovam saúde e bem-estar para reduzir o tempo sem estrutura e sem supervisão. Esportes, clubes de leitura, jogos, cinema e outros grupos que promovam saúde mental e física serão o melhor apoio para o seu filho seguir seguro, longe de riscos sérios.


Fonte:


1 PARENTING TEENS WITH ADHD. THE NATIONAL RESOURCE ON ADHD. Disponível em: <http://www.chadd.org/Understanding-ADHD/For-Parents-Caregivers/Teens/Parenting-Teens-with-ADHD.aspx>. Acesso em: 31 de agosto de 2018.



http://focustdah.com.br/2019/04/08/tdah-e-adolescencia-um-desafio-para-os-pais-2/

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