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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

TDAH XPreconceito [2]

No tocante ao PRECONCEITO, um dos alvos mais atingidos é a FIGURA DA MÃE, que é cobrada pelo marido em relação ao desajuste do filho ou da filha, que se for T.D.A.H. desatento, não quer nada com nada, a culpa é da mãe. Em se tratando de um T.D.A.H. hiperativo-impulsivo ou tipo combinado, também é a mãe a responsável por não saber dar limites e educar o seu desastroso filho ou filha.Se vai mal na escola, a mãe novamente é a responsável pelo insucesso do filho ou filha, pois não cobra do mesmo esforço e responsabilidade.Quanto aos parentes próximos, alegam que a mãe não sabe educar o seu filho.Na escola é a mãe que recebe as intimações para conversar sobre o filho, que esta criando problemas com professores, colegas, etc. Isto prossegue, numa verdadeira via crucis, até a avó entrar na cena, alegando, que em sua época as coisas eram resolvidas de outras formas, dizendo que isto é falta de umas PORRADAS, pois cacete não é santo, mas faz milagres. Parece até que este filho só tem mãe, porque a figura do pai encontra-se fora do contexto desta família, em termos de cobranças. Os vizinhos aconselham a procurar uma sessão de DESCARREGO ou ouvir o que os ORIXÁX tem para dizer. Por aí, a mãe trilha numa verdadeira agonia, sendo responsabilizada por todos ônus, que o filho T.D.A.H. contabiliza. No final, quando procura um profissional para cuidar de seu filho, corre o risco de ouvir do profissional que seu filho não tem nada, e que deveria por LIMITES ao mesmo e aprender a ser mãe, pois esta a procura de um bode expiatório para justificar a sua incompetência como mãe. E quando o diagnóstico é confirmado, vem outra tormenta, que é convencer a avó, tios, vizinhos, e o pai, que a maioria das vezes, também é T.D.A.H. e cheio de co-morbidades, dentre elas a de opositor desafiador, de que o seu filho precisa de tratamento. Neste momento, o peso da responsabilidade, que preconceituosamente, foi depositada na pobre coitada da mãe, já é suficiente para que a mesma tenha no mínimo uma depressão.

Outro aspecto, que sempre se faz necessário entender, é que a repercussão e o impacto do T.D.A.H.na vida familiar, social, afetiva, acadêmica e profissional do individuo, é de tal importância, que não podemos permitir, que milhares de pessoas, que não tiveram a oportunidade de um DIGNÓSTICO e TRATAMENTO, por puro preconceito, venha ter uma perspectiva de vida sombria ou duvidosa.

Analisando a repercussão do T.D.A.H. na vida acadêmica, entendemos o sofrimento dos pacientes em decorrência do preconceito de uma forma global. Mas é justamente na escola, que deveria ser um ambiente seguro, que representasse a extensão do lar, é que estas crianças sofrem com o preconceito, pois exportas as criticas que partem de todos os lados, estas pequenas criaturas, começam a fazer um juízo terrível do aprendizado, que deixa de ser um processo prazeroso, para se constituir numa verdadeira tortura. Por outro lado, a família, que cobra um rendimento destas crianças, incompatível com sua condição de produzir, se não forem tratadas, em decorrência de sua distratibilidade, hiperatividade e impulsividade, levando estas crianças a perda de sua auto-estima, que somados as criticas de professores, que de um modo geral, não tem o menor conhecimento sobre o assunto, a pressionar ainda mais estas crianças, levando-as cada vez mais ao insucesso acadêmico e a perda do interesse em aprender, tornando o seu futuro pouco promissor.

Fonte de Pesquisas
http://www.tdah.com.br/
Irineu Dias
Clínica Médica

Um comentário:

  1. "Fuçando na net", achei essa Cartilha que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Campo Verde/MT , que achei muito legal !


    A Compartilho com vocês!

    http://www.docstoc.com/docs/7334698/TDAH-para-professores

    http://lucianicordeiro.blogspot.com/2010/05/cartilha-tdah-para-professores.html

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